O novo salário mínimo de R$ 678 – aumento de R$ 55,87 (8,98%) em comparação com o anterior de R$ 622 – resultará num impacto de R$ 234.836.672 aos cofres das 417 prefeituras baianas. Em nível nacional o impacto será de R$ 1,88 bilhão conforme dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
De acordo com os gestores baianos o novo salário mínimo fará com que circule mais riquezas no comércio de suas cidades, contudo, afetará o equilíbrio financeiro das prefeituras, uma vez que houve uma perda significativa no repasse do FPM, em virtude das desonerações do IPI e ICMS, assim como os prejuízos econômicos a nível municipal por causa da pior seca que castiga a Bahia nos últimos 47 anos.
Presidente da União dos Municípios da Bahia, Luiz Caetano, destaca que, “o aumento é direito de todos os trabalhadores brasileiros, por isso não podemos ficar contra ele. Contudo, devemos levar em consideração que tivemos grandes perdas com o FPM e com a seca. Estamos estudando junto com a CNM e demais associações municipalistas uma forma de amenizar este impacto no equilíbrio fiscal das prefeituras”.
*André Damasceno –
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