A Igreja Católica resolveu punir os padres acusados de pedofilia. Muitos praticam esse desvio de comportamento humano e por conta do protecionismo da Igreja, com o receio de um grande escândalo no meio católico, são acobertados. Com as denúncias atuais, resolveram por em pratos limpos as ações dos homossexuais travestidos de padres.
Um membro do clero disse que a castidade ou abstinência sexual dos católicos não tem nada a ver com pedofilia, pois no seu modo de pensar, os que a praticam são homossexuais.
Há também uma acusação de que o irmão do papa, integrante da cúpula da Igreja é pedófilo. Outros, inclusive, aqui no Brasil se encontram nessa situação e as denúncias, atualmente, são incentivadas pela Igreja encorajando as vítimas desse desvirtuamento moral, a se pronunciarem para que sejam feitas justiças, ainda que tardiamente.
Nos colégios de padres e nos seminários esse tipo de costume é praticado por alguns membros eclesiásticos, professores sexualmente deturpados. Abusam de crianças e adolescentes que psicologicamente entram em pânico e o fazem por promessas de proteção nos estudos e outras iniciativas ilusórias e sedutoras dos jovens.
O Papa em sua viagem apostólica a Malta, se pronunciou contra os abusos sexuais cometidos por membros da Igreja e, explicitamente declarou: “Eu queria encontrar com algumas pessoas que foram vítimas de abusos por membros do clero”. “Eu compartilho com elas seu sofrimento e com emoção eu rezo com elas, prometendo-lhes ação da parte da Igreja” e ainda afirmou que faria tudo que estivesse em seu poder para investigar as alegações, levar os responsáveis pelos abusos à Justiça e adotar medidas efetivas para proteger jovens no futuro”.
Esse escândalo há muito é ventilado. Ocorre que somente agora, com a atual intervenção da imprensa que os denunciou é que a autoridade papal tomou a iniciativa de punir os pedófilos, por pressão da comunidade católica, da sociedade em geral, especialmente, das vítimas que sofrem moral e psicologicamente com o fato.
Diante desses fatos transcrevo texto de Sebastião Nery que traduz essa realidade:
Padre Francisco Pita, Monsenhor Pita, vigário da Paróquia de Santa Luzia, em Fortaleza, subiu ao púlpito para fazer o sermão do dia do aniversário do Papa:
“─ Meus irmãos, o Pontificado é a presença permanente de Cristo sobre a terra, comandando a sua Igreja. Os inimigos da Igreja, através dos séculos, tentaram e tentam ainda hoje levantar-se contra o Papa e principalmente contra a sua infalibilidade.
Inventaram até a existência de uma Papisa, a Papisa Joana. Isto é uma mentira histórica. Posso jurar a vocês que nunca houve uma mulher Papa.
Parou, olhou bem os fiéis, mudou o tom da voz e falou muito confidencialmente, abanando a mão direita, [num trejeito efeminado].
─ O que houve, certa vez, não foi bem uma mulher Papa. Foi um Papa meio lá meio cá”.
Essa confissão traduz o sentimento de que o clero está contaminado por muitos pedófilos que encontram na batina e na religião o meio de esconder as suas atitudes homossexuais, fugirem da punição e da rejeição da sociedade. Agora, a Igreja diz tomar as providências de profilaxia dos membros que não se enquadram no rito religioso.
A Igreja Católica está envolta em um escândalo que se espalhou rapidamente, cuja crise pode comprometer o Pontificado de Bento 16 que tem a obrigação e o dever de passar a limpo a instituição religiosa coadjuvado pelos seus membros auxiliares e dar uma resposta à sociedade em observância ao que estabelece o Código de Direito Canônico e as leis civis pertinentes.
É indispensável que a Igreja aja exclusivamente em defesa da verdade. Nada mais, nada menos que a verdade.
O Papa foi autor do livro: Na escola da verdade, e, que ela se sobreponha aos sofismas.
É conferir para crer!
Antonio Novais Torres
[email protected]
Brumado em 21/4/2010.
R/
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