A partir deste ano, as Unidades Básicas de Saúde vão oferecer testes rápidos de diagnóstico da hanseníase. O Brasil será o primeiro país do mundo a ofertar esse tipo de diagnóstico em nível assistencial, de forma universal e no sistema público de saúde.
Além dos testes rápidos, o Sistema Único de Saúde (SUS) também vai ofertar testes de biologia molecular (que exigem uma estrutura laboratorial avançada) nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) de dez estados. A expectativa é alcançar todas as unidades federativas até 2023.
SERÃO 3 TIPOS DE TESTES:
– Teste rápido (sorológico)
Amostra: gota de sangue.
Resultado sai em até 30 minutos.
Ofertado na Atenção Primária a partir do segundo semestre de 2022.
– Teste RT-qPCR para apoio ao diagnóstico (NAT Hanseníase)
Amostra: biópsia de pele ou nervos.
Realizado nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública.
Diagnóstico molecular que serve de apoio para atenção especializada.
Meta: implantar em dez estados em 2022 e alcançar todos os estados e o Distrito Federal até 2023.
– Teste RT-qPCT para detecção da hanseníase resistente
Amostra: biópsia de pele.
Será feita por meio de três laboratórios do SUS.
Para prescrição de tratamento alternativo aos medicamentos de primeira linha.
Meta: implantar em dez estados em 2022 e alcançar todos os estados e o Distrito Federal até 2023.
A hanseníase é uma doença que ainda atinge muitas pessoas, mas o tratamento e o acompanhamento são oferecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde, na Atenção Primária. Os principais indicativos de hanseníase são:
– Lesões;
– Manchas;
– Áreas com alteração de sensibilidade;
– Sensação de formigamento ou fisgadas;
– Diminuição de força muscular nas pálpebras, mãos e pés.
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