A Reforma Tributária foi o tema da última Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Quem compareceu ao Plenário Carmem Lúcia ontem, participou de um debate riquíssimo sobre as propostas que sugerem alterações nos impostos cobrados no país.
A mesa foi presidida pelo vereador Edivaldo Ferreira Jr., atual líder de governo. O Dep. Federal João Roma, relator da PEC 045/2019 na Comissão de Constituição e Justiça, juntamente com o professor de Direito Tributário, Frederico Silveira, deram uma verdadeira aula ao público presente. Esclareceram todas as dúvidas e explicaram, de forma bem didática, o objetivo da PEC 045/2019, de autoria do deputado Baleia Rossi: simplificar os tributos.
Também participaram da discussão: o Dep. estadual Tiago Correia, o Sec. de Finanças e Execução Orçamentária, Jonas Sala, o advogado Matheus Souza, representando a OAB- Subseção de Vitória da Conquista, e o público presente, que se manteve envolvido durante mais de duas horas de diálogo.
O vereador Edivaldo Ferreira Júnior, autor da audiência, avaliou a discussão como muito rica e valorizou a participação do auditório e a forma como os convidados colocaram os principais pontos da Reforma Tributária.
Para o Dep. Federal, João Roma, a conversa foi “muito aprofundada e engrandece esse debate, que é tão importante para o cidadão brasileiro que já não aguenta mais o peso do Estado sobre seus ombros e precisa ver toda essa estrutura de impostos simplificada, para que possamos ativar nossa economia. E com isso, poder gerar mais emprego pra quem precisa”.
O Dep. estadual Tiago Correia acrescentou que a Reforma Tributária atinge toda a população brasileira:
“desde o consumidor , o empresário e até os órgãos públicos sofrem com a confusão que é o sistema tributário hoje. Atrapalha quem quer abrir um novo negócio, quem tem um negócio, o Estado.. Não só a arrecadação, mas na distribuição do que arrecadou. Então, é´importante que essa reforma aconteça o quanto antes para simplificar o modelo de cobrança tributária em nosso país, e quem sabe, posteriormente, reduzir a carga tributária que assola tanto os brasileiros”.
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