A Secretaria do Planejamento da Bahia esclarece que a matéria da revista Istoé, intitulada “A ponte de R$ 7 bilhões”,e publicada nesta sexta-feira (8), comete alguns equívocos:
Inicialmente orçada em R$ 2 bilhões, a ponte já tem uma estimativa de orçamento final de R$ 7,4 bilhões. Ou seja, foi majorada em 73% [sic] e, com isso, passou a ser considerada uma das mais caras do mundo. (IstoÉ)
Como se trata de um projeto que gera muita especulação, a IstoÉ equivoca-se ao apontar valores para a construção de uma ponte ao invés de abordá-los como um plano de desenvolvimento socioeconômico regional, denominado Sistema Viário Oeste (SVO), que também demandará investimentos de infraestrutura, a exemplo de rodovias, saneamento, energia, além da ponte.
Por outro lado, desconhecemos as fontes dos valores indicados. Desde o estudos preliminares, em 2011, a estimativa de investimentos é de R$ 7 bilhões para todo o plano de desenvolvimento, o que significa que não houve majoração em 73%. Um dos objetos de trabalho da Mckinsey & Company é auxiliar o Governo do Estado a elaborar um modelo econômico que otimize o investimento de recursos públicos.
A realização do projeto deverá contemplar o aporte de recursos federais e estaduais, além de investimento privado. A modelagem econômica indicará a equação financeira adequada, levando em consideração a cobrança de pedágio e aproveitamento de parte dos ganhos imobiliários com a valorização que virá desse empreendimento. Teremos valores mais precisos e detalhados após a conclusão do projeto básico de engenharia, que será licitado no segundo trimestre de 2013.
Quanto as críticas a iniciativa, entendemos que é um plano indutor de desenvolvimento econômico e social em todo o Recôncavo e Litoral Sul da Bahia. O objetivo é criar um novo dinamismo no eixo litorâneo sul, permitindo o surgimento de um novo polo industrial e logístico na região, ancorado por investimentos já em curso, a exemplo do estaleiro em São Roque do Paraguaçu, ou projetados, como a nova retroárea do porto de Salvador.
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