Reunidos(as) em assembleia, na última sexta-feira (22), os(as) professores(as) da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) rejeitaram a proposta do governo de remanejamento de vagas. A categoria reafirmou as reivindicações de destinação de 7% da receita líquida de impostos (RLI) para o orçamento, ampliação do quadro docente e respeito aos direitos trabalhistas. A continuidade da greve foi aprovada por 82 votos e apenas um contrário. Atividades de mobilização no dia 29 de maio foram deliberadas para o fortalecimento do movimento paredista. Os docentes discutiram ainda os critérios para definir as atividades da categoria que podem ser autorizadas durante a greve.
Direitos trabalhistas e o remanejamento de vagas
Em reunião realizada no dia 20 de maio, o governo reafirmou a impossibilidade de ampliação do quadro de vagas nesse exercício. Para a realização de algumas promoções, os representantes governamentais propuseram o remanejamento de até 20 vagas não ocupadas das classes de auxiliar e assistente para redistribuí-las para as demais. Desse modo, o projeto de lei para desvinculação de vagas por classe também foi retirado da mesa de negociação, segundo os professores.
Para fortalecer a mobilização e mostrar a força do Movimento, os(as) professores realizarão atos em Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, no dia 29 de maio, em defesa dos direitos trabalhistas e das Universidades Estaduais. A categoria denunciará os(as) deputados(as) que votaram a favor das medidas provisórias 664 e 665, que retiram direitos, e do PL 4330, da terceirização. A nível estadual o Movimento fará a denúncia dos(as) deputados(as) baianos(as) que votaram pela criação da PREVBAHIA e pela redução das verbas de manutenção, investimento e custeio das Universidades em 2015.
Deixe seu comentário