A escolha do sucessor do governador Jaques Wagner, na avaliação do secretário estadual de Comunicação Robinson Almeida, já está menos apertada. Se no início do processo havia quatro nomes – José Sérgio Gabrielli, Rui Costa, Walter Pinheiro e Luiz Caetano –, agora, para o titular da Secom, apenas dois despontam dentro do Partido dos Trabalhadores. “Existem três nomes competitivos. Rui [Costa], [Walter] Pinheiro e [Sérgio] Gabrielli. Desses três eu vejo Rui e Pinheiro mais bem posicionados. Rui está bem na chamada classe política, com os dirigentes do partido e com parlamentares. Pinheiro é bem visto pela militância”, confessou, em entrevista ao Bahia Notícias. Para Almeida, o ex-prefeito de Camaçari, apesar de também “ser um bom quadro”, ficou para trás pela falta de movimentação na “reta final”. “Ele não tem demonstrado uma atividade de campanha. Não tenho visto fatos políticos envolvendo Caetano”, alegou.
Questionado sobre quem era o “companheiro da sua preferência”, o secretário fez a política da boa vizinhança e não cravou um nome. “Meu candidato é o do Wagner”, decretou. Sem querer descartar Gabrielli de uma vez por todas, Robinson elogiou a atuação dele enquanto presidente da Petrobras, mas não economizou nos adjetivos graciosos quando resolveu falar de Rui Costa, possível favorito do governador. “Gabrielli tem força. Foi um bom gestor na maior empresa do país, é um nome respeitado dentro da legenda. Rui Costa é o principal secretário do governo atual, é responsável pela condução da Casa Civil, pela solução do projeto do metrô, pelas obras da ferrovia do Porto Sul e da Via Expressa”, enumerou. Já Pinheiro é o líder na Bahia da sua própria corrente: a Democracia Socialista (DS).
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