02 de novembro de 2024

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Professores das Universidades Estaduais suspenderam as atividades por tempo indeterminado

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A partir de hoje (quarta) os docentes das Universidades Estaduais suspenderam as atividades por tempo indeterminado. A categoria reivindica respeito aos direitos trabalhistas e aumento no orçamento.

Mais de 250 professores da UESB aguardam por direitos trabalhistas como promoção, progressão e mudança de regime de trabalho.

Alguns processos estão parados há cerca de dois anos. O Movimento é contra o posicionamento do governo de tratar tais direitos como concessão e não algo garantido por lei.

O orçamento destinado pelo Estado não é suficiente para garantir o funcionamento das Universidades. Faltam professores, materiais para laboratórios, salas de aula, combustível, tinta para impressão, recursos para projetos de pesquisa e extensão.

Para que as Universidades continuem a realizar suas atividades é preciso que o governo amplie o orçamento das Instituições de 5% para 7% da receita líquida de impostos.

Com a deflagração da greve no dia 7 de maio, a reunião entre representantes governamentais e o Movimento foi adiantada para essa segunda (11). Contudo, nada de novo foi apresentado.

O governo se recusa a ampliar o número de professores, realizar o pagamento dos direitos trabalhistas e destinar mais recursos necessários para o orçamento das Universidades.

Próximos passos

Os professores e professoras da UESB, UESC, UNEB e UEFS farão um ato público no dia 19 de maio em Salvador para cobrar uma proposta concreta do governo para os problemas das Instituições. A comunidade acadêmica está convidada a participar da mobilização em defesa do patrimônio da sociedade baiana: as Universidades Estaduais. Os docentes mostrarão novamente força e poder de mobilização contra o desrespeito do governo Rui Costa, que age com descaso com a educação pública superior e privilegia os interesses políticos e econômicos do capital privado.

Fonte : Blog da Resenha Geral