Mesmo considerando que eles “rezam cartilhas distintas”, e que há diferenças no estilo e nos métodos, o cientista político e professor-doutor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Paulo Fábio Dantas, considera equivalente o poder de influência atual dogovernador Jaques Wagner ao que tinha, na Bahia da década de 90, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães. “É uma prova de que o método autocrático e a finalidade hegemônica pode produzir poder tanto quanto o estilo negociador e conciliador”, analisou. Como exemplo, ele cita o fato de não haver notícias de partidos e grupos que se aglutinam, no mesmo nível, em torno de outro nome. Na avaliação do cientista político, além do resultado das eleições, vencidas em primeiro turno com 63,8% dos votos válidos, Wagner é hoje o único estrategista político do Estado capaz de aglutinar forças ao mesmo tempo como chefe do Executivo estadual e como líder político. “É surpreendente o grau de concentração de poder (de Wagner ) se se considerar o estilo político dele, de negociação como método e conciliação como fim. O estilo de ACM era vertical e autocrático. Diferentes caminhos políticos estão levando à mesma realidade de poder concentrado”, comparou. (A Tarde)
Poder de Wagner se assemelha ao de ACM, avalia cientista
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