Ministro do STF, Gilmar Mendes, defende imunização ‘urgente’ contra a Covid-19 no país e critica ala ideológica

Representante do STF relembra as “quase 190 mil” mortes pela doença e defende que “devemos confiar nos critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades sanitárias”

 
Foto : Nelson Jr./ASCOM/TSE

Por Adele Robichez

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou hoje (25), em uma nota em suas redes sociais, que “a imunização é urgente e deve abarcar todo o país”. Ele reforçou que não pode existir ideologia em relação à vacina e que “sua função científica é salvar vidas”.

A publicação de Gilmar acontece logo após o anúncio do resultado dos testes da vacina contra o coronavírus, Coronavac, desenvolvidas pelo Instituto Butantan, adquiridas pela prefeitura de São Paulo, feito pela Secretaria de Saúde do Estado ontem (24), que registraram eficácia menor que 90% no Brasil. O presidente da República Jair Bolsonaro chegou a comentar, depois, em uma transmissão ao vivo nas suas redes sociais, que “a eficácia daquela vacina [Coronavac] em São Paulo está lá embaixo”.

O representante do STF relembra as “quase 190 mil” mortes pela doença e defende que “devemos confiar nos critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades sanitárias”.

O Brasil ainda não tem uma previsão para o início da imunização nacional contra a Covid-19. Enquanto isso, vários outros países do mundo já começaram a vacinação, inclusive países da América Latina, como México, Costa Rica e Chile, que começaram a campanha ontem (24)