por Ascom – 06.11.2018
Contribuir com o desenvolvimento dos sistemas produtivos de pequenos agricultores familiares, por meio de alternativas viáveis e sustentáveis de produção. Foi a partir dessa ideia que surgiu o projeto de extensão “Incentivo à Produção Agroecológica em Assentamentos do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) em Vitória da Conquista”.
A iniciativa, coordenada pela professora Bárbara Fontes, vinculada ao Departamento de Ciências Naturais (DCN), busca levar aos agricultores assentados do MTD, conhecimento sobre os princípios agroecológicos aplicados à questão produtiva. Para isso, são apresentadas, de forma prática, técnicas viáveis para utilização, que possam promover, de maneira sustentável, um melhor desempenho de seus cultivos.
“Nos assentamentos do MTD aqui de Vitória da Conquista, a realidade é baseada, principalmente, na agricultura, a qual é praticada com o uso de técnicas inadequadas, que pouco contribuem para o desenvolvimento dos cultivos e que estão em desacordo com a proposta do desenvolvimento sustentável”, explica a coordenadora do projeto.
Diante disso, segundo a docente, o projeto apresenta aos assentados um novo caminho: “a realização de ações como esta são importantes por apresentar aos assentados a possibilidade de resolver, de forma consorciada, alguns problemas principais, melhorando o desempenho produtivo, com ganho em qualidade e quantidade e, consequentemente, agregação de valor aos produtos, bem como o emprego de técnicas ambientalmente desejadas”.
Ao todo, 49 famílias de cinco assentamentos estão sendo beneficiadas com as ações do projeto, que teve início neste ano de 2018. Inicialmente, foi realizado um diagnóstico sobre a forma de produção adotada por cada família. Em seguida, foram introduzidos conceitos sobre os métodos de produção dentro do contexto agroecológico, por meio de orientações e capacitações técnicas e práticas.
As ações do projeto são executadas em parceria com o Núcleo de Permacultura do Bem (NupeBem) e do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep). Além disso, a iniciativa conta com a participação de seis alunos dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia. Juntos, com conhecimentos técnicos adequados, colaboram para a melhoria da qualidade de vida de uma parcela tão carente da sociedade.
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