No seu programa de rádio desta terça-feira (19), o governador Jaques Wagner ressalta o impulso que a economia da Bahia terá a partir dos acordos firmados com empresariado chinês nos setores agrícola, automotivo, minério de ferro, ciência e tecnologia, durante a viagem que fez à China, a segunda maior economia do mundo e o principal parceiro comercial do Brasil na atualidade. “Por isso, a minha ida para lá vender produtos baianos e trazer o investidor chinês para cá”, enfatiza.
Nessa missão, ele destaca o protocolo assinado com a empresa Chongqing Red Dragonfly Oil Co., na Província de Chongqing, que vai investir um total de R$ 4 bilhões para implementação de um parque industrial de esmagamento de soja e produção de derivados no município de Barreiras, e a comercialização do produtos da agricultura familiar em restaurante e feiras de Pequim.
Wagner, que foi o único governador convidado a integrar a comitiva da presidente Dilma Rousseff, diz que deverá retornar à China, dentro de seis meses, para tentar fechar outros negócios na Província. “Para nós, e para mim politicamente, foi muito importante ter acompanhado a presidenta ao longo dessa semana de trabalho. Tivemos contato com várias empresas fabricantes de automóveis, que também têm interesse de vir para o estado, e de mineração e siderurgia”.
Segundo Wagner, “há uma mudança na política chinesa no sentido de não só exportar produtos, mas de colocar indústrias chinesas também nos países amigos, e o Brasil é um deles. Ele resalta ainda que os chineses têm muito interesse na área de alimentos, onde a estado é grande produtor, e importam muito algodão baiano.
O governador lembra que na época em que integrava o governo do presidente Lula, ajudou a aprovar a construção, na Bahia, do Gasoduto do Nordeste (Gasene), um investimento brasileiro-chinês, no valor de R$ 3 bilhões, para distribuição do gás natural, resultado de uma parceria entre a Petrobrás e a China Petrochemical Corporation (Sinopec Group), a empresa chinesa de petróleo.
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