Membro da Executiva provisória, o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP) diz que o grupo estabaleceu a meta sabendo que ela era “ousada”.
Para sair do papel a tempo de Marina concorrer à Presidência em 2014, dirigentes da Rede estabeleceram o dia 15 de junho como prazo para atingir o total de assinaturas coletadas.
Nem todas as 263 mil assinaturas, no entanto, devem ser validadas na Justiça Eleitoral –segundo a própria direção da Rede, outros partidos em formação tiveram cerca de 30% das assinaturas invalidadas no processo de registro, por problemas como títulos de eleitor cancelados ou assinaturas que não conferiam com o regristro do tribunal.
Fora do cronograma, a Rede passou a pedir ajuda a dirigentes de siglas simpáticas à candidatura de Marina para a coleta de apoio.
Feldman afirma que deputados de pelo menos três partidos simpáticos à causa de Marina já estão mobilizando suas equipes regionais.
Entre os solidários estão o PPS, que está em processo de fusão com o PMN, o PSDB e o PSB. Todos têm interesse na candidatura da ex-senadora. Consideram que sua entrada na disputa eleitoral do ano que vem favorece um segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff, que disputará a reeleição.
Em comunicado no site do movimento, a Rede comemora o fato de ter conseguido dobrar o número de assinaturas coletadas em 20 dias –a contagem anterior registrava 128 mil apoios. (Folha)
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