O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que representa “a falência do estado constituído” o avanço da atuação de organizações criminosas como Comando Vermelho e Bonde do Maluco, dentre outras, em solo baiano.
“Quando o governo abre mão das prerrogativas do Estado e começa a ceder isso para o crime organizado, isso literalmente é a falência do estado forte, que possa atuar com inteligência, impedindo que o que essas organizações se alastrem como se vê de forma muito vexatória”, disse João Roma, na noite de terça-feira (5), em entrevista à TV Jovem Pan News.
Na entrevista, o pré-candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou que os criminosos têm perdido o respeito pelas forças policiais. “Outro dia um uma dupla de policiais foi dar voz de prisão a um motoqueiro e ele virou e abriu fogo contra o carro da polícia”, disse Roma que também lamentou o fato de haver áreas zoneadas pelo crime organizado nas quais o estado precisa pedir autorização para entrar. “Da maneira que está, nós estamos enxergando realmente uma falência do estado perante a situação da segurança”, comentou.
Roma ainda pontuou que o tráfico de drogas encontrou solo fértil na Bahia. “Na verdade o crime organizado como um todo. E hoje não há uma ação efetiva nem respaldo no estado da Bahia para que o profissional de segurança pública possa de fato proteger a sociedade”, disse João Roma, que apontou que os policiais não possuem respaldo nem do governo estadual nem do comando das polícias para realizar efetivo combate aos grupos criminosos.
“No Brasil, de uma forma geral, diminuíram os crimes violentos, mas na Bahia aumentaram. E a única coisa que se ouve do governador Rui Costa é uma transferência de responsabilidade, dizendo que a culpa disso é de Bolsonaro porque permite agora se comprar arma em loja. Alguém já viu um bandido entrar numa loja para comprar uma arma?”, questionou o ex-ministro da Cidadania. Roma lamentou que no estado foi instalado um “novo cangaço” que assalta agências bancárias e propriedades rurais. “Há cidades na Bahia sem agências bancárias”, apontou Roma uma das consequências da falta de controle da violência.
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