Se o presidente Lula não vetar a nova regra para a distribuição dos royalties do petróleo, ou se a base parlamentar do governo derrubar o veto presidencial com o mesmo ímpeto com que aprovou a mudança das normas, estará criada uma situação política de tensão entre o governo e um de seus mais importantes apoiadores, o governador do Rio, Sérgio Cabral. Além do mais, estará instalada a divisão interna dentro do PMDB, pois os dois estados mais afetados, Rio e Espírito Santo, são governados pelo partido, e o autor da mudança, Ibsen Pinheiro, é do PMDB do Rio Grande do Sul. Por uma dessas trapaças da política, também o ex-governador Garotinho, provável adversário de Cabral na corrida ao governo do estado, estará solidário no repúdio à nova lei, que levará seu município, Campos, a um prejuízo tão grande ou maior do que o que afetará o estado do Rio como um todo. Informações do jornal O Globo.
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