Se o governo não explicar direitinho a polêmica, ficará a impressão de que tem gente mamando ilegalmente nas têtas do Estado.
REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIAA polêmica causada pela divulgação do salário de R$ 14,6 mil que a presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, Fátima Mendonça, recebe do Tribunal de Justiça está a merecer uma explicação do Governo do Estado para que não pairem dúvidas sobre a legalidade da situação.
A esposa do governador Jaques Wagner — segundo a assessoria de imprensa da primeira-dama — é funcionária concursada do TJ e pediu licença do cargo para assumir a presidência das Voluntárias Sociais da Bahia.
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Para esclarecer de vez o episódio, basta o Governo do Estado liberar cópias dos documentos comprobatórios da realização do concurso e da licença com ônus para o TJ, além de informar — o que é muito importante — se a primeira-dama dispõe de outra fonte de remuneração oficial.
São medidas simples que deveriam ter sido tomadas logo que o assunto veio a público, visando pôr um fim às especulações sobre a legalidade ou ilegalidade da situação. Caso não o faça, ficará a impressão de que tem gente mamando ilegalmente nas têtas do Estado.
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