Kalil falou à reportagem do Portal R7, do Grupo Record, sobre a relação próxima que estabeleceu com os políticos que atende, comentou o polêmico programa Mais Médicos do governo federal e as carências do SUS (Sistema Único de Saúde). Ele também rebateu a campanha realizada nas redes sociais em 2011 — quando Lula descobriu um câncer na laringe — que pedia para que o ex-presidente se tratasse na rede pública e negou ter diagnosticado no petista um retorno do tumor.
Confiras trechos da entrevista:
R7 – Quem é o paciente mais difícil de lidar, a Dilma ou o Lula? RK – Cada paciente tem a sua característica. O mais importante é ganhar a confiança do paciente antes de dar a conduta médica. Aí fica fácil.
R7 – O Sr. identificou o câncer da Dilma, do Lula e do [ex-vice-presidente] José Alencar. Inúmeros políticos têm sido vítimas de tumores. Há alguma relação com a pressão sofrida no cargo?
RK – Não. Veja, eu não sou especialista em câncer. Mas não. Não vejo relação nenhuma. O diagnóstico hoje é muito mais precoce por causa dos aparelhos que você tem. Claro que a incidência de câncer aumentou, assim como de infarto e derrame cerebral também. Mas isso é mais por causa do diagnóstico.
R7 – Recentemente, houve rumores de que o câncer do Lula teria reaparecido. É verdade?
RK – Não. Ele vai repetir os exames dia 10 [sábado]. Ele acabou de sair daqui, veio visitar dois amigos que estão internados [quando a entrevista foi feita, no dia 1º de agosto, estavam internados no Sírio-Libanês o deputado José Genoino e o senador José Sarney]. Lula não veio se tratar! (Érica Saboya, do R7)
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