Homicídios assumidos por vigilante estão entre os 15 assassinatos de mulheres
Jovens e adolescentes assassinadas em crimes em série em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhaguera) |
O vigilante Thiago Henrique Gomes, de 26 anos, que confessou ser autor de pelo menos 39 mortes em Goiânia, entre elas uma série de assassinatos de mulheres, tentou se matar. Ele tentou cortar os pulsos com cacos de vidro de uma lâmpada, segundo revelou a Delegacia da capitao ao G1 Goiânia.
Os homicídios assumidos por Thiago estão entre os 15 assassinatos de mulheres, a execução de um homem, a tentativa de homicídio contra uma jovem e uma agressão a outra que são investigados há dois meses por uma força-tarefa composta por 16 delegados.
O vigilante contou que assassinou também oito homens, todos moradores de rua. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, João Gorksi, o suspeito agia com frieza e bastava ficar com raiva para começar a agredir as vítimas.
O vigilante fugia em uma moto, e, para não ser identificado sempre trocava a placa do veículo por outra roubada. Em todos os homicídios, o suspeito anunciava o assalto e depois atirava contra a vítima sem levar nada.
Vigilante se entregou à polícia |
Na casa do assassino, foram apreendidas placas de veículos, uma moto e um revólver calibre 38. Thiago começou a ser investigado há um mês.
A polícia vai buscar outras provas para confirmar se ele é mesmo o autor desses crimes. Policiais acreditam que os depoimentos de Thiago são verídicos e afirmam que já existem indícios que levam a crer que ele realmente é autor dos homicídios.
Exames psicológicos serão feitos para comprovar a sanidade mental do suspeito, que continuará preso. A série de assassinatos contra mulheres em Goiânia começou em 18 de janeiro, quando uma jovem de 14 anos foi executada por homens em uma motocicleta.
Eles roubaram o celular da vítima e fugiram. A vítima mais recente, também de 14 anos, foi morta em 2 de agosto, num ponto de ônibus. Um motociclista passou pelo local e disparou contra a garota.
Outros dois homens foram identificados como suspeitos, mas, por falta de provas, não vão responder pelo crime. Um deles foi detido próximo a uma região onde uma mulher foi assassinada. Outro suspeito, preso por roubo, chegou a ser investigado por ter as mesmas características do assassino, mas nada ficou comprovado.
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