A mulher atual tem mudado seus hábitos. Difícil encontrar hoje aquela que exerce somente o dever de “dona de casa”, muito digno por sinal, uma vez que dedicar-se unicamente à família é tarefa gloriosa e bela. A sociedade de hoje, então, está aprendendo a lidar com esta nova mulher com várias funções, como a de ser mãe, esposa, trabalhadora e, por que não amiga? Afinal uma sempre sabe consolar à outra em momentos difíceis.
Os cretenses, por volta de 3000 a 2000 a.C., já valorizavam e muito a mulher. Na Ilha de Creta as mulheres tinham direitos iguais, podiam participar de atividades políticas, pugilismo, corrida, dança, tourada e acrobacias. Toda esta estima à feminilidade deve à religião matriarcal que cultuava a Grande Mãe, deusa da terra e da fecundidade, cumpridora do bem e do mal. Porém essa civilização foi invadida pelos povos Aqueus e Dórios, dando fim à apreciação feminina, e deu origem à Grécia.
O evolucionismo dos novos padrões para as mulheres teve início no movimento feminista, que tem origens ligadas ao iluminismo, do século XVIII. Assim, não é por acaso que o movimento tenha surgido em países protestantes, onde o iluminismo foi mais acentuado. As raízes do movimento encontram-se pois no mundo ocidental, em especial nos de reforma do século XIX. Como grande exemplo temos a primeira convenção dos direitos da mulher, realizada no Seneca Falls, em Nova Iorque, no ano de 1848.
Nesta revolução feminista características masculinas são aderidas cada vez mais. A exemplo temos mulheres exercendo profissões antes delegadas somente a homens, mulheres assumindo cargos altos de confiança, mulheres cansadas do sistema, querendo ser liberais. Assim fica o questionamento, onde fica a mulher no seu papel de mãe?
A mulher sempre foi vista também como peça chave da estrutura familiar. Há quem julgue na atualidade isto estar se perdendo. Toda criança que tem sua mãe por perto para lhe dar carinho, proteção e orientá-la sobre o certo e o errado, se desenvolve sabendo um pouco de ética, dignidade e respeito consigo, e com os outros.
Porém ninguém, é obrigado a fazer uma única coisa na vida. Somos mortais, fazer o que temos vontade é fundamental para sermos felizes. O sistema capitalista exerce uma influência muito forte ao consumismo, que, apesar de ter muitos críticos, milhares e milhares são adeptos, e gostam. As mulheres querem fazer parte disto. Para leva-lo adiante é preciso ter dinheiro. E os homens somente não dão conta disto, elas agora também arcam com essas despesas. Por/Jamille Ribeiro
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