representação feminina na Assembleia Legislativa da Bahia é a maior da história

Na eleição do último domingo (7), os baianos ampliaram a representação feminina na Assembleia Legislativa. Foram eleitas para a próxima legislatura dez parlamentares, que comporão a bancada das mulheres da Casa. Atualmente, essa bancada é composta por oito deputadas. A partir de 2019 serão dez, mas a Casa já teve 11 mulheres eleitas. Esse recorde foi alcançado no pleito de 2010, quando faltou apenas uma mulher para dobrar a representação feminina em relação ao pleito de 2006, no qual foram eleitas seis parlamentares. Historicamente, mesmo sendo minoria na Casa, as mulheres que tiveram assento no Poder Legislativo sempre defenderam as demandas femininas como prioridade, independentemente de outras bandeiras.

As lutas pela Educação, Direitos Humanos, Desenvolvimento Econômico, Igualdade, Segurança, projetos como a Lei Antibaixaria e as discussões sobre o combate ao assédio dentro das repartições públicas, ambiente de trabalho e na sociedade em geral estão no campo de atuação das deputadas baianas. Nos últimos anos, com o fortalecimento dos movimentos de empoderamento feminino, a valorização da mulher ganhou uma nova dimensão. A luta por mais participação feminina nas questões políticas e sociais tem crescido nas ruas e reverberado no Legislativo. Na próxima legislatura, a 19ª, além da natural defesa dos direitos das mulheres, ocorre também o fortalecimento da representação das mulheres negras no Legislativo. A eleição de Olivia Santana (PC do B) para a Casa vai trazer o lado feminino do movimento de valorização da luta das mulheres negras na Bahia. A  Casa conta com a comissão permanente dos Direitos das Mulheres. O colegiado promove audiências públicas e sessões especiais para debater os assuntos relativos à agenda prioritária. Os projetos de lei que dialogam com a pauta das mulheres também passam pela comissão composta majoritariamente pelas deputadas.