A falta de dialogo e articulação política do alcade, que comanda a prefeitura de Brumado, e sobretudo de reciprocidade no atendimento das demandas apresentadas pelos edis, que, até pouco tempo faziam parte de sua base na Câmara Municipal, praticamente está deixando de existir. E seu governo corre o sério risco, com a falta de sustentação política, de enfrentar muitas dificuldades.
A postura do gestor, em não ter um dialogo franco e aproximado com os edis, abre margem para os seus adversários, que anseiam conquistar a prefeitura, a se promoverem e fazer parte do jogo. Ainda que, de forma velada e indiretamente. De certa forma influenciando e munindo e instruindo, as lideranças para enfraquece-lo, e com isso, se projetar no cenário.
Ao longo de mais de duas décadas, o gestor conduziu o processo politico de forma muito centralizada, sem abrir espaços para os seus adversários, e nem mesmo, para os vereadores que compunha a sua base no legislativo, e, aliados de seu grupo político, que, caso ousasse, a supera-lo, sofria retaliações ou seria excluídos das benesses do poder e do processo político.
A Fadiga de seu governo veio ao ápice, com a reprovação de projetos de leis e pareceres apresentados para serem votados na noite de segunda-feira, 21 de agosto, em sessão ordinária na Câmara de Vereadores, quando mais de 80% dos vereadores, foram bastante incisivo e decididos, em não votarem, nos projeto de Lei e aditivos enviados pelo executivo, que requerem ajustes e aval dos vereadores.
O Prefeito Eduardo Vasconcelos vivencia também outro grande pesadelo, com a queda de receita, redução da arrecadação do ICMS e outros tributos, e do repasse do governo federal, que o forçou, a desacelerará a maquina. E foram necessário congelar ou parar com dezenas de obras que se encontravam em andamento e outras que já estava previstas para serem executadas.
Diante da realidade, e do afastamento de suas principais lideranças que defendiam o seu governo, com unhas e dentes, e agora deixando de acompanha-lo, ou apoia-lo, requer uma reavaliação do contexto e que precisa ser encarada, com sensatez, humildade e sabedoria. Pois, o clima, no cenário político, não é apenas de revanche política dos vereadores que apoia a administração, demandam em ressentimentos e magoas por parte de muitos deles. E, para serem resolvidas, serão necessárias mais do que carinho ou afagos, mas, de posicionamento politico e comprometimento do governo para atender as inúmeras demandas dos edis de uma forma geral, e aos que compõem a sua base no legislativo municipal.
Comendador Gildásio Amorim Fernandes.
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