12 de novembro de 2024

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Presidente da Emurc José William está confiante na recuperação da empresa com apoio do prefeito Herzem Gusmão

Boa notícia do governo Herzem: Emurc inicia recuperação, paga salários e retoma obras

Nesta sexta-feira, a Emurc concluiu a pavimentação da Rua Tibiriçá, no Vila América. Ela foi a quarta via do bairro a receber asfalto esta semana. Além da pavimentação, a Emurc está implantando meios-fios, sarjetas e calçadas no Vila América. A retomada dos trabalhos no Vila América marca a retomada da ação da Emurc, que teria sido encontrada pela atual administração sem condição de operar por falta de asfalto e… dinheiro. Na semana que vem a empresa deve continuar o asfaltamento em outras áreas da cidade, graças à aquisição de insumos para a produção de asfalto, a recuperação de três rolos compressores e uma patrol, além de muita economia.

José William está confiante na recuperação da Emurc com apoio do prefeito Herzem Gusmão

Outra boa notícia, segundo José William de Oliveira Nunes, presidente da Emurc, é que a empresa regularizou o pagamento dos salários. Depois de quitar o mês de dezembro, que a administração anterior deixou sem pagar, a Emurc depositou na conta dos funcionários, no último dia do mês de janeiro, a remuneração relativa a janeiro. “Com apoio do prefeito, negociações internas e externas e a colaboração da equipe de direção e dos funcionários, podemos dizer que estamos conseguindo colocar a Emurc nos eixos e a empresa continuará a prestar bons serviços a Vitória da Conquista”, anunciou José William.

Na conversa com o BLOG, o presidente da Emurc informou que a empresa conseguiu adquirir insumos para a produção do CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente, o asfalto, como conhecemos) com uma negociação em que será possível pagar depois. “Compramos fiado”, disse José William e complementou: “É um sinal de que o crédito está voltando, pois os fornecedores percebem a firmeza do nosso prefeito e do nosso plano de recuperação”. Foram cerca de R$ 250 mil em insumos, dos quais 45 toneladas de CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo, o principal componente), que propiciarão uma produção de 750 toneladas de CBUQ. Essa produção dá para asfaltar 1.500 metros de ruas com cerca de 7 metros de largura.

OBRAS NA PRIMETRAL REATIVADAS

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Obra na Perimetral. (Foto: arquivo)

José William também falou da retomada das obras na Avenida Perimetral, o maior projeto de intervenção urbana em execução na cidade. E também manifestou preocupações. Primeiro a parte boa: a Emurc está fazendo a terraplenagem de toda a extensão da avenida que ainda não tinha recebido esse serviço. O trabalho das máquinas está sendo executado da altura do Residencial Greenville até a Olívia Flores. “E não queremos mais parar, essa é a determinação do prefeito Herzem Gusmão e vamos nesse ritmo até entregar à população a obra”, assegurou William. Ele também disse que nos próximos dias, antes do início de março, se possível, vai começar a obra de recapeamento das avenidas.

“Estamos definindo com a equipe técnica qual será a avenida pela qual iniciaremos os serviços. Inicialmente pensamos na Avenida Alagoas ou Bartolomeu de Gusmão, mas a palavra final deve ser do prefeito, a quem apresentaremos as justificativas técnicas”, explicou o presidente. Em seguida ele disse que a reativação dos serviços e o pagamento do pessoal foi possível porque a Emurc fechou um contrato para execução de uma obra de terceiros e que o cliente aceitou adiantar os valores, “numa demonstração de confiança nesta nova gestão”.

Mas, e as preocupações? José William diz que teme pelo uso, feito pela administração anterior, de bueiros ARMCO, em lugar de pontilhões, na passagem do córrego existente no percurso da Perimetral, à altura do novo shopping center. Ele lembrou que quando a obra do anel viário estava sendo finalizada a engenharia percebeu que os bueiros ARMCO colocados no ponto em que a rodovia conflui com a estrada de acesso à universidade não dariam conta, sendo construído um pontilhão, “a mesma coisa que a gestão anterior deveria ter feito, para evitar risco no futuro. Porque não se pode pensar numa obra dessas com um horizonte menor que 25 anos”, argumentou.

Fonte Blog do Giorlano Lima