Um destacado quadro do PCdoB baiano, a despeito das movimentações de pepistas, pessedistas e petistas, aposta na união do grupo que hoje dá sustento ao governo de Rui Costa para as eleições de 2022. O comunista acredita que haverá uma só chapa e crê que, entre Jaques Wagner e Otto Alencar, a possibilidade de separação é mínima.
“Como sabemos, o então governador Jaques Wagner retirou Otto do ostracismo a que havia sido destinado pelo carlismo”, disse a fonte comunista, que relembra o tempo em que o atual senador pelo PSD foi indicado para uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios.
Ainda segundo o comunista, todos os integrantes do grupo – PP, PT, PSB, PT e PCdoB – enxergam a necessidade de união frente ao “pool de oligarquias” que dá sustentação à ainda pré-candidatura do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto – ele não enxerga, porém, sinais oligárquicos em Otto e no vice-governador João Leão (PP); ambos tiveram início de carreiras políticas no carlismo, sob o comando do ex-senador Antonio Carlos Magalhães.
Esta percepção seria a cola que manteria unido a ala governista para as eleições de 2022 na Bahia – nem os anseios do PP, nem o lançamento da candidatura de Otto ao governo pelo senador Angelo Coronel mudariam o prognóstico comunista: Wagner governador e Otto à reeleição. A vaga para vice é que continuaria indefinida.
Davi Lemos
Deixe seu comentário