Cochonilha do Carmim – esse é o nome da praga que devasta plantações de palma na Região Nordeste, inclusive na Bahia. Em Vitória da Conquista, o Programa Palmas para Conquista não foi atingido. Isso foi possível graças ao cultivo de espécies resistentes ao inseto.
Duas variedades são cultivadas na área de 20 hectares: a palma “doce” e a palma “mão de moça”, resistentes à praga. Nos próximos dias, mudas dessas espécies serão distribuídas gratuitamente para produtores rurais da região como alternativa de convivência com a seca. O coordenador municipal de Promoção da Agricultura Familiar, Reuber Matos, lembra que, no mês de julho, esses produtores receberam capacitação sobre formas mais eficazes de realizar o plantio.
Desde que chegou ao Brasil, no final dos anos 1990, a Cochonilha do Carmim dizimou mais de 200 mil hectares de palma ‘gigante’, cultivada por mais de 90% dos agricultores da Bahia. No início de outubro, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia emitiu um alerta às autoridades para que medidas de proteção fossem tomadas.
Sobre o programa – O “Programa de Convivência com o Semiárido – Palmas para Conquista” é desenvolvido pela Prefeitura de Vitória da Conquista com a proposta de viabilizar iniciativas para fortalecimento da cultura da palma forrageira no município apresentando alternativas de convivência com a seca para os produtores da região. A expectativa é que o programa estimule a permanência do homem no campo. A iniciativa conta ainda com a atuação de apenados em regime semiaberto, que trabalham no local por meio do projeto Começar de Novo, promovido pela Seap-BA, Prefeitura Municipal e Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
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