Processo elitoral da Bahia começa e as articulações movimentam os bastidores da política baiana

 

 

f29fa1d361ce000ee7edf77fd079d7c9

Vice-governador Otto Alencar

A primeira rachadura na base de apoio do governador Jaques Wagner (PT) começa a se configurar em função da antecipação da campanha pela sucessão estadual. O vice-governador, Otto Alencar (PP), e o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, trocaram declarações dentro das discussões sobre a possibilidade de o prefeito ACM Neto (DEM) aderir ao governo estadual e apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Otto disse ter sofrido a primeira “agressão” de um petista desde que se aliou a Wagner. Interpretou como ataque as declarações de Jonas publicada ontem em A tarde: sem citar o nome de Otto, Jonas declarou que “pensamento estreito e monolítico” teria o carlismo que foi derrotado pelo PT em 2006. Leia mais no A Tarde.

Biaggio Talento, A Tarde

Wagner minimiza declarações de Jonas Paulo sobre o carlismo

Questionado sobre o bate-boca entre o vice governador Otto Alencar (PSD) e Jonas Paulo (PT), o governador Jaques Wagner (PT) tentou desfazer a cizânia minimizando o impacto das declarações do colega petista e disse que “posição de partido não é posição de governo”. Disse que não acredita que ele (Jonas) não aceite uma eventual aproximação com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Ponderou, ainda, acerca das declarações de Jonas sobre “carlistas”, que ele teve apenas a intenção de ressalvar sua crítica ao governo anterior. Wagner, que conversou com a reportagem por telefone logo após a audiência com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, aproveitou porém, para mandar um recado ao correligionário ao afirmar que “quem prospera na política é quem consegue somar e não subtrair”. Leia mais no A tarde (para assinantes).