27 de dezembro de 2024

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Obra de Monteiro Lobato é destaque na Semana do Livro Infantil

São mais de 50 títulos de Monteiro Lobato. Algumas edições raras. “Reinações de Narizinho”, por exemplo, é uma edição de 1949 da Editora Brasiliense, que chegou à Biblioteca Municipal José de Sá Nunes em 1974 por meio de doação. Esse importante acervo da literatura brasileira está em destaque durante a Semana do Livro Infantil, promovida na biblioteca pela Secretaria Municipal de Cultura.

Nascido em 18 de abril, o escritor paulista é reconhecido mundialmente entre os grandes autores de histórias infantis, mas sua produção também alcança jovens e adultos, além de ultrapassar gerações. “Monteiro Lobato trabalhou muito bem o imaginário infantil, com personagens complexos e ricos, que atraem a curiosidade das crianças para a leitura. Ele é como uma ponte para levar as crianças a conhecer outros autores”, afirma a gerente da biblioteca, Luciana de Azevedo, recordando que personagens como Narizinho, Dona Benta e Emília também fizeram parte da sua infância.

Nesta quarta-feira (17), 40 crianças do Instituto Objetivo, de 6 e 7 anos de idade, visitaram a exposição de livros infantis, conheceram o acervo, ouviram histórias e assistiram a episódios do “Sítio do Pica-Pau Amarelo” em animação.

A professora do instituto, Maria Eliete Oliveira, classifica Monteiro Lobato como um grande incentivador. “A gente trabalha o ano todo com literatura infantil, inclusive com a obra dele, pois foi ele que iniciou tudo isso”, diz, referindo-se ao fato do escritor ser considerado o pai da literatura infantil brasileira. “É uma obra bastante aceitável entre as crianças”.

Sala de vídeo

Iniciada nesta terça (16), a programação dedicada à literatura infantil acontece até o meio dia de amanhã (18). A Biblioteca Municipal fica na Avenida Jonas Hortélio, no bairro Recreio. Mais informações pelo telefone (77) 3422-8153.

História – A Biblioteca José de Sá Nunes foi criada em 1958 a partir de uma sala de leitura que funcionava, desde 1952, em um espaço na Praça Joaquim Correia. Antes de ser instalada no atual endereço, entre 1978 e 1991, ela estava na Praça Tancredo Neves, no casarão que hoje abriga o Centro de Convivência do Idoso.

As obras raras podem se acessadas pelos leitores, mas não são disponibilizadas para empréstimo.