O governador Jaques Wagner voltou a relacionar atos de vandalismo e violência ocorridos nas últimas duas semanas a policiais militares grevistas e lembrou que as ações estavam vinculadas a um plano organizado em nível nacional. “Está lá o mapa, claramente, com o roteiro terminando em Brasília”, declarou. A estratégia de combate ao grupo também foi parte da pauta durante entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (13) na Governadoria. “Nossa postura não poderia ser diferente diante de formas inaceitáveis de tentar conseguir o que se deseja. A outra alternativa seria chancelar. Aí, ano que vem, como é que é? É assembleia e tiro na rua. Aí, o céu seria o limite”, avaliou. De acordo com Wagner, o movimento grevista não poderia fazer a democracia “ficar de quatro diante das armas”. Ao comentar o fim da greve, ele disse estar parcialmente satisfeito. “Não dá para ficar feliz, porque a população sofreu”, completou. O petista disse que, antes de deflagrar a paralisação, o grupo que orquestrou a paralisação não buscou o diálogo com o governo. “Eles protocolaram a pauta de reivindicações na Governadoria no dia 30. No dia 31, começou a greve”, afirmou. O governador não quis rotular a greve como “política” e se negou estabelecer uma conexão com qualquer partido político.
por Rodrigo Aguiar – Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
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