Ontem, dia 28 de Março, 2011, reunidos em Assembléia geral de Estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB, campus de de Vitória da Conquista, nós estudantes de diversos cursos, História, Administração, Filosofia, Agronomia, Engenharia Florestal, Geografia, Pedagogia, Direito, Medicina…resolvemos denunciar à comunidade regional e a Bahia todo um processo de descaso, precarização e desvalorização do Ensino Superior Público praticado pelo governo Wagner, até porque até este momento não se tem proposta concretas e viáveis para atendimento de pauta conjunta de reivindicações apresentadas pelos docentes, discentes e técnicos administrativos. Objetivamos fazer uma análise-crítica em busca de identificar e problematizar os principais aspectos da precarização do ensino superior na Bahia e no Brasil frente à ideologia neoliberal, se propôs, entre outras frentes de mobilizações, hoje, dia 29 de Março, a partir das 7:00 horas da manhã, uma intensa atividade em “Defesa da Universidade Pública” na ponte que dá acesso a Universidade do Sudoeste, culminado em uma Assembléia Geral, a partir da 9:00horas. É bom que se diga que esta mobilização se dará todo o dia no Campus da UESB Conquista, como também em Jequié e Itapetinga. Estamos assim reafirmando a disposição de luta dos estudantes da UESB em enfrentar o Governo Wagner, por recentes ações como o “DECRETO Nº 12.583 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2011 e da PORTARIA CONJUNTA SAEB/SEFAZ/SEPLAN Nº 001 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2011, que estabelece procedimentos específicos para a execução do orçamento do Estado da Bahia para o ano de 2011 e cujo resultado prático, no ensino superior estadual, é o contingenciamento dos insuficientes recursos destinados às universidades estaduais baianas, o desrespeito à autonomia universitária dessas instituições e a direitos previstos na carreira docente”então, como falar em pesquisa, em Dedicação Exclusiva? No quesito específico por exemplo, nós do IV Período de Filosofia, sofremos na pele tal descaso, até esse momento, só temos dois professores dando aulas, sendo que somente ‘um’ de fato tem comparecido de forma regular às aulas para trabalhar e produzir conhecimento. Eis a pergunta “Quem deve ser reponsabilizado por essa situação?”. Na filosofia, estamos discutindo a possibilidade de acionar inclusive o Minsitério Público para resolução do problema da filosofia ou, ainda, o abandono total do semestre. O que dizer então do Curso de Medicina em Jequié? – lá, o semestre nem se inciou por falta de infraestrutura adequada…além disso, não existe uma política de permanêncioa estudantil. À Exceção da UEFS, nenhuma Universidade Estadual baiana tem restaurante universitário, muito menos residências universitárias adequadas, planejadas e construída para atender à comunidade estudantil, para não dizer do transporte coletivo, que de fato, não nos atende como deveria… Caros, chamamos a participação da comunidade estudantil dos três campis para esse dia de Luta em Defesa da Universidade Pública. Joilson Bergher, estudante do IV semestre do Curso de Filosofia / UESB
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