INCÊNDIO CRIMINOSO DE ÔNIBUS DA EMPRESA “CIDADE VERDE” EM VITÓRIA DA CONQUISTA É UM MAL SINAL!

 

 

 

 

A bem da lógica, e da coerência para que se encontre uma solução, seguem alguns comentários sobre o transporte público em nossa amada cidade de Vitória da Conquista.

Este fato de se começar a incendiar equipamentos de transporte do povo! Sinaliza a URGÊNCIA e a seriedade com que deve ser tratada a regularização do transporte coletivo de passageiros desta cidade, dando especial atenção ao transporte clandestino, que tem gerado muitos problemas na cidade. Não vemos por que as Empresas de Ônibus sejam obrigadas a rodar com os seus veículos “ônibus” praticamente vazios! Nos horários intermediários aos “Picos” e as Vans sejam liberadas nesses horários, Se não são liberadas, então elas não estão sendo efetivamente fiscalizadas. Ora! Pois!  Ninguém vê uma só Van rodando depois das 9 (nove) horas da noite na cidade! Tem algo de estranho nisso. Não temos ideia do que seja!

 

Os usuários do transporte coletivo de Vitória da Conquista convivem, são vítimas, e sobretudo, padecem com uma aparente “falta” de compromisso e uma “sobra” de irresponsabilidade das autoridades permissionárias do poder público, que não encontram soluções compatíveis e adequadas para resolver de vez estes problemas! Problemas resultantes do “uso livre” de veículos clandestinos, que atuam de forma irregular, como, Vans e também, um grande número de carros de passeio. Se as autoridades não veem isso! Então é que estão completamente cegas! Ceguetas da Silva.

As questões relacionadas ao sistema de transporte, não só afetam a credibilidade do poder público! Como aos usuários. E afetam também às Empresas Concessionárias que não conseguem atender os usuários e às demandas de transporte em horários de “Pico” e assim não conseguem oferecer um serviço de qualidade para a comunidade conquistense. Uma delas a empresa (Vitória) recentemente saiu do páreo porque não conseguiu cumprir as exigências estabelecidas nos contratos e nem tão pouco a de cumprir suas obrigações trabalhistas, nem mesmo pagar os salários nos dias aprazados aos seus funcionários.  A Empresa Vitória simplesmente faliu! Quebrou-se! E aliado a estas dificuldades das Empresas Concessionárias, correm à margem e interferindo no sistema que já trabalha no limite crítico. As Vans mesmo as autorizadas, estas, só atuam de forma efetiva nos horários de “Pico”. As autoridades não são idiotas, e já devem ter percebido este comportamento das Vans a bastante tempo. Nos horários em que as Concessionárias fazem uma melhor receita com o “Rush”, isto é quando há uma lotação completa nos ônibus! Aparecem as Vans! Também nos intervalos entre as paradas dos ônibus nos pontos! Aparecem as Vans e levam os passageiros, que representam a receita das Empresas Então as Concessionárias vão a falência. Uma já se foi! E o poder público não vê isso! O que está acontecendo com o transporte público de nossa bela cidade de Vitória da Conquista?

Em meio a muitas discursões e protestos da comunidade, por conta da falta de ônibus para atender alguns itinerários, e o aumento das passagens, tem ainda o posicionamento dúbio dos vereadores! Que não tomam uma posição única em favor do bem estar da coletividade! E a sociedade continua insatisfeita! E até mesmo com a intervenção do Ministério Público, não se conseguiu ainda resolver o problema! Em relação a esta situação, que exige do gestor público municipal celeridade nos procedimentos de fiscalização, e de efetivas “blitz”, gerando apreensões “legais” dos veículos clandestinos, multas redobradas em casos de reincidências, Cadê a Câmara dos Vereadores com tais leis? Ou será só precisam dos votos da população nas eleições? Se contarmos somente com aqueles que persistirem em atuar dessa forma. A situação estará longe de ser efetivamente resolvida por este caminho. A Câmara é a casa da lei! Só ela pode fazer tais leis! Para retirar de circulação os veículos clandestinos. Senão nada feito! Ou tais leis já existem! Digo, leis para dobrar as multas em caso de reincidência

De acordo com um manifesto do Ministério Público, foi exigido do Gestor municipal, a fim de avançar no entendimento e na viabilização do processo licitatório e da efetiva regularização do transporte coletivo da cidade, um melhor detalhamento e estudos de viabilidade na implementação desta nova modalidade de transporte misto, (Ônibus/Van). Novo modelo, nunca dantes testado, e que fará parte do sistema de transporte coletivo público da cidade. O grande problema está nas Vans, e na dificuldade para controla-las, Elas podem até pertencer a um só sindicato, ou a dois! Mas cada uma, ou cada grupo de Vans pertencem por sua vez a um único proprietário. Daí advém a multiplicidade de interesses! Fator gerador do problemas para os usuários, que é a falta efetiva de transportes em horários e linhas específicas! Estes são problemas para o Poder Público, e até mesmo para os numerosos proprietários das Vans, onde os conflitos só tendem a aumentar, a esperança está no Ministério Público, onde há mais coerência. Pois suas mentes estão estribadas no rigor da lógica e da lei. Principalmente, por não serem políticos, e não necessitarem de votos. Tiramos o Alcaide Gusmão desse último raciocínio, mas, não seus assessores, estes são políticos contumazes!

Aliadas a todos os fatores e razões expostas, existe a urgência da proibição simples e total do transporte clandestino, que tem gerado muitos problemas para a sociedade usuária do transporte coletivo. O poder Público tem o dever de não “facilitar” a falência das Empresas de Transporte, com a permissividade com que atua o transporte clandestino! Principalmente, gerando os problemas de ordem financeira em que se veem às Empresas de Transporte regulamentadas e que são fiscalizadas e têm uma legislação especifica, deveres e compromissos a cumprir, elas são penalizadas com a atuação do transporte clandestino que absorve grande parte dos passageiros e fragiliza e dificulta a gestão financeira das mesmas. A cidade cresce! O número de usuários também! Como atender esta demanda com uma concorrência deste tipo? Com a palavra o Poder Público, em quem confiamos plenamente. FIM.