Como já era esperado, o ministro Luís Roberto Barroso votou a favor da prisão após segunda instância. Com isso, o placar, até o momento, é de 3 a 1. A sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) foi suspensa novamente pelo presidente Dias Toffoli e será retomada na próxima quinta-feira (24).
A próxima a votar será a ministra Rosa Weber, cujo voto é a grande expetativa e pode sinalizar o rumo do julgamento. Também faltam votar, pela ordem, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e, por último, Dias Toffoli.
Assim como Barroso, também votaram a favor pela prisão os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Edson Fachin. Somente o relator das três ações que estão sendo julgadas, ministro Marco Aurélio Mello, votou contra. Ele defendeu que só haja encarceramento quando forem esgotados todos os recursos.
A execução da pena em segunda instância é um dos principais pilares da Operação Lava-Jato. Se o entendimento do STF mudar sobre o assunto, além do ex-presidente Lula, cerca de 4,8 mil presos podem ser beneficiados de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Foto: Reprodução/GloboNews
Luís Roberto Barroso, ministro do STF
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