Um pouco mais de dois meses depois do homicídio envolvendo o empresário de Livramento de Nossa Senhora-BA, Josemar Lélis de Souza, conhecido por “Balbirí da farmácia Climax”, a polícia fez na manhã da última sexta-feira (14), por volta das 10 horas, a reconstituição do assassinato.
O crime, que aconteceu no cair da noite do dia 13 de novembro de 2010, na altura do Km 04 da BA-148 que liga os municípios de Rio de Contas-BA e Jussiape-BA, foi repercutido por toda a imprensa baiana. Durante a reconstituição, a perícia simulou toda a situação supostamente ocorrida naquela ocasião.
A esposa do empresário, que diz não ter visto ‘cor’ e ‘placa’ do veículo que o atirador estava ocupando, participou da reconstituição da morte de seu marido, a qual foi convidada a ficar na mesma posição em que ficou na hora do crime, debruçada no acostamento do asfalto, na lateral direita do carro.
De acordo com a mesma, ela permaneceu naquela posição sem se mexer, ao perceber o silêncio se levantou, e viu que seu marido havia sido alvejado, quando resolveu desesperadamente pedir ajuda, e segundo ela, os motoristas que passavam pelo local não paravam.
Um ator representou o empresário assassinado, e outro o atirador. Na primeira demonstração, o último simulou um disparo de arma de fogo da parte frontal do veículo na direção da vítima, em seguida foi em sua direção, deu uma coronhada e um tiro na altura do pescoço, logo após efetuou outro disparo, desta vez, da parte traseira do carro na direção da vítima, e por fim, simulou o último disparo em direção ao para-choque traseiro.
O redator do site L12 falou com a delegada titular da Delegacia de Rio de Contas, Bela Najara Neves de Oliveira e Silva, onde citou que se fez necessária a reconstituição, em razão da existência de trechos das declarações da única testemunha que não ficaram completamente esclarecidos, dessa forma solicitou a simulação, a fim de analizar melhor a versão apresentada pela esposa da vítima.
O L12 também ouviu o advogado da mulher do empresário, Dr. Custódio Lacerda Brito, o qual fez a seguinte declaração “A minha cliente está sendo cuidadosamente investigada, e isso é natural, pelo fato dela está junto com o marido no momento do crime, mesmo porque, o seu esposo se encontrava em fase terminal de uma doença, diante disso, ela passou a ser suspeita, mas ela não tem nada haver com a morte dele”, relatou o advogado.
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