Semana passada a população de Vitória da Conquista foi surpreendida com uma pesquisa de opinião pública, postada e publicada em blog’s e jornais da cidade, de que a gestão do prefeito Guilherme Menezes pontuava com mais de 50% de aprovação. O fato repercutiu em todos os segmentos sociais e organizados, principalmente nos meios de comunicação independente e que acompanha o dia-a-dia da cidade, e sabem, que o governo municipal, por mais que se esforce, ainda não conseguiu superar a gestão do seu antecessor. Ex-prefeito e atual deputado Estadual prof. José Raimundo.
A atual gestão, pôde até ser avaliada pela população com este índice, ou até mais, más, o que chama a atenção é quanto a irresponsabilidade, o desrespeito de pessoas ligadas ao governo municipal, que no afã de criar fatos para gerar opinião publicam, uma pesquisa antiga como se fora feita no atual momento, camuflando ou omitindo, a data de sua realização e de qual a metodologia aplicada. Fato, inclusive que gerou muitas críticas e protestos das pessoas e da imprensa independente. Já que a mesma foi realizada há mais de 4 meses atrás. Evidenciando, portanto, na repercussão apurada de que a zona urbana e rural foi subestimada com tal informação.
Porquanto, não quero desmerecer ou desqualificar a pesquisa realizada pelo jornalista e blogueiro Paulo Nunes, inclusive sei de sua responsabilidade profissional, e de sua seriedade e dos trabalhos que assina, o que se questiona no momento é como algumas pessoas utilizaram destes dados, materializados antes das eleições, para expô-los agora, como se os mesmos representassem a atual conjectura.
Ao fazer ou levantar qualquer questionamento acerca ou sobre Pesquisa de Opinião, o faço com tranqüilidade, pois, sei como fazer, já realizei e coordenei dezenas, e posso lhes afirmar que, quando se faz usando às técnicas e os procedimentos científicos, não a o que se questionar. Mas, o caso em questão gerou duvidas e protestos da população. É importante que fique claro, o caso em questão, não refere aos procedimentos; análise e tabulação da pesquisa. E sim a interpretação do cenário fora de época.
A pesquisa de opinião é um instrumento e uma ferramenta, importantíssimo para qualquer gestão, e sua utilização carece de muito cuidado, é como uma fruta – se tiver verde não se pode comer e se tiver passada do ponto não é apropriada para o consumo.
A gestão do Prefeito Guilherme Menezes, não se sabe por quê, ainda esta muito confusa, carecendo de alinhamento, propósito e definição de metas à serem compridas. O seu secretariado se sente engessado, sem poder político para resolver as demandas de suas pastas e, para piorar ainda, mas, o mal estar dos ocupantes das pastas, foi cessada dos mesmos a liberdade de dá entrevistas ou de falar com a imprensa, sobre a atuação de suas respectivas secretarias, sem antes, passar pela secretaria de Comunicação. Se ao menos a Prefeitura de Vitória da Conquista tivesse um secretário de comunicação que pelo menos correspondesse: capaz, sensato e sociável, menos mal. A população teria e seria mais informada e o governo seria mais participativo.
Daí alguém ao ler a matéria ou ouvir eu falar na rádio do secretário de comunicação usando esta mesma linha de raciocínio, dirá: ele vai te censurar, não conseguirá propaganda institucional do governo para o seu programa, site etc. Ai eu direi, se ele também não gosta da verdade, é bem capaz que faça isso mesmo. Mas, se o secretário não sabe, deveria se informar, que é obrigação dos gestores públicos, autarquias etc, publicitar as ações e realizações nos meios de comunicação de forma imparcial. Como faz o Governo Estadual e Federal. É constitucional.
Desse modo, concluo, esperando, portanto, que o atual gestor da Prefeitura de Vitória da Conquista, agora para 2011, dê início a Construção do shopping popular, e outras ações, formalize e alinhe sua equipe e seja mais definidos em seus propósitos, e que possa produzir resultados eficazes para o bem de toda a população.
Programa radiofônico que vai ao ar segundo a sexta – das 12 hs às 13 horas. 87.9FM – Rádio Melodia/ Apresentação: Gildásio Amorim Fernandes/ participação/ Naira Jakeline. Editorial do programa do dia 20 de dezembro
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