A suspeita é de que os sequestros e homicídios ocorridos na região tenham relação com o assassinato do soldado da Polícia Militar Marcelo Márcio Lima, ocorrido no dia 28 de janeiro deste ano. Milícias armadas estariam agindo na região como forma de vingança. De acordo com os investigadores, após a morte do policial, diversos crimes foram registrados na cidade, dentre eles a invasão de casas e agressão e sequestro de várias pessoas, sendo que 14 delas foram executadas e três jovens continuam desaparecidos.
O Coronel Nilton Mascarenhas ressaltou que o Coronel Ivo Silva Santos, do Comando Regional Sul, foi encarregado para apurar o caso. O Tenente-coronel PM Jorge Ubirajara Pedreira, Comandante do 15º Batalhão de Polícia Militar – Itabuna, ficou responsável pela sindicância instaurada para investigar a participação de policiais nos crimes.
“Os oficiais responsáveis pelas apurações estão orientados a realizá-las com o máximo de celeridade e transparência possível. A Polícia Militar da Bahia, instituição que zela pelos deveres constitucionais que lhe foram atribuídos, e ciente do seu dever de promover a cidadania e a defesa dos Direitos Humanos, não medirá esforços na busca da verdade, e na promoção das medidas legais a quaisquer policiais que eventualmente trilhem caminhos diversos do que legalmente está disposto”, disse o comandante geral da PM.
O Ministério Público estadual (MP-BA) inicia nesta segunda-feira (22) as audiências que reunirão as testemunhas dos crimes. Segundo o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto, já existem provas da participação de policiais militares nos crimes. Informações da Tribuna da Bahia
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