O Coletivo que representa a Associação dos Operadores do Transporte Coletivo de Vitória da Conquista – ATUV, defende que haja isentivo do poder público para que a tarifa seja desonerada e compatível a real necessidade demandada pelo sistema. E que, sobretudo, haja melhor entendimento para que ambas as partes: usuários e empresas tenham e continuam com transporte de qualidade na cidade.
Na avaliação do consultor da ATUV , em comparação ao que acontece “ … na maioria das cidades brasileiras, aqui em Conquista o custo é totalmente coberto pela tarifa. Isso quer dizer que o custo operacional total é dividido pelo numero de passageiros pagantes, se chegando a um valor unitário que é o valor da tarifa”, e ainda enfatiza que, o valor precisa suprir esses custos, do contrário as empresas têm prejuízos e o sistema começa a funcionar de forma precária.Conlui Castanha,
Para ele, que é consultor ATUV, e participou da ultima reunião do Conselho Municipal de Transporte , que ocorreu no final do ano passado 2016, o conselho da CMT tem consciência e admite, que a tarifa está defasada e não custeia a operação dos coletivos. E justifica as razões: “Para se ter um valor menor da tarifa, é preciso ter políticas que priorizem o transporte coletivo”, e que – “A tarifa não precisa ser necessariamente o valor do custo” observa o conselheiro.
É preciso buscar alternativas para diminuir os custos e aumentar as receitas das operadoras. “Só assim teremos um transporte digno e que a população precisa, merece e com uma tarifa condizente que ela possa arcar.
Desde 2003 tramita no Congresso Nacional o Reitup – Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros, projeto de lei que propõe a diminuição de até 30% do valor das tarifas de transporte de passageiros a partir da isenção de impostos. O Que seria um grande alento para equacionar estas demandas.
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