A população Conquistense, principalmente as que tiveram a oportunidade de se fazer presente no Arraiá da Conquista, que ocorreu no Centro Cultural Glauber Rocha, nos dias 20,21.22 e 23, em sua absoluta maioria confessa, que foi um das melhores programações junina já realizada pela prefeitura de Vitória da Conquista.
Mas que isso, inúmeros outras operações também contribuíram para o sucesso dos eventos, como a organização, estrutura e o formato das programações e atrações.
Definitivamente a Secretária de Cultura, Esporte e Turismo e Lazer e a Gestora receberam muitos elogios por conta de tudo ter dado tão certo e recebido os aplausos não só da população, mas, também dos artistas e das pessoas que estiveram nos bastidores trabalhando e sendo protagonista de todo o processo.
Passaram pelo palco artistas cuja carreira se concentra nas proximidades de Vitória da Conquista, a exemplo da primeira atração, Jô Almeida, que, após nove anos de trabalho com a música, estreou no evento junino organizado pela Prefeitura. Jô se emocionou a ponto de compartilhar a emoção com os fãs. Habituada ao ambiente dos barzinhos, casamentos e formaturas, ela já tem a experiência de se apresentar em outras cidades e no Festival de Inverno – o que, segundo ela, lhe abriu portas.
Em seguida, houve a apresentação da quadrilha Luz do Nordeste, que, em sua terceira performance no Arraiá da Conquista, trouxe uma homenagem à religiosa Irmã Dulce – conhecida popularmente como “Anjo Bom da Bahia”, e, após ser canonizada pela Igreja Católica, em 2019, renomeada como Santa Dulce dos Pobres.
Depois da quadrilha, foi a vez de outra cria de Vitória da Conquista se apresentar: Robertinha, já conhecida do público do Arraiá da Conquista, com mais de quinze anos de carreira musical. Além do repertório de forró, ao qual ela deu ênfase por tocar num evento de São João, a cantora acrescentou outros estilos, como a “sofrência” de que boa parte do público tanto gosta.
A terceira atração foi o cantor e compositor Tierry, um ícone nacional do gênero – mas, como ele mesmo define, uma “sofrência feliz”, divertida, engraçada, capaz de levar as pessoas aos risos com menções a velhos de cabeça branca que apreciam mulheres jovens, rapazes que se humilham pedindo pela volta da mulher que os agrediu com uma faca, e se propondo a perdoá-las. Com o Centro Cultural Glauber Rocha completamente lotado, Tierry mostrou que Vitória da Conquista não é exatamente uma novidade para ele: “Tenho muito carinho pela cidade. Tenho muitos amigos aqui”.
A programação musical foi concluída com o Forró Chegança, cujo show foi composto por dois blocos: um em homenagem ao cantor e compositor Flávio José – o qual contou com uma participação do cantor e compositor Evandro Correia, e outro que, assim como o primeiro, pôs o público para arrastar as chinelas, sapatos, tênis, botas e o que mais houvesse em matéria de calçados, ao som de sucessos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Adelmário Coelho e outros mais.
A prefeita comemorou com base na resposta do público, que compareceu em grande número nas quatro noites do Arraiá da Conquista. Mas também se baseou em números bem objetivos para aferir o êxito do evento junino conquistense. De acordo com informações da Guarda Municipal, a média de público foi de 15 mil pessoas por noite – sendo que as maiores quantidades foram registradas na primeira noite, com o show de Flávio José, e na última, quando se apresentou Tierry, diante de mais de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Passaram pelo palco 16 atrações musicais, entre artistas locais, regionais e nacionais. No total, foram cerca de 20 horas de muito forró. “Foi um sucesso”, exultou Sheila.
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