Walter Pinheiro, o senador, se desfiliou do PT em março do ano passado, e licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria de Educação da Bahia em junho. E sumiu do mapa. Estaria Pinheiro fora de cena? Qual o que.
É o inverso. Ele simplesmente está arquitetando e tocando uma complexa engenharia na área educacional que será a sua grande obra. Nada de professor Pardal, apenas de enxergar o lado bom da rede escolar pública e correr atrás, pegar e montar.
Entre os 100 melhores Índices de Desenvolvimento Educacional do País (Idep) 77 estão no Ceará. E destes, 35 no município de Sobral. Pinheiro mandou um time de técnicos para lá, copia e amplia a lição.
O sucesso lá é o imbricamento entre universidades e o ensino público, de ponta a ponta, com os municípios inclusos.
Pinheiro já articulou na Bahia parcerias com as cinco universidades federais e as quatro estaduais, mas o Cimatec, o cérebro científico da Fieb e o Sistema S como um todo. Está implementando a integração plena. Se emplacar, vira revolução.
— Não sei revolução, mas estamos buscando mesmo um salto de qualidade.
Questão de tempo — Pinheiro só tem 10 meses como secretário, mas admite que pode disputar mandato em 2018. Definirá, junto com Rui Costa, até setembro, o destino partidário que irá tomar.
— Será o que for melhor para mim e para os interesses do governador.
Caça a Célia
Tem gente correndo atrás de Célia Sacramento, a vice no primeiro mandato de Neto que, quando rompeu, saiu fazendo insinuações sobre a obra da Barra.
Como a obra foi citada nas delações, os interessado querem ouvir Célia.
Coluna –
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Levi Vasconcelos A Tarde
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