Foto: Breno Fortes / CB / D.A Press/ Reprodução
O tatu-bola, mascote da Copa do Mundo de 2014, que estava na Esplanada dos Ministérios, na região central de Brasília, e foi destruído na madrugada da última terça-feira (9), não tinha autorização do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A capital federal é tombada e considerada Patrimônio Cultural da Humanidade e tanto a legislação nacional quanto a do Distrito Federal proíbem ou impõem condicionantes para a divulgação de publicidade ao longo da Esplanada dos Ministérios. De acordo com a assessoria do Iphan, o boneco foi instalado sem autorização prévia do órgão, o que desrespeitou a legislação federal. Ainda de acordo com o órgão, os técnicos já estudavam as medidas cabíveis. A Brasal, fabricante da Coca-Cola no Distrito Federal e responsável pela execução da ação de marketing promocional, alega que recebeu autorização do governo do Distrito Federal para instalar o boneco. Em Porto Alegre, centenas de manifestantes destruíram uma réplica do mascote durante um protesto contra a “privatização de locais públicos”. Acionados para proteger o boneco, soldados do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar entraram em confronto com os manifestantes com cassetetes, bombas de efeito moral e balas de borracha. Várias pessoas, inclusive policiais, ficaram feridas durante o conflito.
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