O deputado federal Waldenor Pereira (PT) engrossou o coro dos descontentes com a eleição do Pastor Marco Feliciano (PSC) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, historicamente vinculada aos partidos de esquerda, especialmente ao Partido dos Trabalhadores. Em entrevista hoje ao Blog do Fábio Sena, Waldenor afirmou que considera uma “afronta” às minorias e à própria comissão a eleição do deputado.
“Estamos considerando como uma afronta às minorias e à própria atribuição da comissão, que trata da diversidade sexual, da questão de gênero, da questão da diversidade racial, sobre cujos temas o deputado, o pastor já havia se pronunciado de forma bastante discriminatória e agressiva, revelando a sua total incapacidade do ponto de vista filosófico para assumir a presidência da comissão. Há uma movimentação nacional a esse respeito, mas não se trata de resistência a esta ou àquela religião ou credo, porque há um reconhecimento do papel importante da comunidade evangélica no desenvolvimento do Brasil, mas sobre este pastor, especialmente, em razão de suas manifestações anteriores, há uma avaliação de que ele não seria a pessoa adequada para assumir a presidência. E nós estamos participando ativamente das manifestações contrárias à permanência dele à frente da comissão”.
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