Recuo foi de 1% frente a abril e de 9% sobre maio de 2015, segundo IBGE.
Caíram vendas e artigos de uso pessoal e móveis e eletrodomésticos.
As vendas do comércio varejista brasileiro recuaram 1% em maio na comparação com abril, registrando a maior queda para o mês desde 2001, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12). O resultado veio após alta de 0,3% (dado revisado) em abril.
Em relação ao mesmo mês de 2015, o varejo caiu 9% e também é o pior maio, nessa base de comparação, desde 2001. No ano, de janeiro a maio, as vendas acumulam recuo de 7,3% e, nos últimos 12 meses, de 6,5%.
Puxaram a queda do varejo nacional – de abril para maio – as vendas de artigos de uso pessoal doméstico, de lojas de departamento, por exemplo (-2,4%) e móveis e eletrodomésticos (-1,3%), segundo Isabella Nunes, gerente de serviços e comércio do IBGE.
Também diminuíram as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,8%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), além de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2%).
Apenas as vendas de tecidos, vestuários e calçados mostraram aumento, de 1,5%, nas vendas. Já os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não registraram variação.
Na comparação anual, todos os ramos do varejo brasileiro registraram vendas mais fracas, com destaque para as de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (-5,6%); de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,5%), de móveis e eletrodomésticos (-14,6%) e de tecidos, vestuário e calçados (-13,5%).
Carros e material de construção
O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de automóveis e de materias de construção, caiu 0,4% sobre abril. O recuo não foi maior porque as vendas de carros cresceram 1%, depois de amargar perdas de 7,7%. Já as vendas de material de construção recuaram 0,4% nessa mesma comparação.
Fonte: G1
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