Os servidores do Poder Judiciário decidiram nesta segunda-feira (17) em Assembleia realizada pelo SINDJUFE-BA, que irão manter a greve por tempo indeterminado, já que o Governo Federal juntamente com o Supremo não entraram em um acordo com a categoria.
“A greve naturalmente causa prejuízo a sociedade, queremos que seja a mais rápida possível, porém depende do governo federal juntamente com o Supremo, trazer uma proposta para os servidores discutirem se aceitam ou não, e até o presente momento nada foi sugerido, por isso não temos previsão de quando a greve encerra” ressaltou o Coordenador Geral do SINDJUFE-BA, Rogério Fagundes.
Os servidores do Poder Judiciário reivindicam a aprovação dos Planos de Cargos e Salários (PCS) e recorrem para que não seja aprovado um projeto que tramita no Congresso o PLP-549/2009, no qual congela por dez anos o a contratação de novos servidores, além dos salários e cargos dos atuais. “Entendemos como um prejuízo muito grande ao povo brasileiro, pois serão dez anos sem contratar nenhum servidor, congelamento dos salários e dos cargos. O problema com o poder judiciário é uma falta de reconhecimento da importância desse órgão na estrutura brasileira”, afirmou Rogério.
Segundo O coordenador do SINDJUFE-BA, dentre os três poderes, o Judiciário solicita as verbas para que sejam solucionados os problemas, por isso a falta de autonomia financeira do mesmo, causa uma dependência, levando os servidores a reivindicar seus direitos, gerando as greves.
Enquanto não se chega a uma conclusão, serventuário do judiciário de toda Bahia segue com os braços cruzados, causando prejuízos incalculáveis para toda a sociedade.
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