O Município de Piripá é apontado pelo IBGE como o de menor PIB das cidades baianas, com apenas R$ 3,5 mil.

 

 

Dados divulgados, na terça-feira (17) de desembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou Piripá como o 8º município da Bahia, com R$ 3,5 mil, no ranking do menor Produto Interno Bruto (PIB) dividido pelo número de habitantes do município, sendo o PIB Global de Piripá R$ 44,434 milhões. Condeúba aprece na lista com o PIB per capita de R$ 4,5 mil e o PIB Global de R$ 77,197 milhões.

As cidades que lideram a lista do melhor PIB per capita são as cidades de São Francisco do Conde (R$ 106 mil), Cairu (R$ 56,6 mil), Candeias (R$ 56,2 mil) e Camaçari (R$ 49,4 mil).

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O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc).

Segundo os dados do IBGE, Salvador com 24,3% é seguida por Camaçari, com 7,7% de participação no PIB, Feira de Santana com 5,2%, Candeias e Simões Filho com 2,9% e 2,5% respectivamente. Nesses municípios vivem apenas 26,3% da população estadual.

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‘Concentração ainda é violenta’, ressalta diretor de indicadores

O diretor de Indicadores e Estatística da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) do estado, Gustavo Pessoti, ressalta que a concentração da economia na capital e região metropolitana é gritante. “Essa concentração ainda é violenta”, afirmou. Segundo ele, isso decorre da quase inexistência de cidades médias no estado.

“Dá para contar os municípios médios no estado nos dedos”, disse. Por outro lado, há no estado uma grande quantidade de municípios muito pequenos, cuja participação no PIB é quase irrelevante. “Temos uma quantidade enorme de municípios abaixo de 10 mil habitantes”, destacou. “Esse é um problema estrutural na Bahia, não muda de uma hora para outra”, acrescentou.

Por sua vez, o secretário do Planejamento do estado, José Sérgio Gabrielli, afirmou que, apesar disso, a concentração da economia já tem diminuído. “Estamos vivendo hoje um processo de descentralização do PIB”, disse. Esse grau de concentração de 42% em cinco municípios ainda é alto, mas é menor do que outros estados do Nordeste, cuja concentração da economia nas capitais e regiões metropolitanas supera os 50%”, disse. Ele destaca, por exemplo, o aumento da relevância da indústria agrícola do Oeste.

Esse dados divulgado pelo IBGE são do ano de 2011.

Com informações do Correio. Confira a matéria na íntegra.