A adoção de medidas eficientes para a geração de emprego e oportunidades elimina a necessidade de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. A opinião é do candidato do P-SOL, Plínio Sampaio. Para ele, a população de baixa renda atendida por estes programas se sente “humilhada” ao ter de reconhecer que “precisa” do repasse de dinheiro para sobreviver.
“Pelo menos 30% da população brasileira passaram fome em algum momento da vida ou ainda passam”, disse Plínio, informando ter conversado com uma catadora de papel que contou sentir-se “humilhada” quando tem de informar que não dispõe de renda suficiente para sustentar a família por isso “precisa” da ajuda dos programas sociais. “Ninguém se sente bem com isso.”
O candidato do P-SOL participou ontem (20) do debate promovido pelo Sistema Jornal do Comércio de Pernambuco e retransmitido para mais sete estados – Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. De acordo com a organização do debate, cerca de 40 milhões de pessoas acompanharam o programa.
Em quatro blocos, intercalados por comerciais, durante cerca de duas horas, Plínio e os candidatos do PSDB, José Serra, e do PV, Marina Silva, fizeram perguntas entre si e responderam a jornalistas. O mediador do debate, o jornalista Carlos Nascimento, disse que a assessoria da candidata do PT, Dilma Rousseff, não tinha disponibilidade de agenda para participar do programa.
Agência Basil
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