Após a derrota nas urnas pelo candidato Rui Costa (PT), o candidato ao governo estadual Paulo Souto (DEM) não sabe como justificar a queda nas pesquisas e o resultado das eleições deste domingo (5). “Nós lideramos as pesquisas durante praticamente toda a campanha e, nos 15 últimos dias, esse resultado modificou-se e não sei diagnosticar exatamente o porquê”, avaliou, em conversa com jornalistas no comitê de campanha. Ele considera que o resultado deste domingo foi uma surpresa e pondera que “certo predomínio dos baianos em relação à figura da presidente da República”, Dilma Rousseff (PT), pode ter contribuído para dar uma margem mais folgada para o petista. Souto não quis falar sobre o seu futuro na política. “Eu não estou preocupado com isso agora. É um momento de refletir. Independentemente de qualquer busca de mandato, eu vou continuar atento aos problemas do estado”, desviou. O democrata diz que seu partido conseguiu conquistar uma bancada “expressiva”, tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa, e deu a entender que a próxima tentativa de eleição ao governo do estado será com o prefeito ACM Neto (DEM). “O partido está preparado para futuras batalhas, tendo em vista, principalmente, que nós temos uma figura de expressão, que é o prefeito ACM Neto, de Salvador. É sem dúvida um quadro que vai ter missões importantíssimas no futuro da política na Bahia e no Brasil”, disse. “O que eu desejo é que o vencedor possa realmente fazer um bom governo e atender às expectativas que a Bahia tem a esse respeito”, finalizou. A presença de Souto no comitê demorou a ser confirmada. O local estava vazio até o início da noite e os aliados só chegaram com a expectativa de presença dele e de Neto. O candidato da oposição também derrotado na disputa ao Senado, Geddel Vieira Lima (PMDB) não esteve presente e divulgou comunicado através da imprensa.
Foto: Max Haack/ Ag Haack/ Bahia Notícias
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