O clima de festa cívica marcado pelos 188 anos do 25 de Junho comemorado em Cachoeira, não livrou o governador Jaques Wagner (PT) de responder ontem sobre duas suspeitas de irregularidades que rondam o final do seu mandato: o modelo de contrato que viabilizou o consórcio da Nova Fonte Nova e o recontrato do Banco do Brasil (BB) como administrador das contas do Estado.
Apesar de não crer na prevalência da opinião do Ministério Público Estadual (MP-BA), o governador admitiu estar preocupado com a postura do órgão. “O MP-BA é (somente) uma opinião. Fico até preocupado com essa postura, porque quem fiscaliza não paga o preço do fracasso de uma obra que pode trazer a Copa do Mundo para a Bahia. Se essa obra não der certo, é a minha história que ficará com essa marca, por isso estou empenhado no seu sucesso e em fazer tudo dentro dos parâmetros legais exigidos pelo TCU, TCE e demais órgãos fiscalizadores”, argumentou.
Em relação à denúncia do deputado estadual Carlos Gaban (DEM) sobre o distrato e, posterior recontrato do Banco do Brasil como entidade financeira gestora das contas do Estado, Wagner respondeu no mesmo tom. “A opinião do deputado Gaban é (só) mais uma opinião. Na verdade, fizemos um aditivo de contrato extremamente benéfico para o Estado, e essa foi a forma jurídica que achamos mais adequada. É óbvio que ele (Gaban) não está satisfeito porque foi uma coisa boa que a gente fez para o Estado”, declarou.. (Com informações do A Tarde)
Deixe seu comentário