O socorro de 22 mil flagelados da seca que chegaem carros-pipa é mais valorizado nessa época do ano que o tradicional feijão-com-arroz nas comunidades da zona rural de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. A razão está nos tanques, cacimbas, aguadas e reservatórios vazios depois de seis meses sem chuvas regulares e nas lavouras ressecadas, sem chance de recuperação este ano e nos três primeiros meses de 2011. Todos enfrentam o mesmo dramacíclico, mas o quadro é mais crítico nos distritos José Gonçalves, Iguá, Bate-Pé, Pradoso, Cercadinho, Inhobim e São João da Vitória e em pequenas localidades que abastecem o mercado consumidor na sede comprodutos de subsistência. No povoado de Furado da Roseira, no distrito de José Gonçalves, o lavrador José Pereira Santos, 70, lamenta o fim de um açude, construído em 1980 e que, pela primeira vez, ficou completamente seco. Para tentar reduzir o impacto da perda na produção, que segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais já chega a 70% no campo, a Prefeitura de Conquista, em parceria com o Ministério da Integração Nacional e o Exército, deslocou 23 carros-pipa para atender a 179 comunidades, com distribuição diária de 20 litros por pessoa. (A Tarde)
Vitória da Conquista: estiagem se agrava depois de seis meses sem chuva
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