O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu nesta quarta-feira (3) a realização do plebiscito sobre a reforma política, sugerido pela presidente Dilma Rousseff, mas ressaltou que a decisão final cabe ao Congresso Nacional. De acordo com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmem Lúcia, seriam necessários, no mínimo, 70 dias para viabilizar o plebiscito, após a aprovação do decreto legislativo pelo Congresso Nacional.
O presidente do Senado disse que a afirmação da ministra foi apenas uma hipótese diante da aprovação do decreto legislativo.
“Eu defendo o plebiscito, mas, sinceramente, nós não sabemos se ele [o projeto de decreto legislativo] será aprovado. O que eu entendo é que tudo o que vier no sentido de ajudar a aprovar a reforma política, para mudar a política no Brasil, isso tem que ser recebido de braços abertos”, disse Renan.
Para o senador, é importante que o projeto de decreto legislativo seja aprovado logo. Segundo Renan Calheiros, o projeto deverá começar a tramitar pela Câmara dos Deputados e depois seguir para o Senado. Se o texto for alterado no Senado, terá que voltar para a Câmara.(Jornal do Brasil)
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