O agricultor Jorge Batista do Prado, 66, financiou a compra de um trator, uma roçadeira e um arado para sua propriedade, no distrito de São Sebastião
Há algum tempo, o agricultor Jorge Batista do Prado, 66 anos, soube que a Prefeitura havia orientado outro lavrador, João Domingues, 71, na elaboração de um projeto por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mantido pelo Governo Federal através do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Na época, Domingues recebeu dos técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura toda a ajuda necessária para financiar a compra de um trator, acompanhado de três implementos agrícolas: um arado, uma grade e um reboque. A aquisição foi possibilitada por uma linha de crédito aberta pelo Banco do Brasil e destinada especificamente a esse tipo de financiamento. Com o equipamento, o agricultor tornou mais ágil e produtivo o trabalho em sua propriedade, no povoado de Itaipu.
Prado estava interessado em fazer algo semelhante por suas terras, que ficam no distrito de São Sebastião, a 25 quilômetros do perímetro urbano de Vitória da Conquista. E recorreu, então, à Secretaria Municipal de Agricultura.
“Ele nos procurou, interessado em que a gente fizesse um projeto também para ele. Então, pegamos toda a documentação dele, elaboramos um projeto e encaminhamos ao Banco do Nordeste. Lá, passou pela avaliação e foi constatado que podia ser feito”, conta Sálvio Gusmão, um dos técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura.
Orientado pelos técnicos agrícolas do Governo Municipal, o agricultor financiou a compra de um trator, um arado e uma roçadeira. O preço – R$ 114 mil – será pago em condições bem favoráveis: juros anuais de apenas 2%, três anos de carência e um prazo total de dez anos para a quitação do valor. O projeto se encaixa no grupo chamado “variável”, voltado a financiamentos de até R$ 150 mil.
Café e gado – Assim que receber o trator e os outros equipamentos, Prado vai utilizá-los nas duas propriedades que mantém em São Sebastião. Numa delas, metade da área total de 10 hectares é ocupada por aproximadamente 25 mil pés de café – cultura comum na região, naturalmente úmida por conta do predomínio da mata de cipó, com algumas características de caatinga. O restante da propriedade se divide entre plantações de pimentão, tomate, palma, repolho, milho e abóbora, entre outros.
A outra propriedade, a 5 quilômetros de distância, é bem maior, com 128 hectares. Lá, ele se dedica à criação de gado de corte, com pouco mais de 40 cabeças. A maior parte da terra é ocupada por áreas de pasto, enquanto trinta hectares são reservados à plantação de eucalipto.
“O Governo Municipal tem dado toda atenção e apoio ao agricultor familiar, tanto desenvolvendo projetos como esse e várias ações que são desenvolvidas no campo”, concluiu o secretário de Agricultura, Odir Freire.
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