Artigo – O UNIVERSO E A ESPÉCIE PENSANTE – ENSAIO

DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR

Edimilson Santos Silva Movér. Autor da série: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR

 

 

 

 

Subsérie: Prima quaestione: O que seríamos realmente nós, estes ínfimos objetos que observam, e o “Universo” este imenso objeto observado? Ao que nos diz o bom senso, os objetos que observam e o observado, ambos, com inquestionável certeza, como tudo no universo, tiveram sua origem no mesmo Big-Bang. Resulta dessa assertiva que: (O homem é o universo tomando conhecimento de si próprio).

 

Seja rápido como o trovão que retumba

antes que se tenha podido tapar os ouvidos,

e veloz como o relâmpago que brilha antes

de se ter podido piscar.

Sum Tzu, (544 a.C.-496 a.C.)

 

O UNIVERSO E A ESPÉCIE PENSANTE

 

Sapere aude.

Immanuel Kant, (1724-1804).

 

INTRODUÇÃO E HOMENAGEM

Neste trabalho faremos uma abordagem sem maiores pretensões, comum e corriqueira do universo e da única “coisa” viva em Gaia, que observa a si mesma, e ao universo do qual é parte integrante. Tanto que desde a “prima quaestione”, acima, este ensaio será escrito, ad hoc, como uma homenagem à mente brilhante do Professor Dr. Ubirajara Brito, pois, foi devido a uma observação sutil que este mestre do saber fez sobre o universo na fase inicial no Big-Bang, numa conversa sobre cosmologia que decidi escrever sobre o universo e sua única partícula pensante conhecida. Esta partícula como parte ínfima desse mesmo universo é o único ser vivo conhecido capaz de analisar a si próprio e o universo. Nossa ligação vem de muito tempo, para nossa surpresa, há pouco tempo,  talvez uns quatro ou cinco anos, o próprio Dr. Ubirajara, ao passar pelo beco, em tom de blague me disse: “Movér, descobri que meus ascendentes pelo costado  “Pereira” são do tronco dos “Ignácio Pereira” da cidade de Condeúba” ao que, de imediato lhes respondi, pois, eu sou bisneto do “Capitão Josino Ignácio Pereira”, da mesma cidade! Depois, ao aprofundarmos a pesquisa sobre nossas árvores genealógicas, descobrimos que realmente éramos do mesmo tronco familiar, Sempre me senti honrado por ser amigo de um cidadão de escol, culto, inteligente e do quilate do Dr. Ubirajara Brito! Agora a honra se amplia, por ser também seu parente. Até aquela data, não sabíamos que éramos descendentes de um mesmo tronco familiar!

 

A HEURÍSTICA

1)UEP) Todo e qualquer fato só poderia, e só deveria ser relatado referindo-se à realidade intrínseca que o acompanha desde sua origem e que lhes é própria, senão, a descrição estaria fora da verdade de sua ocorrência, no entanto, o modelo da abordagem deste fato quando heurística, altera a descrição do fato sem alterar a verdade do fato, nem fugir de sua originalidade intrínseca, sendo então, o fato descrito pela “visão particular” de quem o faz, mas, somente isso! A descrição nunca poderá fugir da realidade do fato, sob pena de se referir a uma irrealidade. Para começar! Observem que nesse ensaio em que vai prevalecer a heurística, aparecerão muitos “eus”, subentendidos ou não, creiam-me, não se trata absolutamente de egocentrismo. Não sendo uma particularidade minha nem de alguém! Mas, um costume geral do “sapiens”, quando não verdes muitos “eus” na heurística, estão na sua maioria subentendidos. Num ensaio onde se pretende estudar o “universo e o homem”, mesmo sendo com o auxílio da ciência, em alguns aspectos inevitavelmente, este estudo terá que adotar uma abordagem heurística, onde consequentemente e inevitavelmente aparecerão muitos “eus”, de forma explícita ou subliminar! Creiam-me, como disse, não se trata absolutamente de “euismo” ou egocentrismo! Vejamos o que provoca nas descrições heurísticas dos fatos pelos sapiens, tantos “eus”! Na verdade, essa repetida referência à nossa individualidade seria o resultado da pouca evolução do “sapiens”, que nessa altura de seu desenvolvimento, por pura vaidade, isso mesmo, aquela velha vaidade de que nos fala o livro sagrado de uma parte da humanidade. Quando me reporto a humanidade, refiro-me aos 7,8 bilhões de tolos. Pois, a estultícia e a vaidade os levam a se verem como seres especiais, e creem que o mundo em que eles habitam, inclusive todo o universo foi feito ou criado exclusivamente para deleite desses 7,8 bilhões de seres ainda sem evolução, e a Terra para habitat exclusivo desses malucos, digo malucos, e defendo o meu direito e de qualquer um de chamá-los assim! Tudo em respeito à verdade que se pode observar atualmente, pois, estão todos engajados num gigantesco complô silencioso, sem ninguém aparecer como responsável, para destruir a biodiversidade do planeta onde habitam, a biodiversidade é o único organismo que os mantém vivos. Assim, só podem ser malucos, outra coisa é que não são!  Quem destrói a própria e única morada, sem ter outra para ir, é lúcido ou maluco? Alguns homens dos três sábios vão levantar a voz e sacudir as penas, nos quatro cantos do mundo, mas, já de olho no “quinto canto”, contra estes meus legítimos, mas, humildes arrazoados que tratam do modo como a humanidade se comporta diante dessa majestosa fonte de vida que é a biodiversidade, que eles já encontraram prontinha, quando há 300.000 (trezentos mil) anos chegaram aqui na forma de aprendizes de pensantes! Antes que esses mesmos homens dos três sábios me questionem, quanto ao sacudir das penas, e ao “quinto canto” do mundo, em que estão de olho! Eu explico que: a sacudidela de penas, seria porque a humanidade se comporta como um imenso pássaro mítico chamado Fênix, assim, depois que ela se queimar dentro do fogaréu posto na biodiversidade, seria só se levantar e sacudir as penas, e sair por ai, a procura de outro planeta chamado por mim de “quinto canto”, porque estão a destruir os quatro cantos desse belíssimo mundo! Sem dó nem piedade, portanto, depois de completarem a destruição da biodiversidade, todos os enchedores de latrinas de “Da Vinci”, estarão, como desde agora, em busca desse “quinto canto”, para fazer uma nova morada, eles estão de olho no planeta “proxima b”, para depois destruí-lo também, como fizeram com os quatro cantos deste belo “planeta azul”, que embora com geometria esférica, a pouca evolução de alguns os faz vê-lo plano e quadrado, por isso, os menos evoluídos espiritualmente pregam, e querem que ele seja plano, e com quatro cantos. Olhe, que não é falta de conhecimento científico, pois, a maioria do povo da mesa de bilhar são doutores, como disse, deve ser falta de evolução espiritual mesmo. Eles não creem que o seu Deus tivesse a capacidade de fazer um mundo esférico e sem estar apoiado em nada! É a única explicação para tanta cegueira, teimosia e burrice. Quanto à individualidade! Claro que somos individualidades. Não estou a me referir à natural individualidade, formada junto com a nossa personalidade egoísta, que já é formada com essa falsa individualidade que todos nós possuímos, refiro-me sim, ao fato do “sapiens”, em geral, se considerar o centro e referência de tudo quanto existe, como se cada espécimen fosse o motivo e a destinação final da existência do universo! Só se explica esse sentimento de individualidade egoísta no “sapiens” como soberbia, e como fruto de muita vaidade, muita burrice e pouca evolução e nenhum bom senso.  Fato que o leva a se ver como um indivíduo completamente especial e superior aos outros seres vivos. Essa individualidade é aparente, coisa que ele nunca foi. Nenhum humano poderá ser uma individualidade na acepção do termo! Desde há 300 mil anos que começamos a montar uma personalidade que reconhece o “eu” individual, talvez a única espécie animal que o faz! Durante toda a existência da espécie desde quando ainda nômades, que reconhecemo-nos  como indivíduos, sabemos que é necessário e natural esse reconhecimento na espécie pensante, sendo reflexo da recém adquirida função cognitiva ou pensamento. Mas, como disse, nunca seremos uma individualidade na acepção do termo. Se os organismos que convivem em nosso organismo, não interagissem com nossa existência biológica, seríamos uma individualidade! Mas, tente fazer um discurso numa assembleia de humanos, estando com uma forte desinteria! Duvido que o consiga! Sua pretensa personalidade individual entra em colapso, prevalecendo a greve decretada pelos microorganismos do intestino do teu organismo, que o humano naturalmente, chama de “eu”.  Na realidade, todas as espécies vivas são parte de um imenso organismo que chamamos de Vida, nenhum “Ser” vivo é uma individualidade, isso, é o que nos ensina a biologia, a vida  surgiu no planeta há 3,7 bilhões de anos, 150 milhões de anos depois do início do período arqueano. O sabemos, devido a paleobiologia ter descoberto o mais antigo fóssil de um ser vivo já encontrado, e que essa ciência nominou de estromatólito, os mais antigos fósseis contendo esses organismos, foi encontrado na Groelândia, sob o gelo. Refiro-me ao primeiro ser vivo. Esse primeiro ser vivo possuía era uma individualidade, que possuía a propriedade de se multiplicar, se auto reproduzindo por meiose e mitose, depois, com o passar dos tempos, há 540 milhões de anos atrás, fim da Era proterozoica e início da paleozoica, estes seres vivos, já células evoluídos para células eucariontes criaram uma assembleia que por votação “eletrônica secreta e segura”, por unanimidade,  resolveram se agrupar e criar os organismos pluricelulares, acabando com a individualidade nos seres e isso o fizeram  aos milhares, donde surgiu uma infinidade de espécies, e a cada dia novas espécies se acrescentava, e até hoje são criadas novas espécies. Aquele primeiro ser vivo de 3,7 Ga atrás, era uma cianobactéria individual, que se reproduziu, e se multiplicou e se adaptou à vida na forma de colônias, no que a paleobiologia nomina hoje de estromatólitos, sendo essas colônias formadas pelas cianobactérias. Estes seres são os avôs de todos os seres vivos que hoje estão no planeta, sendo também teu mais antigo avô, meu ilustre leitor! Observe, que toda a flora e a fauna, são deles originárias, simplesmente, eles são os percursores da vida no planeta. Portanto, todos os seres vivos existentes hoje no planeta, nada mais seriam que aquele primeiro ser vivo que surgiu, cresceu e se multiplicou, evoluiu e virou essa multidão de espécies vivas. Nesse passado se fez a leitura correta da frase: (Crescei e multiplicai). O certo, é que tudo tem um começo! Hoje, o número de indivíduos daquele primeiro ser vivo é incontável, somente no trato digestivo de cada ser humano, convive com ele 390 trilhões (3,9 x 1013), de “micro-seres-vivos”, que chamamos de bactérias, sem falar em nossas células eucariontes, células já com um núcleo recoberto com a carioteca, e que formam nosso corpo físico, “benditas células”! Com as quais se forma todo o nosso organismo material, músculos, ossos, órgãos e sangue! E nós nem o notamos! como você pode ser uma individualidade? Não me venham falar naquilo que é proibido falar, digo, nessas “entidades” que chamamos de: (“espírito”, “consciência” ou “intelecto”), e que a ciência, como sempre atomista e mecanicista, crê, que essas “entidades” nos homens, sejam partes intrínsecas, integrantes e resultantes da ação das células chamadas de neurônios que em número de 100.000.000.000 (Cem bilhões) moram grudadas, isso mesmo, grudadas no nosso córtex, a ciência não costuma citar as células gliais que são em número de 900.000.000.000 (novecentos bilhões), que vivem hospedadas no que chamamos de nossa massa cinzenta, dizemos “nossa” como se fôssemos donos de alguma coisa, elas as células Glias, são parceiras dos neurônios nas interconexões, células que também fazem parte de nosso corpo físico, portanto, são companheiras também das 300.000.000.000.000 (trezentos trilhões) de células eucariontes que estruturam nosso organismo. Assim, para a ciência essa “entidade” que chamamos de espírito, e que ele, o pacote de conhecimentos, não crê em sua existência, pacote que a partir do ano de 1835 foi chamado de “ciência” pela primeira vez pelo historiador inglês, filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866). O que chamamos de espírito e, que a ciência chama de: (“consciência” ou “intelecto”), e ainda considera que possui origem na matéria. Seguramente para existirmos como pensantes e faladores de bobagens, um mínimo de 690.000.000.000.000 (seiscentos e noventa trilhões) de outros seres vivos são nossos parceiros dentro de nosso organismo material. Como podemos ser individualidades? Mesmo nossa consciência sendo de origem material, como quer a ciência! Podemos até vermo-nos como indivíduos, e de uma certa forma o somos, mas, somente no comportamento diante de nossos semelhantes, é rematada estultícia pensarmos que somos indivíduos únicos como seres orgânicos, pois dentro de nós, mais de 600 trilhões de vidas ajudam-nos a existir como organismos, a nossa consciência e o nosso conhecimento científico nos diz que nosso organismo é multíplice de vidas, mas, esse pacote de conhecimentos deveria reconhecer que somos os únicos pensantes conhecidos aqui no planeta, mas, a ciência não tem como saber se somos os únicos seres vivos existentes no universo. Se o desenvolvimento máximo do universo for a vida! E ela só existir na Terra, foi um grande desperdício de mundos, cada galáxia possui em média 150 bilhões de Sóis, e em cada Sol existe uma média de 5 planetas, como a ciência nos diz que temos no universo 2 trilhões de galáxias, realmente, foi num grande desperdício de mundos, adiante trato do Carl Sagan, pois, foi ele quem disse isso, estou somente a repetir uma sabedoria. O grande problema é que nem a ciência sabe o que somos, desconhecendo até nossa origem. A ciência do homem na atual fase de sua evolução, desconhece inclusive a origem do universo. Podem falar o que quiserem, ninguém sabe de nada, todos são como “Sócrates”! Mas, sem a coragem de reconhecer que são! Não trato aqui do nosso “Ser” consciencial, esta proposição é feita à ciência que prega, ensina e acredita que nossa consciência seja consequência de ações oriundas do nosso sistema neuronal, e portanto, material. Como ficam nossas angústias, ansiedades, sentimentos, memórias, emoções, sonhos e premonições?  Seriam resultados das assembleias de neurônios?     

 

AS ABORDAGENS PERMISSÍVEIS

2)UEP) Os dois temas deste ensaio, o universo e o homem, serão abordados seguindo os passos da ciência, portanto, sob uma visão mecanicista materialista, principalmente na área da mente. Adotaremos uma exceção no trato do intelecto humano que não permite tal proceder, aí, entra a heurística, também nas apreciações gerais que se fizer sobre os dois temas, nalguns casos, serão sob uma visão heurística, noutros seguiremos o que nos diz a ciência. Pois, depois de trinta séculos de filosofia, com início na Hélade, e cinco de ciência, com início no século XVI. Tudo que se disser hoje, sobre o universo e o “sapiens”, ainda estará incompleto. Mesmo assim, com todo o avanço da ciência, pedra angular da evolução tecnológica da espécie, ainda não conhecemos completamente o que sejam estas duas entidades, o universo e o homem! O tratamento determinístico dado ao universo e ao homem como organismos materiais, óbvio, estará sempre, fundamentado na ciência! A abordagem que faremos do “sapiens” com respeito ao seu “intelecto ou consciência”, receberá um tratamento com um espectro mais amplo, será tratado sob diversos enfoques, nalguns momentos sua consciência será abordada com uma visão que transcenda o campo material, portanto, “holística-espiritual”, nesses casos, o faremos sempre sob um enfoque heurístico. Sendo impossível tratar de todas as proposições que nos fazem os cientistas e os filósofos, a respeito do que seria a “consciência”. Qualquer pessoa que pesquisar na área fica abismado com a disparidade de opiniões dos cientistas, As organizações científicas se reúnem nos organismos oficiais de suas classes, e em assembleias estabelecem posições sobre diversos princípios e questões, os cientistas não ligados a essas entidades publicam suas próprias opiniões, na esperança de um dia serem reconhecidos como gênios, e isso, sobre os mais diversos assuntos, como a maioria dos cidadãos não tem acesso aos princípios e fundamentos estabelecidos nas instituições científicas, não imagino qual a razão disso, talvez aguardando o desenvolver de novos estudos em algumas questões mais complexas. O que se observa no mundo atual super conectado, são as asnices dos estudiosos autônomos se difundirem como conhecimento científico.

 

ANALISANDO A POSSIBILIDADE DE SE ADQUIRIR INTELIGÊNCIA

3)UEP) As pessoas inteligentes, ou as com menos dosagem dessa “coisa” chamada de inteligência, ou até mesmo as quase destituídas dela, não conseguem adquiri-la através dos métodos aplicados nas instituições de ensino, ou de quaisquer outros métodos! Na verdade, todos já nascem com uma dosagem de inteligência estabelecida, não havendo a mínima possibilidade de se desenvolver ou aumentar a dosagem de inteligência que trazemos ao nascer, seja através de conhecimentos adquiridos ao longo da existência, ou através da frequência de instituições de ensino superior especializadas em criar inteligência, isso, eu nem sei se existe! Eu creio que não! A inteligência não é observada somente nos animais da espécie pensante, ela existe também nos outros animais, podemos perceber isso, nos animais quando são treinados para o circo ou para outros afazeres. tendo sido observado nesse caso, que alguns animais de uma mesma espécie, possuem uma aptidão natural para aprender, outros mostram não possuir essa facilidade, tendo patente dificuldade no aprendizado. O que nos diz que alguns animais da mesma espécie possuem mais inteligência e outros menos, sendo a capacidade de aprender dos animais derivada e relativa ao grau de inteligência de cada animal, isso observamos nos humanos e nos animais. Os homens tolos e vaidosos dos três sábios chamam de tendência para exercer esse aprendizado, e que somente o homem possui, e que outros animais não teriam! E não adianta discutir, estão convencidos disso e, ponto. Mas, conforme argumentos anteriores isso não é verdadeiro, antes demonstra que a inteligência é uma qualidade inata em todos os animais, e não somente nos seres humanos! Ao que pude observar em minha efêmera existência, (deve ser coisa da velhice essa tal de “efêmera existência”, não me abandona), também nos animais ela seria uma coisa que lhes é atribuída ao nascer, cada animal, qualquer que seja a espécie, recebe uma dosagem, principalmente, nos humanos, onde observa-se que cada qual traz ao nascer uma dosagem específica. Sendo comum e natural entre os filhos de um mesmo casal de humanos, haver diferenças no grau de inteligência de cada um, portanto, cada um a traz em dose diferenciada, mas inalterável! Pude perceber isso, observando grupos de irmãos meus parentes e de outras famílias amigas, havia aqueles em que se observava, possuir mais inteligência, e outros com menos desenvoltura cognitiva, e que denominamos de inteligência, todos continuaram pela vida afora com o mesmo padrão intelectual, poder perceptivo, capacidade cognitiva, poder de dedução e análise, e mesmo a capacidade de ler nas entrelinhas, eles já possuíam desde quando crianças, e não se alterou, uns passaram por faculdades  e continuaram “tolos”, como já o eram antes, outros  nem chegaram a concluir o estudo secundário, mas, desde crianças já eram reconhecidos como inteligentes, e continuaram inteligentes com ou sem curso médio ou superior. Observe que estas são conclusões heurísticas, sujeitas a questionamentos. A criança que não possui inteligência quando nova, ao se tornar um adulto, pode fazer quantos doutorados quiser e puder! Seu grau de inteligência não acresce um átimo, também não diminui, nem se altera um til, com a escolaridade e o consequente conhecimento adquirido. Então podemos deduzir que “escola”, nos transfere mais conhecimentos, mas não, mais inteligência! Conhecimento não pode ser confundido com inteligência. Qualquer pessoa pode observar isso em seus próprios filhos e parentes próximos, quando crianças ainda novas, com menos de cinco anos, os pais se tiverem um pouco de inteligência percebem a inteligência aflorando nesses filhos. Depois, quando já adultos, cada pessoa possui um padrão de inteligência que não se altera com o tempo. Ao observarmos os seres pensantes com quem convivemos com mais intimidade, sejam parentes ou não, deduziremos que a inteligência é inata, não é necessário ser um neurologista ou um psicólogo de uma universidade famosa para perceber isto. Aqueles que discordarem, o fazem por um único motivo! Por não serem bastante inteligentes para poderem observar tais sutilezas no comportamento de seus semelhantes. Não estou sendo extremista, nem injusto, pois, não é este um proceder correto e eu nunca o faria, estou reconhecendo somente uma verdade, simplesmente a verdade, pois, não há como fazer um tolo perceber tais sutilezas. Não obstante, com tudo que foi dito até aqui sobre a inteligência, principalmente, sobre o fato dela ser inata. O fato é que eu encontrei uma pedra no meu caminho, e sem a ajuda do Carlos Drummond de Andrade! Em meus estudos, dei de cara com a teoria da “Modificabilidade Cognitiva Estrutural” MCE, do psicólogo e pedagogista, Reuven Feuerstein, 1921-2014, um romeno judeu-israelense, oriundo da Universidade de Genebra, sua teoria propõe que a inteligência pode ser desenvolvida através de ações diversas, o trabalho do eminente Professor Reuven Fuerstein está embasada em diversas pesquisas e experimentos, sendo reconhecida no mundo todo, com resultados comprobatórios de aprendizagem por pessoas com deficiências nessa área. Não se impressionem com este resultado imenso de comprovações e aprovações, a humanidade passou uns cinco mil anos acreditando que a Terra fosse o centro do universo. Não se assustem com novidades, a gravidade está constantemente sub júdice dos próprios cientistas, volta e meia, apresentam uma nova teoria da gravidade, só que não acertaram ainda! Existe a possibilidade do Método do Dr. Feuerstein ter desenvolvido o processo de “aprender” do aluno, mas, não há como saber se fez aflorar alguma inteligência já latente, ou se ampliou a existente. Obvio! Se ampliou a já existente, o caminho está aberto para se produzir em série, sábios e gênios, é só aplicar o método nas pessoas que já nasceram com um QI alto, então não demorará para conseguirmos chegar às estrelas, vencendo as distâncias descomunais que nos separa delas, com a invenção de novas tecnologias, por que as disponíveis no momento, são ineficientes para nos levar até às estrelas, mesmo que somente às mais próximas, como a Proxima Centauri, onde se encontra o planeta “centauri b”, que está a 41×1012 km de distância. Se o Método aumentar a inteligência no “sapiens”, será extremamente benéfico para a humanidade, e nossa Era, será referida como: Antes e depois de Feuerstein. A matéria que trata do assunto não nos informa tais detalhes, se aumentou o poder de aprendizado ou se aumentou a inteligência do aluno submetido ao método! Não refuto a validade, dos métodos do Professor Reuven Feuerstein, nem seu uso na pedagogia ou mesmo, na andragogia, nessa última os efeitos podem ser até mais positivos, devido ao fato dos adultos atenderem melhor aos três critérios necessários e preditos por Feuerstein: “1) Intencionalidade: por parte do mediador e reciprocidade vinda do mediado. 2) Transcendência: da realidade concreta imediata, do como dizem, “aqui e agora” para poder aplicar noutras situações a “coisa” ou fenômeno aprendido. 3) Mediação de significado: com significados incitados pelo mediador, de forma que o mediado compreenda a importância da aprendizagem, e assim possa fazer uma auto avaliação de seu progresso”. O que se deve levar em conta no método do Professor Feuerstein é o ganho de eficiência do aluno. Nesse caso, resta saber se se ampliou a inteligência ou se se ampliou o seu natural dom de aprender, se for o último, o método se torna irrelevante, com relação a criação ou desenvolvimento da inteligência do “sapiens”. Desde quando o método proponha aumentar o aprendizado, tudo bem, mas, se se propõe aumentar a inteligência, seria o caso de uma avaliação nessa direção. Esse método nos diz que todo ser humano com dificuldade de aprendizado, “em qualquer fase de sua vida” teria condições de ampliar sua inteligência, desenvolvendo sua capacidade de aprender, ele, o Dr. Feuerstein, numa certa altura da sua vida disse: “Se não formos capazes de ensinar, será impossível aprender”. Esta sua frase me deixou na dúvida! Se o método realmente melhora a inteligência ou somente melhora o aprendizado, pode-se argumentar contra essa teoria, comparando-a e a analisando em paralelo com o Método Kumom que facilita aprender matemática, pois, ambos pretendem alcançar um mesmo resultado, que é desenvolver o aprendizado no “sapiens”, portanto, podemos compará-los.  Este método a que me refiro, foi criado em 1954 por Toro Kumom, 1914-1995, para resolver a dificuldade que seu filho tinha em aprender matemática, mas só isso, o Kumom facilita o aprendizado de matemática, aprender é uma coisa intuitiva nos humanos, sendo uma função natural da cognição nos “sapiens”, assim, alguns métodos aumentam a facilidade com que se aprende, mas, não aumenta a inteligência do usuário do método. Se assim o fosse, todos que fizeram o curso Kumom, na juventude seriam sumidades em matemática, e óbvio, seriam requisitados pelos grandes institutos de ensino de matemática e principalmente de física, pois, quando chegassem à universidade seriam obviamente notados como portadores de “excelência” em matemática! E tal não ocorre! Pense bem! Enquanto as instituições ligadas a produção e divulgação de conhecimento entre os “sapiens” e que enriquece a episteme, não entenderem que “inteligência e aprendizado” são coisas distintas, o ensino não deslancha, antes, fica travado pelo fato de que a maioria desses alunos são pretensamente com QI altos, quando na realidade são com QIs normais, somente “aprenderam a aprender” matemática.  A principal prova disso, é existirem pessoa que aprendem tudo de uma área do currículo universitário e pouco nas outras, qual o motivo? As outras são mais difíceis? Nada disso, às vezes se saem melhor nas consideradas difíceis, isso não quer dizer que só possuam inteligência para áreas específicas,  a inteligência não tem preferência por área da episteme, antes dos homens iniciarem a estruturar com métodos “escritos” o conhecimento ou episteme, coisa que não passa de sete mil anos, os humanos desde trezentos mil anos atrás, que começaram a nascer já com sua cota de inteligência, assim, a inteligência já existe a muito tempo. Já o problema de se aprender umas, e outras áreas não! Este fato é somente um caso de escolha e preferência do sapiens por certas áreas! Não é sua inteligência que não gosta das outras áreas! É ele que não gosta, não confundam personalidade com inteligência. Somente isso! O resto é empulhação dos profissionais de diversas áreas do conhecimento fornecidos aos sapiens pelas instituições de ensino, principalmente na “área de humanas”, pois, num mundo materialista, atomista, e principalmente capitalista como o nosso, todo conhecimento fornecido é com a finalidade específica de se obter sucesso econômico, disso deriva as mais diversas empulhações. Alguns podem até não concordar sobre este ponto de vista, então, qual seria a finalidade das instituições de ensino, me dirão que normalmente o sucesso econômico é uma consequência! e nada mais. Ora, se todos são voltados para o sucesso econômico, o limite de seu evoluir para aí! E assim, nunca mais apareceu alguém para desenvolver as diversas áreas do pacote de conhecimentos, que chamamos ciência. A única área que não para de se desenvolver é a da tecnologia, unicamente porque é a área que mais tem uma pronta resposta econômica. Observem as universidades, suas faculdades mais lotadas são as de cursos que oferecem maior resposta econômica. A verdade é que a maioria procura uma profissão que ofereça um rápido sucesso financeiro. E Como dizem, a verdade dói, porque às vezes nos faz olhar para dentro de nós mesmos! Essa olhada para dentro de si próprio, quem mais nos obriga a fazê-lo são os pedintes ou esmoleres, ao estenderem a mão que suplica, em nossa direção, nos mostrando com força o quanto somos mesquinhos. De volta ao sucesso econômico, e para encerrá-lo. Mostrar a verdade às vezes machuca no íntimo! Daí, as reclamações. Quando uma pessoa obtém sucesso em qualquer área a que se dedicou, esse sucesso é medido em dólares, e não no que ele fez para o desenvolvimento da área em questão. Deixemos o sucesso econômico à parte tratemos da inteligência. Qualquer pessoa que ao fazer um curso superior, obtendo sucesso naquela área, isto quer dizer somente que obteve um bom resultado no aprendizado de uma área específica, mas, não nos diz que ele não seja capaz de obter o mesmo resultado nas outras. Se ele foi capaz de aprender um tipo específico de conhecimento, naturalmente ele é inteligente o suficiente para aprender as outras áreas também, sendo um caso de falta de dedicação às outras áreas, como disse, até de gosto ou preferência. Ele até pode ter mais facilidade pela posse do embasamento adquirido na área em que teve sucesso. Nesse caso é que entraria o método da teoria do Dr. Reuven Feuerstein.  A inteligência de que tratamos nesse ensaio, é a sem especificidade, é a natural nos humanos. Quando te falarem em inteligência, linguística, musical, corporal, intrapessoal, espacial, matemática, o outras, estais tratando com pessoas destituídas dela. Inteligência nada tem a ver com os diversos dons que as pessoas possuem em áreas distintas, principalmente nas artes, como música, escultura, pintura, poesia e outras. Dons, nunca representou o grau de inteligência das pessoas, veja o caso dos autistas, possuem vários dons, mas, estão longe de serem gênios, a maioria tem dificuldade para se comunicar! Ou mesmo para interpretar um texto simples, ele simplesmente não consegue fazer a interconexão entre os diversos raciocínios que o texto contém. Vamos abrir um parêntese! Simplesmente, não concordo com o modelo e critério para um “sapiens”, alcançar o direito de ingressar num curso superior! Exatamente avaliando o potencial do conhecimento que lhes foi passado por professores que não foram preparados para as matérias que serão ministradas no curso superior! Alunos super inteligentes deixam de ingressar nesses cursos, ditos, superiores, enquanto muitos com um grau de inteligência bem menor, que cursaram escolas com professores mais preparados e mais dedicados ao ensino, então ocorre que estes alunos com menos inteligência se formam, fazem um doutorado, fazem um concurso modelo padrão e vão ser professores, esta seria uma das inúmeras explicações para o país ter classificação 57 (cinquenta e sete) no Pisa de 2018, vixe! Gente, dons são especificidades da conexão entre a consciência e locais específicos do cérebro, aquele que tiver problemas na área de Broca, nunca será um grande orador, mas, isso não quer dizer que ele não possua inteligência, se não fosse como foi proposto aqui, os gênios seriam sempre grandes “Cíceros”, a história nos diz que tal coisa não acontece. Observe bem, que defeitos em setores do cérebro, não são “coisas” ligadas à inteligência dos “sapiens”. Dentre todos os humanos a única exceção são os Savants, estes, são tão especiais, que não são chamados de especiais, embora sejam em número muito pequeno, os humanos com as qualificações dos Savants, que nem os listei nos Tipos de humanos, eles são realmente diferentes, embora possuindo dons específicos, eles extrapolam os dons, e são geniais no que fazem, suas qualidades cerebrais, são específicas, não são gerais, seus cérebros até hoje não foram completamente entendidas ou explicadas pela neurociência. Quem se interessar saber o que seja um Savant, busque pelo ensaio (Singelo Antitratado do Cérebro), ele está postado nesse mesmo site. A inteligência não é como uma pessoa, que tem preferência por “coisas”. As nossas preferências são da nossa personalidade formada como nosso eu vivencial, as preferências não são da consciência ou da inteligência. O que quer dizer que a inteligência dos humanos não tem preferências, seu “eu” consciente que se exterioriza como sua personalidade, esta sim, tem preferências. O resto é empulhação de profissional, em busca de dinheiro, e com pouca percepção, ou nenhuma do que seja nossa personalidade e nossa consciência, pode ter certeza, nessa área ele é incompetente, se bem sucedido, com certeza é um amante de dinheiro. Se Takeshi o filho de Kumom, não possuísse o grau de inteligência necessário e adequado, não haveria método que o fizesse aprender matemática. O Ser humano estará sempre condicionado ao seu potencial inato de inteligência, se não a possuir numa dosagem mínima, estará para sempre impossibilitado de entender e ver essa verdade. Não adianta tentar mostrar a um tolo, que ele é um tolo, sua tolice o impede e o incapacita para entender tal coisa! A primeira coisa que o tolo cria como defesa, é a crença de que é inteligente, e muitas vezes se julga um sábio. Essa proposição me faz recordar de Sócrates! Com um tolo, pode ocorrer o mesmo que aconteceu comigo! Claro, como defesa, desde cedo criei a crença de que nada sabia, para ver se desenvolvia alguma sabedoria, e podes crer é salutar! O problema da fala de Sócrates seria o seguinte, quando Sócrates disse que só sabia que nada sabia! Ele estava certo, pois, na verdade ele já sabia de tudo que na época era possível saber, então, ele não sabia de nada que já não soubesse! Claro que estou brincando com o leitor e confundindo-o, assim ele vai se esforçar e utilizar o poder cognitivo-analítico do cérebro para destrinchar o raciocínio subliminar contido no arrazoado. Claro, que agora estou parodiando a confissão de Sócrates! Voltando agora a “res gravis”, defendo sempre que Sócrates estava certo ao dizer que só sabia que nada sabia! Mesmo em sua época, o conhecimento acumulado durante uma existência era parco, Sócrates se via diante da complexidade da vida e do “mundo”, como universo existencial, que na época era o mesmo de hoje, o universo material é que se expandiu, e que mesmo para hoje se expandiu de forma incompreensível. Assim ele estava certo ao acreditar e dizer que nada sabia! Naturalmente, o que ele nos disse foi que seu saber era um “nada” do todo, que já existia como saber, mesmo naquela época! Talvez ele estivesse comparando seu saber com a soma do saber das pessoas com quem ele convivia naquela época, que era com as maiores mentes de Atenas. Eu, tive a sorte de ter convivido por sorte, junto com pessoas extremamente inteligentes, do calibre de uma pessoa muito conhecida, o Elomar Figueira Mello, passamos anos a fio morando na casa de nossa avó, Mãe Neném. O pai de Elomar era muito inteligente. Tem uma história interessante sobre nossos pais! O meu pai e o dele, tio Bilu, quando rapazes, viram uma sanfona que um fazendeiro vizinho tinha mandado trazer de Salvador, gostaram, e propuseram comprar, em troca de uma ou duas vacas, viram sua oferta ser recusada, então, tomaram a sanfona emprestada, do fazendeiro, que era muito amigo do pai deles, João Dantas Correia de Melo, levaram a sanfona para a casa deles, desmontaram a danada da sanfona, analisaram e anotaram minuciosamente tudo que seria necessário para fazer outra igual, tipos de material, inclusive dimensões e posições de tudo, foram a Conquista, passando primeiro por Itambé, onde conseguiram parte do material necessário, o restante conseguiram em Conquista, nessa época não tinha ainda o “Vitória”, era só Conquista, voltaram para a fazenda, onde estava a sanfona desmontada, construíram todas as peças da sanfona, claro, inclusive as palhetas da área de som, botões, baixos, registros, tudinho, claro se tinha botões no lugar de teclas, pois, conseguiram fazer outra igualzinha ao modelo, e assim, foi uma sanfona pé de bode que fizeram, o certo é funcionou muito bem, eles diziam que “comeram festas” por vários anos, ambos aprenderam a tocar facilmente, pois, já tinham dom para música, Elomar pode dar mais detalhes sobre esse fato. Embora conviver com pessoas inteligentes não nos faça mais inteligentes. Eu não me considero inteligente, se se analisar bem, toda pessoa que passa a crer que é super inteligente, é um tolo, pois isso o impede de ver o quanto a inteligência é potencialmente infinita, e ele, como tolo que é, com essa crença própria dos tolos do 1º) Tipo, não consegue nem mesmo avaliar os Tipos de humanos que enumerei e, de que trato no 8)UEP). Tanto, que me considero somente um observador nato, talvez até mesmo, seja somente um observador mediano, e não pensem que seja falsa modéstia, porque não é mesmo, diante da inteligência dos inúmeros gênios do passado, inteligência que está demonstrada em suas obras, as quais  me habituei a ler desde novo, diante deles me considero um bostica, não é necessário incluir os pensadores do presente! também não sou, nem creio que alguém possa ser o dono da verdade, mas, isto é o que tenho observado ao longo da minha vida, e creiam-me, sou um observador no estilo cartesiano, tenho o hábito de escarafunchar, destrinchar e esmiuçar tudo, que me chega ao conhecimento, isso é  inato, não é costume adquirido depois de adulto, pois, desde menino era chamado de “chato”, outra hora de seu “porquê”. No próximo marcador de leitura 4(UEP), podemos dizer! Agora, vamos chegar à análise do fator, energia da consciência! Não sendo a primeira vez que me aprofundo nesse assunto, não seria somente nesse momento e  chegada, pois, desde muito cedo passei a ver que a energia utilizada pela consciência dos animais em geral, não tem as mesmas características do eletromagnetismo de Maxwell, e não me venham dizer que os animais, fora o homem, não possuam consciência. Este é o marcador 3)UEP), onde torna-se e se faz necessário dizer que nalguns momentos utilizarei de expressões coloquiais brincalhonas, e até mesmo banais e rotineiras, nunca ofensivas, para quebrar a sisudez das proposições contidas nos textos científicos, fugindo do modelo adotado pela maioria dos escritores presos às normas e aos modelos comuns de comunicação que utilizam ao escreverem em seus trabalhos. Comigo, sempre foi e será de forma comum e coloquial.

 

A ENERGIA UTILIZADA PELA CONSCIÊNCIA

4)UEP) Observamos que no eletromagnetismo, ou energia de Maxwell, os opostos se atraem, enquanto no caso da energia da consciência os opostos se repelem. A questão do tipo de energia utilizada por nosso cérebro físico e a nossa consciência, não serem as mesmas, isso descobri há mais de quarenta anos. Com essa descoberta eu passei a acreditar mais ainda, que nossa consciência não está dentro de nosso cérebro! Eu já conhecia a proposição de que nossa consciência mora fora de nosso organismo físico, e não estou me referindo a Rupert Sheldrake nem a Stanislav Grof. Essa foi uma descoberta em separado das visões desses dois cientistas, tive uma experiência que me mostrou que o tipo de energia com que pensamos, não é o eletromagnetismo de Maxwell, essa experiencia eu tive ainda novo, na década de 70, na ativação de uma subestação abaixadora de alta tensão, recém instalada numa área um pouco afastada do Polo Petroquímico, a minha equipe foi emprestada para uma empresa montadora, somente para relocar a posição de duas ala de instrumentos, para  uma posição mais afastada no sentido do eixos , devido a uma alteração da posição dos equipamentos já instalados, marcamos tudo numa manhã,  passados uns dias, com a estação já em operação resolveram remanejar a cerca metálica externa. Voltamos ao canteiro para fazer isso, instalamos o teodolito no marco 2 com estação já ativada, a energia no ambiente era tão forte, que todos da equipe de topografia comentaram que todos os pelos do corpo estavam arrepiados, depois nos disseram que estava havendo forte dissipação de energia de uma ala de equipamentos, nos assustamos e nos afastamos até solucionarem o problema, depois pensando no que ocorrera, e o risco que passamos, eu tive um “insight”, se a energia que faz funcionar nossos pensamentos, e esses tivessem origem no nosso cérebro, e se fosse a mesma eletricidade de Maxwell ou eletromagnetismo, com toda certeza todos da equipe teriam seus pensamentos, no mínimo, embaralhados, e nada disso aconteceu. Eu estava bem próximo dos equipamentos com o teodolito, num marco entre os dois primeiros eixos de equipamentos mais próximos a tela antiga, e também sentia os pelos dos braços arrepiados, quando tive necessidade de tirar o capacete, para fazer a visada à ré numa borboleta pintada na parte alta da parede da sala de controle, no eixo do marco  2, era um marco de concreto com o 2 pintado numa das faces, nunca mais me esqueci daquele marco, quando uma pessoa da sala de controle chegou na porta, e gritou bem alto! Saiam da área! Saiam da área!  Deixei o teodolito no marco e sai rápido, quando virei a cabeça me deparei com a turma, eu ainda não era careca, meus cabelos tinham se eriçado tanto que a turma caiu na gargalhada, eles ainda não tinham percebido o que estava ocorrendo, por estarem mais afastados. Na época, eu já tinha certeza absoluta que meu cérebro era movido, e funcionava a eletricidade, pouco tempo antes, eu tinha feito um eletroencefalograma, antes de fazer o primeiro teste de QI, e outro depois de fazer o segundo, foi a partir desse episódio que eu também passei a ter certeza absoluta que meus pensamentos de forma alguma, funcionavam com a eletricidade de Maxwell, eu não sei com qual energia nós pensamos, mas, com a terceira força fundamental é que não é! Voltemos à inteligência, pessoas com baixa capacidade de poder dedutivo/cognitivo da consciência, ou como dizem, com pouca inteligência, não se sentem bem em ambientes onde prevalece a presença de um maior número de pessoas inteligentes. Agora me diga que isso não é verdade! Observem que não estou dizendo que seja possível alguém perceber a inteligência nas pessoas, o fator que os afastam desses ambientes é o nível dos assuntos tratados, e não a inteligência fluindo no ar, como pode entender algumas pessoas menos dotado dela.  Os psicólogos podem até debitar o fato a outras causas, no entanto se estes, forem inteligentes o bastante, verão que em ambientes onde os assuntos requerem um nível de inteligência maior, os com alguma, instintivamente nem se aproximam, os sem nenhuma, não se intimidam por não poderem avaliar o tipo de assuntos tratados Gênios e sábios, pensam muito pouco em si, isso transparece nas reclamações de suas famílias, eles são sujeitos às separações, mais que as pessoas comuns, o que nos processos fica evidenciado, é o descaso de gênios e sábios com a área das finanças. A única função de sábios e gênios é evoluir a humanidade, pois, se ela fosse evoluída pelos tolos do 1º) Tipo, ela regrediria, e isso, não ocorre, a marcha da evolução é constante e ascendente. Desde cedo me relacionei com muitas pessoas inteligentes, tem o primo Deusdeth Ferraz da Silva, extremamente inteligente,  primeiro observei nele há mais de 50 anos atrás, a maneira como via uma particularidade da sua própria família, naquele momento falávamos sobre outras famílias, ele abordou o tema sobre a dele, havia um detalhe sobre o qual ele achava um absurdo. e assim, no convívio com meus primos e parentes, sempre os analisava, sem expressar opiniões, e calado, para não ferir susceptibilidades, ou talvez já ressabiado com o “chato” e o “seu porquê”. Os analisei um a um, e foi isso que percebi, cresceram, evoluíram, uns se formaram, outros abandonaram os estudos, mas todos continuaram com a mesma inteligência de quando éramos meninos, trato desse assunto quando a maioria deles já se foi, eu nunca necessitei tratar desse assunto, simplesmente isto. Na realidade a qualidade da análise das observações melhorou quando passei a conviver com um número maior de “pessoas” inteligentes no dia-a-dia, em 1959 convivi no Tiro de Guerra com um amigo extremamente inteligente, entre outros um rapaz de Anagé, ele era simples e natural, sua inteligência aflorava nas respostas e proposições, como desde cedo eu aprendi identificar uma pessoa inteligente, passei aprestar atenção no atirador 43 de nome Elquisson, que o sargento chamava de “Seu” Soares, exatamente pela qualidade das suas respostas e afirmações, o que sempre deixava o Sargento sem direito a réplica, a turma só dava umas risadas, creio porque não alcançavam a essência do que “Seu soares” dizia. Mas o Sargento tinha preparo, era inteligente e entendia, estava habituado a conviver com mais de cem pessoas diariamente. No fim de 961 me mudei para Feira de Santana para o EF-10 e de lá acompanhei a trajetória dele, primeiro na ALBA e depois no Congresso Nacional, em toda história do Congresso Nacional do Brasil República poucos Deputados foram tão brilhantes como o “Seu” Soares. Mas só vim a poder analisar pessoas com mais e com menos inteligência com mais frequência mesmo, foi quando comecei a lidar com um número maior de pessoas inteligentes num mesmo ambiente, foi logo depois no início da década de 1960, quando passei a ser funcionário do DNER, onde passei a conviver com um grupo onde havia muitas pessoas inteligentes, embora já vivesse envolvido com pessoas inteligentes desde menino. Na realidade grande parcela da humanidade está na classe do tipo 4). Claro, existe mais pessoas inteligentes no planeta que outro tipo, senão seria um horror! Na época do DNER, em Conquista, não me esqueço do engenheiro Ney Correia Leite, ele era bom em tudo que fazia, dava para notar o respeito que o pessoal do Paraná tinha por ele, era calado, mas, um especialista em cálculo estrutural, no DNER sua especialidade era Pontes, e naquele tempo não existia programas computacionais, ele foi um dos que me fizeram interessar pelo cálculo, o procurei a pedido do José Bush porque eu havia dito a este último, que ele era meu parente, e no cálculo das alterações das curvas em transição já existentes nos projetos da Enarco como no da Sencol, existiam algumas que sofreriam alterações nos Raios ou nos LCs para deslocar os SC e o CS, deslocando o quanto necessitássemos, somente o eixo da circular dentro da plataforma estradal, pois, nas  curvas em transição com a espiral de Cornu, entrava o cálculo diferencial e integral, que o Dr. Ney me ensinou com prazer, às vezes viajávamos juntos para Cândido Sales, para o trecho da CAVO, aprendi nos intervalos do trabalho, uma pequena ideia do que era momento fletor, carga, esforço cortante, ponto de ruptura, flexibilidade, apoio, sobrecarga, torção, distribuição de carga, coesão molecular, limite de escoamento, e outras lagartixas, o que me chamou bem a atenção, foi a simplicidade como ele lidava com aquilo! Um dia o motorista Lenito Nunes, também nosso amigo e parente, comentou em tom de troça com o Mirandinha Andrade, que caiu na gargalhada, o Lenito havia dito que agora sabia porque diziam que os Correias eram doidos.  Ele me disse, “aquele que não dominar bem, a área de resistência dos materiais jamais será um bom “Engenheiro Civil”, não me recordo das palavras exatas, mas, foi algo assim que ele disse. Na época, calculista tinha que ser bom em matemática mesmo, porque naquele tempo, todos os cálculos eram feitos na mão grande, como se dizia, e utilizávamos as Facit para executá-los, haviam outros recursos para facilitar os cálculos, que hoje nem se fala mais, como os logaritmos,  por exemplo. Na época, no DNER na área de engenharia, no EF-7 lá em Conquista onde estávamos lotados, havia muita gente inteligente, como o Ney Leite, esse era lotado na CEORB, havia três que me chamava atenção, o José Pedral, o Otto Verner Flick e o Altamirando Andrade, que chamávamos de Mirandinha, os três no mesmo EF-7, convivi com o pessoal do Paraná, onde sobressaía um engenheiro de nome Dalton Condessa, e dois colegas inteligentes, o novato como eu, Edvaldo Bico Seco, ele carregava sempre a Facit  para o campo, nunca errava uma curva, sem ninguém ensinar, ele fazia o cálculo das curvas transformando todas as frações dos ângulos da locação em decimais, tinha uma mente ágil. Tinha o topógrafo sênior, José Bush, era paranaense e descendente de polonês, amigo de todos, e nosso professor, este, foi apelidado amistosamente, por todas as turmas de topografia, de “o chefe”, sempre que nos referíamos ao José Bush, isso era em retaliação a um outro topógrafo paranaense mandão. Depois, ainda em Conquista, na passagem das décadas de 1960-1970 convivi com um gênio, o mineiro Geraldo Antunes Cacique, o mesmo da obra “Brincando com o Universo”, seus irmãos, Wandaique e Diran o chamavam de Cacicão! Esse era engenheiro civil, mas, conhecia de física quântica e relativista, tanto quanto um físico com doutorado, quem ler o livro dele vê logo isso. Embora em não concorde com tudo proposto por ele.

 

A CONVIVÊNCIA COM SERES INTELIGENTES

5)UEP) Já em Salvador passei um período na empresa Geotécnica SA, também na década de 1970, onde no início trabalhei na construção da barragem do Iguape em Ilhéus, na época, as obras mais importantes da Geotécnica era a Ponte Rio Niterói, a Hidrelétrica de Itaipu, e parece-me que a de Xingó, e o Emissário Submarino de Salvador, onde trabalhei durante todo o decorrer da obra, depois passei para o sistema viário do Polo Petroquímico. Essa Empresa Geotécnica era um celeiro de PhDs, após a Geotécnica, passei um bom tempo na Montreal Engenharia SA na civil e na montagem da Petroquímica Petrofértil, fábrica de amônia e ureia, depois  de uma ampliação iniciou a produzir ácido nítrico, e na Ultratec Engenharia e Montagens SA, na Petroquímica Ciquine, fábrica de anidrido maleico e ftálico, no mesmo Polo Petroquímico de Camaçari, nessas empresas conheci várias pessoas realmente notáveis, e extremamente inteligentes. Ali, convivi com muitos craques no uso do raciocínio. Havia um engenheiro civil italiano na Montreal, de nome Vicenzo Chezzi, ele tinha o hábito de subir nos “pipe racks”, e gritar bem alto, com voz de tenor, para seus auxiliares, “fulano”, vieni qui, dois “burrrros” pensam mais que um doutoro, um dia, no restaurante cantou um trecho do Nessun Dorma de improviso e sem acompanhamento, que parou o salão, foi palmas que não acabavam mais, cantou em italiano, era extremamente extrovertido, somente alguns entenderam, mas todos gostaram, um dia saiu de uma reunião e me disse, vamos inverter a ordem da concretagem dos fustes da fundação da casa de compressores de alta, os equipamentos começam a chegar tal dia, eu disse por que não usam a área de teste da montagem do Kratzer, para estocar os compressores, o Kratzer  só chega em novembro. Ele disse “mi scusi”, e saiu e voltou dizendo que minha opinião tinha sido aprovada, somente os gênios agem assim. O Diretor da Civil da Petrofértil era meu amigo, o engenheiro Fidelino Lopes Ribeiro casado com uma prima de Elomar, foi ele que me convidou para ir para a Montreal, me disse em off, que o conceito do Dr. Vicenzo Chezzi só fazia subir com a Diretoria, pudera! Ele era tão simples, na sua maneira de ser, que só depois é que percebi, e vi que ele era um gênio. A obra era imensa, na civil, a primeira coisa que ele fez, foi abolir as formas de madeira nas fundações, o planejamento do PERT/CPM avançou quase oito meses!  Nas reuniões resolvia problemas complexos rapidamente, deixando a diretoria pasma! Com a convivência se acostumaram com ele. Eu ficava sabendo, por ser o coordenador de minha área, assim, estávamos sempre em contato, ficamos amigos, ele era muito extrovertido,  nos dizia que para resolver problemas de difícil solução, o melhor caminho era analisá-los pelo seu lado mais difícil, e acrescentava, não procure resolver um problema pelo lado mais fácil! Ligeiro, ele vira um grande problema, devendo-se dividi-lo até chegar às partes menores, devendo solucioná-las quando possível em conjunto, ainda acrescentava, quando se resolve uma parte em separado, raramente se atinge uma grande soma delas, nos conjuntos, é mais fácil chegar ao todo, eliminando-se o problema, que era grande, mas ficou pequeno pela decomposição em suas partes, livrando-se da complexidade, contida no todo, tornando simples um problema complexo, porque grandes partes dos problemas estão contidas em blocos, o que era uma verdade. Foi mais ou menos isso, que ele disse um numa reunião dos coordenadores de área. Eu já conhecia o método de Descartes desde muito. Todos se acostumaram com as tiradas dele, me refiro quando gritava! “Vieni qui, dois burrrros pensam mais que um doutoro”! Lá em Vitória da Conquista, temos um mestre no “raciocínio analítico”, o Dr. Ubirajara Brito, nas reuniões, quando nós estávamos discutindo qualquer problema, e ele aparentemente, estava falando sobre o problema, na realidade já estava apresentando a solução! Naquele momento, ele simultaneamente falava com quatro ou mais pessoas, e ao mesmo tempo, ditava para a estenógrafa o novo texto já com a correção no assunto ou no raciocínio questionado. Tenho convivido durante minha vida com muitas pessoas inteligentes, como o Elomar Figueira, Elquisson Soares, Humberto Flores, Ruy Medeiros, Paulo Márcio Cardoso, Durval Menezes, Altamirando Gusmão Junior, Ubirajara Brito, essas não são as únicas pessoas inteligentes com quem convivo em Conquista, tenho muitos amigos inteligentes, aqui e em outras cidades, com estes ainda me relaciono! No Emissário Submarino e no Polo Petroquímico o número era muito grande, só citei o Dr. Vicenzo, mas, havia uma quantidade imensa deles, havia um engenheiro mecânico japonês que tinha vindo da refinaria Alberto Pasqualini, trabalhava na montagem, moramos na mesma pensão em Camaçari, quando chegou o pessoal da Ishikawajima do Brasil, ele se mudou para Salvador, era um mestre em Confúcio e no Mestre Lao-tse, o filósofo do Tao Te Ching, foi o Mestre Lao-Tse que disse: “Quanto mais falamos no universo, menos o compreendemos. O melhor é ausculta-lo em silêncio”. O Dr. Vicenzo Chezzi eu não soube mais dele, na época ele estava com uns 55 e eu com 35 anos, tendo trabalhado em diversos países, é provável que não esteja mais construindo Polos Petroquímicos ao redor do mundo. Claro, existem outros tantos amigos inteligentes, estou sempre cercado por pessoas inteligentes, tanto que é impossível enumerá-las! Mas, conviver com pessoas inteligentes não nos torna mais inteligentes, também conviver com tolos não nos transfere suas asnices. Nem inteligência nem seu oposto são transferíveis, e de forma alguma podem ser modificadas. Esse caso do “me diga com quem andas e te direi quem és”, só funciona na área comportamental. A inteligência é inata, não nos podem dar nem tomar, e nem roubar, ela é, e ponto. Assim, ela não é adquirida ou montada junto com a nossa personalidade, que é adquirida no decorrer da existência, diferentemente do que chamo de personalidade “consciencial ou espiritual”, essa é inata, tendo sua origem em algo que transcende o entendimento da ciência atual, e óbvio, transcende o entendimento de qualquer dos seis tipos de humanos. Talvez, as funções cognitivas da nossa consciência  tenham interação quando necessário, eu disse, quando necessário, com os instintos primitivos ou instintos animais, que estão alojados nos órgãos do cérebro límbico ou zoo, este nós já possuíamos muito antes de iniciarmos a montar o córtex, quando ainda éramos “homo habilis”, com 500 cm3 de cérebro, sendo isso, somente uma proposição, creio que somente nos laboratórios da moderna neurociência seja possível descobrir onde estes instintos primitivos estariam alojados, no cérebro moderno dos humanos, os componentes associados ao sistema límbico, e que são remanescentes do cérebro primitivo de nossos antepassados animais, são o tronco cerebral, o hipotálamo, o tálamo, a área pré-frontal , o rinencéfalo, se no primitivo cérebro límbico do homo habilis, esses órgãos ainda primitivos interagiam com os neurônios que começaram a aparecer no córtex, até hoje eles ainda interagem, e nós, devido ao nosso inocente desconhecer,  debitamos todas as ações de nossa consciência ao córtex e seus neurônios. Quando a neurociência se aprofundar mais no estudo do intelecto humano talvez, entendamos o que seja a inteligência, e como ela interage com o sistema neuronal de nosso córtex, processando raciocínios inteligentes, claro, todos com origem na consciência. Se a inteligência pudesse ser desenvolvida, as universidades seriam fábricas de sábios e de gênios, e tal coisa não ocorre, é o grau inato de inteligência de quem entra numa universidade, que determina o tipo de profissional de que dali vai sair. No geral o ser humano, muito mais por vaidade que por outra coisa, é muito refratário às coisas mais simples, que ele julga ser tolices por serem simples. Quando tolice seria tentar resolver as mais complexas, estando estas, fora de sua capacidade cognitiva. Quando uma pessoa é destituída de inteligência, a coisa que ele mais insistentemente buscará fazer é resolver coisas fora de sua capacidade intelectiva. Daí advém os desastres nas salas de cirurgia, e nos laboratórios de pesquisas, a mais avançada tecnologia que possuímos, está aplicada à área da astronáutica, e mesmo assim, ocorrem os desastres! Na engenharia, pontes e edifícios ruírem é comum, chega a ser corriqueiro, talvez por estar à vista de todos, já pensou se os laboratórios científicos falassem! O homem quando limitado na inteligência, devido a sua própria limitação não aceita reconhecer essas limitações. Nunca consegui explicação do porquê dessas pessoas tentarem se superar fingindo possuir exatamente aquilo que não possuem, que é “inteligência”. A psicologia diz que pessoas inteligentes assumem seus erros e falhas, inclusive suas deficiências nalgumas áreas, sendo impossível um humano ser eficiente em tudo, em todos os sentidos e aspectos cognitivos, nem os gênios o são, sendo a atividade cognitiva o principal pilar da teoria do conhecimento ou gnosiologia, foi o que me prendeu em Locke, embora ele não concordasse com o conceito do inatismo. Rapaz! Um adulto comum, tem imensa dificuldade para aprender outra língua, embora já conheça as regras da sua! Uma criança com dois anos domina fluentemente sua língua, e que uma mãe analfabeta numa tribo com língua gutural e assovios ensine seu filho a falar nessa idade. Essa proposição é um contrassenso. O problema todo consiste no desconhecimento do que seja a consciência pela neurociência, então, as outras ciências falam em vão. Mas, foi lendo os filósofos que descobriram falhas em seus pares, e a eles se opuseram criticando o pensamento desses, principalmente fazendo a crítica dos pretéritos, que não podiam mais se defender da essência das críticas! Entendi e descobri que a discordância entre as proposições dos pensadores vem de longa data, com ou não, exposição pública do fato, de forma aberta ou subliminar, seria coisa natural do próprio desenvolver da filosofia. Temos que entender que a evolução da filosofia é constante, pois, as gerações se sucedem sempre em evolução, a filosofia pode ser definida por uma única frase: A filosofia só trata do conhecimento de sua época e do passado, e de nada mais. Ao longo dos séculos, podemos observar a evolução das gerações através de suas filosofias, e nessas a evolução da episteme! Interessante, são os próprios pensantes a provocar a evolução, e alguns não veem isso. Portanto, temos que considerar que dentro das gerações de filósofos, os “pensares” dos filósofos também evoluem, e refletem o conhecimento de todas as áreas da episteme. Cada filósofo dentro de sua geração e época, está de posse e diante de uma episteme mais ampla e evoluída, no seu presente, que as gerações de filósofos do passado tiveram, mesmo as de um passado recente, foram elas que ajudaram a montar e a evoluir a episteme filosófica do hoje, não há como contestar. Você vê isso nas proposições dos astrônomos gregos, não lhes faltava inteligência, mas, eles estavam sujeitos ao conhecimento astronômico de cada época. Não havia como fugir disso, o conhecimento desenvolvido e existente na época de cada astrônomo, os impedia de ver o universo corretamente, creio que a expressão acertada seria “ver o mundo”, pois, aqui não estamos tratando de cosmologia. O problema é a “vaidade” e o “pensar”, duas coisas das quais como espécie nunca conseguiremos escapar. Não se espantem! A vaidade é ferramenta da inteligência. Se se deixarmos de ser vaidosos, deixaremos de evoluir! Se deixarmos de evoluir desapareceremos, hoje, possuímos profunda dependência do pensamento inteligente. Nessa altura de nosso desenvolvimento, se deixarmos de sermos pensantes inteligentes, deixaremos de existir. Sendo a vaidade inata no homem, que o leva a buscar o novo, novo que o satisfaz e o glorifica, mas, é o novo que provoca a evolução. Não confundamos vaidade com orgulho, possuindo diferentes significados: [Vaidade: Qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória]. [Orgulho: Sentimento de prazer, de grande satisfação com o próprio valor, com a própria honra…]. O “Orgulho” é natural nos gênios. O certo é que se deixarmos de ser essas duas coisas, pensantes e vaidosos, deixaremos de existir.

 

UM GÊNIO EXTRARDINÁRIO

6)UEP) Pelo menos enquanto “ainda” existirmos, estaremos evoluindo o intelecto. O pensamento filosófico sobre o universo datado de hoje, para o homem do vigésimo milênio no futuro, século CCXXI, será sem sentido, pois o conhecimento cosmológico sobre o universo num futuro, de vinte mil anos, sem dúvida, será diferente e mais avançado que o de hoje. Algumas proposições que podem parecer despropósitos, mas, se se fizer uma análise apurada, encontra-se os seus propósitos. A vaidade sob a ótica de provocar a evolução tecnológica é benéfica à humanidade. O problema da vaidade no geral, seria somente resultado do grau de inteligência que nalguns, limita o pensar, e permite a vaidade aflorar, devido a pouca inteligência a utilizam de forma ruinosa, às vezes, em seu próprio prejuízo. Observem os sábios, são sempre humildes, quanto mais sábio, mais humilde ele é, e via de regra isento de vaidade. Mas, o que importa é a inteligência do “pensante”, que não pode ser abaixo de um certo limite crítico, quando não alcança esse limite, não escapa da vaidade, torna-se um tolo e deixa de produzir evolução!   Existe um limite de inteligência para se perder a vaidade, os que ultrapassam esse limite que normalmente o tempo e a aquisição de conhecimento existencial o transforma em um sábio. Limite esse, que desconheço completamente seu valor, e não creio que a neurociência já o tenha estabelecido, coisa difícil de se fazer, inda mais sem saber o que seja nossa consciência, para dentro dela identificar a inteligência. Unicamente, os gênios se comportam de forma diferente, quanto mais uma pessoa é genial, é mais teimosa e mais orgulhosa com relação aos seus pontos de vista! Somente por que a genialidade é inata, eles percebem coisas que os homens comuns não conseguem perceber, o melhor exemplo disso foi Einstein, discordou de algumas proposições da física quântica logo no início, e discordou até morrer! Não estou dando razão à Einstein, com seus pontos de vista! Também, não sei para onde caminha a física quântica, mas, sei que o Modelo Padrão de 1973 está parado. Como disse, o Modelo Padrão de 1973, sendo uma teoria montada para definição completa da física quântica, está parado desde sua proposição! Talvez devido a fatos até hoje não compreendidos pelos físicos quânticos modernos, sendo que a MQ é o ramo da ciência que mais tem conseguido comprovações em suas proposições básicas! Existe algo nela que nunca agradou a Einstein! Sei que sua teoria e a mente Einstein eram deterministas, mas também, não é somente a gravidade o nó górdio, tem algo mais. O oposto à sabedoria existe em todos os lugares. Nunca vi ninguém tratar do assunto, sobre o prêmio Nobel de Einstein de 1921, dado pelo trabalho publicado, sobre a solução do efeito fotoelétrico em 1905, e não pela teoria da relatividade especial também de 1905, seria pela ausência da gravidade na teoria restrita? Isso sabemos que não foi, senão a relatividade geral de 1916, lhes daria outro Nobel, hoje passados mais de um século, sabe-se que pelo seu maior trabalho, o de 1916, nada recebeu, à exceção dos prêmios de 1925 da Royal Society, o de 1929 da Medalha Marx Planck concedida pela Deutsche Physikalische Gesellschaft, e o de 1936 quando recebeu a Medalha Franklin, do “Franklin Institute” da Filadélfia, Pensilvânia. É sabido que a exceção de Einstein, e de alguns físicos seus amigos que discutiam o trabalho com ele, nenhum outro físico da época, entendia nada da teoria da relatividade geral, pelo simples motivo dela ainda não ter sido divulgada. Como disse Feynman, mas, depois de publicada a teoria em novembro de 1915, um número grande de cientistas a leram e a entenderam, mas, ninguém nunca questionou o fato da Academia Real das Ciências da Suécia e da Noruega não terem premiado Einstein com um Nobel pela teoria da Relatividade Geral de 1916, porque seria? Ora! É fácil deduzir, na época o “povo” da Academia de Estocolmo nada entendia da teoria! Só isso, e nada mais, a confirmação do desvio da luz pela massa do Sol na ilha do Príncipe em 1919 de nada valeu, Eddington fez uma viagem e um trabalho em vão, nem tampouco a confirmação feita também em 29 de maio de 1919 em Sobral no Ceará! Com respeito ao “povo” da academia de Estocolmo, sobre à observação do desvio da luz, creio que não deram crédito à confirmação de Eddington, nem a da equipe de ingleses de Sobral. Seria este descaso pelo fato de Einstein ser alemão? Não é crível, o desprendimento de Sir Arthur Eddington nos diz o contrário, mesmo ele sendo inglês, e Einstein alemão, quando foi divulgada em grande escala a teoria da Relatividade Geral de Einstein em 1916, a primeira guerra mundial estava em pleno curso. A ciência fora do âmbito militar, é infensa às guerras. Mesmo assim, devemos render homenagem ao Dr. Arthur Eddington para sempre, por sua postura com relação à Einstein. A genialidade de Einstein não foi adquirida durante sua existência e assim, também seus pontos de vista e alguns princípios defendidos por ele, todos tinham origem em sua genialidade. Genialidade que ele não percebia, e a usava como se ela não existisse, nos gênios isso é natural, pois, não lhes custou nenhum esforço para adquiri-la. Na época, entre 1900 e 1925 a comunidade científica dava pouco crédito às teorias de Einstein, encontrei numa publicação da Universidade Federal do Rio grande do Sul, na URL que transcrevo, desse cientista americano, uma matéria sobre Einstein e a credibilidade sobre suas teorias: A matéria refere-se ao físico estadunidense Robert Andrews Milikam. “[Em 1916, Millikan publicou um extenso trabalho sobre seus resultados obtidos na Universidade de Chicago. Ele comprovou que a equação de Einstein do efeito fotoelétrico, se ajusta muito bem aos experimentos, sendo h = 6,57×10-27 erg.s. onde h é a constante de Planck. Em 1949, Millikan confessou ter dedicado mais de dez anos de trabalho testando a equação de Einstein, com absoluto ceticismo em relação à sua validade. Todavia, contrariando todas as suas expectativas os resultados experimentais confirmaram a teoria de Einstein sem qualquer ambiguidade. Este comentário reflete muito bem a postura da comunidade científica da época diante da proposta de Einstein. Entre 1905 e 1923, poucos foram os que levaram a sério sua teoria, entre os quais podemos destacar Planck]”. Assim, afirmo que a ausência de um Nobel para a teoria geral da relatividade de 1916 se fundamenta no “desconhecimento” do “povo” que dirigia à época a Academia Real das Ciências da Suécia e da Noruega. 

http://www.if.ufrgs.br/einstein/efeitofotoeletricoequation.html  —

Já o sábio, embora sua sapiência tenha sido fruto de esforço e muito tempo gasto em aprendizado, ele torna-se humilde pela própria sabedoria adquirida. Somente um longo aprendizado nos traz sabedoria. Em meu humilde modo de pensar, a sabedoria é resultado do conhecimento acumulado durante a relação de nossa existência com a de nossos semelhantes, óbvio, sempre com foco nas relações com o mundo material que nos cerca, nada tem a ver com conhecimento acadêmico adquirido, muito menos com cosmologia. Somente analisando a origem, a história e o comportamento dos homens sábios, veremos que a sabedoria é fruto do aprendizado, diferentemente da genialidade que é inata, os gênios são vaidosos e orgulhosos, mas, não de sua genialidade, mas sim, por saberem que estão certos, o que normalmente ninguém o percebe ou os compreende, assim, creem que necessitam defender seus pontos de vista com unhas e dentes, ou seja, com a mesma arma dos tolos que os cercam! Que é a teimosia, o extremismo e o orgulho no ponto de vista que defendem, isso neles, é o que chamamos de vaidade! Os exemplos são muitos e antigos, veja o caso de Esopo, 620-564 (a.C.), na Grécia, num período de sua vida foi escravo do filósofo Xanto, mas, era um gênio. Analisem suas fábulas e verão isso nas entrelinhas! Ele disse em forma de fábulas o que pensava sobre, “como deveria ser”, o comportamento dos homens, o que serve até hoje, como lição para todos que se comportam como alguns animais de suas fábulas.  Quando passei a conhecer a essência do pensamento, de Adler em contra ponto ao de Freud, de imediato pude ver a lógica de seu ponto de vista, você vê que as razões que formam a personalidade e o comportamento dos falantes, estão grandemente relacionadas com a busca pelo sucesso como um todo, e não somente no campo sexual!   O que mais molda o comportamento humano é a batalha pelo sucesso. Ele tinha tanta certeza do que estava defendendo que se afastou de Freud. Adler era um gênio do mesmo calibre de Freud, foram pioneiros na psicologia, mas não eram bastante humildes para buscar uma conciliação. Analisei a questão de Adler e Freud, e decidi o seguinte: Freud estava certo por mais tempo que Adler, ele estava certo de trezentos mil anos até doze mil anos atrás, portanto, por duzentos e oitenta e oito mil anos, mas somente até aí! Porque, Alfred Adler estava certo, daí pra frente, Sigmund Freud enxergou o homem num passado remoto e nômade, Adler enxergou o homem num passado recente e sedentário com evolução crescente, ele o analisou enquanto num ambiente onde o sucesso seria representado pela propriedade de J.J. Rousseau. No entanto, somente nos sábios encontramos a humildade que anula e impede essas duas idiossincrasias psico comportamentais, a teimosia e a vaidade, que são próprias dos gênios, sem dúvida, Freud e Adler eram dois gênios. O problema é que a ciência da psicologia criada pelos próprios humanos, defende a não existência da consciência como uma entidade que existe fora do cérebro, pregando uma existência monista para o ser humano. (Não me deixam esquecer dos três sábios!).

 

O QUE SERIA A INTELIGÊNCIA

7)UEP) Com os humanos, convive a “teimosia a vaidade e o orgulho”, isso não quer dizer que todos sejam gênios, sendo que a primeira e a terceira tem origem na segunda, todos as três podem conviver com qualquer um humano, e não somente com os gênios, os sábios são isentos de todas. Quanto a separação entre gênio e sábio, torna-se facílimo de se fazer! Um humano pode ser um gênio desde tenra idade, mas, nunca verás um homem sábio que tenha menos de cinquenta anos, por mais precoce que ele seja, a sabedoria é filha do tempo, se o encontrardes num jovem não é um sábio, mas sim, um gênio. Sabedoria nada tem a ver com genialidade que é inata, sendo que a sabedoria tem origem no conhecimento adquirido através dos Tempos.  A questão é que o que chamamos de “sabedoria” refere-se às relações dos homens com a existência, com a vida em si, portanto, com coisas abstratas, e não, com coisas físicas, como o nosso universo próximo, ou mesmo distante, os sábios, diferentemente dos gênios, fazem deduções através do conhecimento apreendido e guardado em seu intelecto, alguns tornam-se padrões comportamentais, essa sabedoria o leva a deduzir “coisas” de “coisas”, ou seja, fatos materiais ou não que resultam de acontecimentos anteriores, aí, estão deduzindo o futuro, também deduzem “fatos” do passado através de registros que encontrados no que chamam de conhecimentos pretéritos, também de posse de “fatos” resultantes de “fatos” ocorridos ontem, e que hoje de posse deles, todos nós podemos fazer projeções de acontecimentos futuros, a isso chamam de futurismo. Enquanto o gênio tem “insights” que criam mentalmente estes “fatos” ou “coisas”. Sabemos que a sabedoria nada mais seria que o conhecimento vivencial acumulado com inteligência durante um certo período de vida. Terminantemente, ninguém nasce sábio, leia as histórias deles e perceberás facilmente isso. Mesmo que uma pessoa seja rotulada de sábio desde jovem, pode ter certeza, ela é um gênio e não um sábio. Quanto a inteligência, ela seria algo completamente à parte da teoria do conhecimento humano, a gnosiologia, que é a ciência do conhecimento científico acumulado, de forma geral, e pontual, por outro lado, a inteligência é inacessível a própria pessoa que possui e utiliza a inteligência, quem a possui, faz somente isso, utilizá-la! Nada, nem ninguém tem acesso à inteligência como objeto trabalhável, claro, que analisá-la é possível, diferentemente do ter acesso, nem a própria pessoa portadora dela tem, algumas pessoas pensam o contrário, nós sabemos porque, elas são do tipo 1), sendo impossível alterá-la, por ela ser, simplesmente inacessível, se virdes alguém propondo o contrário, pode ter certeza, é um tolo ou um trapaceiro. As avaliações feitas nesse ensaio sobre a inteligência dos pensantes, são empíricas, e fruto de observações feitas sobre os portadores dela. Como disse logo no início, por esse ensaio ser dirigido aos leigos, traz expressões do tipo: “Coisas” das “coisas” e “fatos” dos “fatos”. Voltemos ao tema, o QI humano!  As diversas formas de se medir o QI que existem são muito controversas, assim, não utilizei esse tipo de avaliação. Quem montou o primeiro teste deste tipo foi a dupla de psicólogos franceses Alfred Binet, e Théodore Simon em 1905, depois o psicólogo Lewis Terman, da Universidade Stanford na Califórnia nos Estados Unidos, em 1916 o aperfeiçoou, ficando o novo sistema de medir o quociente de inteligência conhecido como teste de “QI Stanford-Binet. Até hoje os psicólogos se veem impedidos de criar um teste realmente eficiente, por um motivo simples! A neurociência ainda não conseguiu estabelecer com 100% de certeza o que seria a inteligência humana, assim, não sabe sua origem, nem onde fica, nem de que é feita, muito menos conhece sua estrutura, e o mais grave, tampouco sabe como é feita sua relação com a consciência. E o pior de tudo, dificilmente a neurociência vai descobrir o que seja a consciência, pois, a ciência não é capaz de reconhecer que a consciência seja uma entidade separada do nosso organismo material. Alguns pseudo neurocientistas vão para a TV, talvez, em busca de fama, e revelam tudo que os grandes institutos de estudos da consciência não conseguiram descobrir. O professor de neurociência da Universidade do Sul da Califórnia, António Damásio, nos diz, que ainda não foi possível estabelecer em termos científicos o que seja a consciência humana, embora a neurociência tenha avançado bastante na área. Como podemos acreditar em declarações de pessoas de uma instituição que está classificada em 119º lugar no mundo, no concerto das Universidades? Embora essa classificação seja somente da instituição e não de uma pessoa em particular, que faça parte do seu corpo docente, mas, ele o declarante é um dos responsáveis por esta classificação tão ruim. A partir das proposições relatadas nesse ensaio, e outras contidas noutros, consegui fundamentar as classificações dos tipos humanos, apresentada a seguir: Recordem-se sempre, que esse ensaio é dirigido aos leitores leigos nas diversas ciências, que são as responsáveis pela evolução da episteme humana, toda  ciência e conhecimento no fim no fim, é parte dessa mesma episteme, mas, não é a episteme em si! Do fato desse ensaio ser dirigido especialmente aos leigos, advém as repetições das proposições. Teve momentos em que tive vontade de voltar ao início desse ensaio e escrever! “Ensaio escrito exclusivamente para pessoas leigas em ciência”. Depois desisti, iria ofender a pretensa inteligência das pessoas que se julgam inteligentes e cientistas, devido ao fato de terem aprendido diminuta fração da ciência. Meus ensaios nunca serão escritos para ofender as pessoas com baixo grau de inteligência, pois, não foi culpa delas nascerem assim, e seria um acinte a mim mesmo. As pessoas realmente inteligentes compreenderiam facilmente o porquê da exclusividade. Tanto, que desconhecer uma ou várias áreas da ciência do homem, ou seja, ser leigo nelas, não desmerece ninguém, nem o faz um tolo. Não digo proporcionalmente, senão não faria sentido propor que existam mais leigos inteligentes, que acadêmicos inteligentes, porque proporcionalmente os números são arrasadoramente díspares. Vixe! Senão eu estaria me contradizendo. Mesmo porquê! As universidades são redes de pescar seres mais dotados de inteligência, independentemente do querer da universidade, isso é provocado pelo grande número de desistências, onde pouquíssimas o são por motivos econômicos, doenças e imprevistos, como mudança dos pais e outros. Nesse capítulo fiz pela primeira vez uma sucinta descrição dos ambientes e pessoas com quem convivi, estando convencido de que com certeza, ninguém sabe de nada. Não sabemos quem somos, muito menos o que seja o universo de que somos feitos, e onde e quando fomos formados, os 300 mil anos é uma mera suposição com fundamento em cacos e restos de utensílios, alguns ossos e, alguns coprólitos  petrificados, ou como dizem, mineralizados, o resto é pura vaidade dos homens, claro, que não estou me referindo a formação dos nossos corpos materiais, que já é outra história. O certo é que a vaidade aumenta proporcionalmente com o aumento do conhecimento que o pensante adquire sobre estudos inconclusos destas duas entidades, o universo e ele mesmo como “Ser” pensante, que por mais que não pareça, são uma coisa só, nós não temos como negar isso! Imaginem se vocês fossem uns ETs, e chegassem aqui vindos de um universo paralelo! Vocês separariam os seres vivos do universo? E os poriam à parte? Como se eles fossem “coisas” à parte, e separadas desse universo? Ou pelo menos separariam os pensantes por serem esdrúxulos e esquisitos, como se fossem visitantes e não fizessem parte desse universo onde eles se encontram! O que me dizem? O problema poderia vir do fato da espécie humana existir em escala distinta da escala do universo, se acostumando a olhar o universo como uma coisa distante, e completamente à parte de dela mesmo. Isso é próprio de nossa natureza reconhecidamente material. Essa nossa forte visão como “Ser” material, talvez, viesse da formação de nossa personalidade, com parte completamente exteriorizada, nosso “eu” possui a capacidade de ver o mundo de fora do mundo, por ser focada no mundo material que nos cerca, inclusive os nossos semelhantes. As pessoas por mais que digam que são espíritos, se veem como matéria! Veja o caso das pessoas religiosos, por mais que padres e pastores se lhes incuta na mente que eles possuem espíritos, só se veem como corpos materiais, daí, advém o medo da morte. Sempre olharemos o universo como uma coisa à parte. Quanto engano! Simplesmente, somos o universo tomando conhecimento de si próprio.  

 

CLASSIFICAÇÃO HEURÍSTICA DOS TIPOS HUMANOS

8)UEP) Conforme suas inteligências, ou capacidades cognitivas. É necessário observar que biologicamente e fisiologicamente, todos os seres humanos, são exatamente iguais, quando houver algumas diferenças, estas serão morfológicas, mais observadas na estatura, na estrutura óssea, na massa corporal, no rosto e na cor da pele, dos olhos e dos cabelos, diferenças comuns e existentes nas diversas etnias. 

 

1º) Tipo: Os tolos.

2º) Tipo: Os deficientes físicos e mentais. 

3º) Tipo: Os homens comuns.

4º) Tipo: Os homens não comuns. 

5º) Tipo: Os sábios. 

6º) Tipo: Os gênios. 

 

PRIMEIRO TIPO: Os tolos – Estes não conseguem aprender a ler ou a escrever, mas, se relacionam bem com o meio em que vivem! Possuem alguma inteligência, claro! Senão, não sobreviveriam, e óbvio, não poderiam ser classificados como humanos! Normalmente, vivem no seio de suas ou de outras famílias, sendo completamente dependentes das suas ou das que os adotam, essa adoção normalmente acontece depois da puberdade, pois, nessa idade, conseguem enxergar sua utilidade como serviçais! São em número reduzido, com relação a população do planeta

 

SEGUNDO TIPO: Os deficientes físicos e mentais – Estes já nascem com, ou adquirem depois, uma deficiência física ou mental ou as duas ao mesmo tempo, somente uma deficiência já as tornam dependentes como o 1º) Tipo, estes são em número reduzido, com relação a população do planeta. Raramente são adotados.

 

TERCEIRO TIPO: Os homens comuns – Estes chegam até a cursar uma universidade, esta terceira categoria possui o padrão médio de inteligência da humanidade, devido a isso, todos os humanos são livres para escolher o caminho a seguir na formação de sua personalidade, quando ainda na sua juventude, no entanto, a formação do seu paradigma existencial só termina de ser montado, quando como sapiens  passa a pensar que já entendeu a vida, a existência e o universo que o cerca! Este sapiens pode não se comportar como um ser completamente inteligente, isso ocorre muito mais frequentemente, que com o 4º Tipo. Alguns podem até atingir o 5º Tipo, chegando a ser um sábio, os humanos comuns do 3º Tipo, representam 98% noventa e oito por cento, ou até mais, da humanidade. Os homens comuns são os mais numerosos entre todas as classes. Podendo como disse, nalguns poucos casos, se tornarem sábios.

 

QUARTO TIPO: Os homens não comuns – Foi o único modo que encontrei para chama-los! Foi de homens não comuns, por que terminantemente, não existe humano especial. Estes são também em número reduzido, dos quais me considero parte, estes são  homens normais, comuns, também possuem o padrão médio de inteligência da humanidade, podendo adquirir pouca ou muita cultura, sendo com carga de inteligência ligeiramente maior que os homens comuns do 3º Tipo, esses, auxiliam os sábios e os gênios a desenvolver e guiar a humanidade em sua evolução tecnológica, a sua evolução espiritual ou consciencial, possuindo e obedecendo a essências mais complexas, e que não serão tratadas nesse ensaio. Os humanos do 4º) Tipo, nalguns poucos casos, como os do 3º) Tipo, podem até se tornar sábios indo para o 5º) Tipo. Esses homens comuns, do 3º) Tipo, diferem completamente do 4º) Tipo; dos homens não comuns, mas, às vezes eles passam para o 4º Tipo. Como, mais raramente, os do 4º) Tipo, por conta própria passam para o 3º) Tipo. Uma regressão na escala sem uma explicação plausível.

 

QUINTO TIPO: Os sábios – Estes nascem como os homens não comuns, mas, com mais inteligência que o 4º) Tipo. A migração do 3º) e do 4º) Tipo, adviria quando os seres desses dois tipos, já trazem em si a inteligência necessária ao 5º) Tipo, e por alguma circunstância estão vivendo como se fossem do 3º ou do 4º) Tipo. Os homens do 5º) Tipo; são extremamente inteligentes e humildes, desde  tenra idade se sobressaem, desenvolvendo tanto o intelecto, que passam a serem vistos como luminares do saber, no entanto, possuem somente o saber adquirido em vida, qualquer homem comum da terceira e da quarta classe, pode chegar a ser um humano do  5º) Tipo, sendo que todos os humanos que desenvolverem grande sabedoria, podem passar para o 5º) Tipo e com o passar do tempo se tornarem sábios, à exceção do 1º) e do 2º) Tipo, por ausência de inteligência adequada. Os homens do 5º Tipo são raros, sendo em número reduzido, com relação a população do planeta.

 

 

SEXTO TIPO: Os gênios – Estes, diferentemente dos outros cinco tipos, possuem habilidades cerebrais, sobre as quais nada podemos explicar, ou mesmo, entender! Estas habilidades cerebrais somente são encontradas neles mesmos e nos Savants, sua genialidade é inata. Pode até, por condições sociais, ser um analfabeto, independentemente disso, ele se sobressairá com relação aos humanos com quem conviver, não importa o ambiente, nem o grau cultural de seus convivas! Ele terá sempre a visão e o comportamento de um gênio. São completamente isentos de vaidade. No entanto, são teimosos e arrogantes e orgulhosos, nem sempre são humildes, mas, também nunca se envaidecem de sua genialidade, que aceitam como coisa natural. Os homens do 6º) Tipo são os mais raros sendo em número reduzido, com relação a população do planeta

 

ANTIGAS APRECIAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE HUMANOS EXISTENTES E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS PROCEDERES

9)UEP) Observem, que não costumo utilizar “textos” já postados e publicados em ensaios anteriores e os apresentar como novas proposições, sempre os insiro “ipsis litteris”, nas quais posso até dar uma burilada no texto, mas sempre os apresento como uma transcrição, embora sejam parte de meus próprios ensaios. Assim, eis algumas apreciações que fiz noutro ensaio, sobre os diversos tipos de seres humanos, coisa, que ora transcrevo:

[… Observem que a sabedoria é irmã gêmea da humildade, mas, a genialidade desconhece a humildade! Os sábios possuem o poder de analisar os diversos “acontecimentos da existência humana”, e deles, somente deles, conforme a “necessidade”, tirar proveito e extrair conclusões que beneficiem a própria humanidade. Os gênios, diferentemente dos sábios, somente utilizando o raciocínio, com origem em sua genialidade, tiram conclusões que afetam a existência humana em forma de benefícios ou malefícios. Eles chegam a conclusões inteligentes independentemente da existência da “necessidade”, suas ações não são referentes ou ligadas a “acontecimentos da existência humana”. Observem com atenção que todos os gênios, por natureza são prepotentes e teimosos, chegando até a ser arrogantes, e a humildade raramente passa por perto deles, mas, não são orgulhosos nem vaidosos por serem gênios. Mas às vezes são orgulhosos e vaidosos quanto aos seus pontos de vista. Quem fugir disso não é um gênio! Eles simplesmente, não são humildes, o interessante é que todos os gênios, nunca são orgulhosos de sua genialidade. Um paradoxo, eles não são entendidos facilmente! É que sua visão da existência difere completamente da visão da maioria da humanidade. Observem Galileo Galilei, na certeza da proposição do mundo heliocêntrico de Copérnico, reforçada por suas observações astronômicas, mas, acima de tudo, confiante na sua amizade com o recém-eleito Papa Urbano VIII. Morreu em cana, só não usou tornozeleira porque não havia na época. Albert Einstein, com sua teimosia contra a física quântica, que ele mesmo abriu espaço para criar, teimosia que durou até sua morte. Sir Isaac Newton, com sua insensibilidade e prepotência quando ocupou a direção da Casa da Moeda da Inglaterra. Os sábios analisam os fatos e deduzem coisas e razões sobre tais fatos, mas, não os criam! Os gênios diferentemente dos sábios, criam os fatos mentalmente, e ainda analisam suas consequências, deduzindo coisas pertinentes às essências destes fatos abstratos! E o mais inexplicável, é que tiram conclusões acertadas de fatos criados por suas próprias mentes! Esta seria, aparentemente, uma conclusão sobre fatos aparentemente simples. Mas, sendo extremamente complexos e lógicos, observem as deduções desses gênios, a lista é imensa, em todos setores! Só citarei alguns! Leucipo; Euclides; Eratóstenes; Arquimedes; Copérnico; Galileo; Newton Maxwell; Planck; Einstein; Bohr; Heisenberg; Rubble; Feynman, Stanislav Grof, e tantos outros! Desafio qualquer professor de física explicar, mesmo, que a si próprio, como Newton chegou à conclusão da lei da gravitação universal somente com o auxílio dos conceitos das três leis de Kepler, lei das órbitas elípticas, lei das áreas e a lei dos períodos. Estas leis foram deduzidas por observação e empiricamente. Hoje de posse do aparato tecnológico moderno, chega-se a essa conclusão facilmente, mas, Newton chegou à equação da gravitação na pura intuição! Sem a posse de um laboratório apropriado. A gravidade como força atrativa é fácil de ser percebida! Qualquer menino percebe! É só tropeçar numa pedra. Creio que foi um ato de pura genialidade de Newton, 1643-1727, mentalizar como agiria a gravidade entre duas partículas, ou duas massas, como o Lua e a Terra! Mesmo com o auxílio das três leis de Kepler! E imaginar na época a inversa do quadrado da distância ao centro das massas! Não me refiro ao conceito de inversa do quadrado, que em ótica é fácil perceber, por ser algo facilmente demonstrável, mas, em física e naquela época, foi na pura intuição? Como ele chegou a essa conclusão? Como teve este “insight”? Uma mera intuição? Ou ele conhecia ou já tinha descoberto em seus estudos de ótica, e já sabia da lei da perda de luminosidade na ótica, ser proporcional ao inverso do quadrado da distância até o foco emissor de luz? Como naquela época, ele pode ver que havia uma relação matemática entre as desconhecidas partículas da gravidade, os supostos grávitons, com os fótons de luz, da 3ª força fundamental o eletromagnetismo? Bem depois Coulomb, 1736-1806, utilizou o mesmo conceito do inverso do quadrado da distância em sua famosa lei da força eletrostática entre duas cargas elétricas! As outras três leis de Newton são de mais fácil entendimento, quanto à sua estrutura e proposição! Para os leitores leigos em física newtoniana, seria coisa natural, não entenderem o que foi proposto e discutido aqui! O que segue adiante será dirigido unicamente e exclusivamente, aos meus leitores leigos, e refere-se às leis da física clássica de Sir Isaac Newton, para que entendam mais facilmente, como funcionava a mente de Newton, um humano do 6º) Tipo, e entenderem também o que foi proposto com relação à inteligência. No meu humilde entendimento o “insight” da lei da gravitação universal supera, e muito, o “insight” da invenção do cálculo diferencial e integral, ou cálculo infinitesimal de Newton e Leibniz, o cálculo foi imaginado por Newton na intenção de determinar em qualquer momento as diversas posições dos planetas em suas órbitas, quando se determina as posições de um planeta dentro da sua órbita, utiliza-se de três posições dos astros, o que resulta em três focos, que por sua vez forma um triangulo, no qual em cada vértice se encontra, em cada momento, um corpo celeste. A posição destes focos num sistema coordenado, é possível determinar com o princípio contido na equação de Heron, (10 d.C.-80 d.C.), problema que se resolve com facilidade, utilizando no cálculo as proporcionalidades existentes entre seus lados e suas áreas, em quaisquer  triângulos, obviamente, em qualquer um dos sistemas coordenados é possível determinar a posição de cada foco, inclusive nos triângulo com dois lados retos e um elipsoidico, coisa que só afeta a área, como foi no caso de Newton, onde um dos lados era um segmento de uma elipse. Ora! Os dois cálculos de Newton e Leibniz são iguais, quando Leibniz nos diz que ∫ é a integral definida de (a) até (b), ele ainda nos faz ver que a soma de uma integral é = f(x) vezes dx, já no cálculo diferencial dx é um intervalo de x ou delta x que podemos fazer pequeno até o tanto que o queiramos ou necessitemos, f(x) por sua vez é a altura da função do x em relação ao ponto y, será que eu estou errado? Se não estiver, então há uma íntima relação da função integral e diferencial de Leibniz com a minha função que divide matematicamente o meu triângulo em relação aos 3 pontos coordenados (xy1), (xy2), e (xy3), e naturalmente, permite calcular o complemento reto gerador do segmento elipsoidico da área procurada,  sendo que o (xy4) é o vértice da incógnita procurada e, que está no intervalo de xy1 e xy2 ou simplesmente o vértice do início da divisão, que no caso de Newton está na elipse, e no meu caso da divisão agrária, o xy4 está contido na reta formada por (xy1), (xy2), que é o ponto determinado com a integral definida.  Sei que atualmente as funções integrais e diferenciais tem infinitas aplicações”. Mas, pelo menos Newton inventou o cálculo por necessidade nos seus trabalhos de astronomia, Leibniz, o fez para atender outras necessidades na matemática. O “cálculo” como o chamam, atende a uma imensidão de áreas. No meu caso, faz a determinação de um ponto coordenado entre o limite inferior e superior subentendido na reta, o que define a área do triângulo que complementa a área faltante ou excedente para chegar à divisão definida, e por sua vez são as coordenadas desse vértice intermediário, que determina o ângulo azimutal da linha divisória da área em questão, isso, com relação aos dois vértices, que no caso do cálculo dos dois gênios seria os vértices ocupados em cada tempo pelo planeta em órbita, e que no meu caso seria os dois vértices (xy1) e (xy2) do triângulo. No meu caso, desprezando o fator tempo, que seria gasto pelo astro entre os dois pontos em questão, por se tratar de uma área com os lados retos, a resolução é mais simples. Eu particularmente não sei em que se fundamentou Leibniz para resolver o mesmo problema. Eles viveram numa mesma época, mas, viviam distantes, não imagino como tiveram o mesmo “insight”. Quando em 1986 criei uma equação semelhante, para resolver o problema de um programa para as divisões agrárias, o fiz na época a pedido de um colega, Denilson de Souza Amorim, hoje um engenheiro civil, extremamente competente, residente em Vitória da Conquista, conhecido como Tim.   Devido ao fato das calculadoras possuírem pouca memória, eu não pude usar as matrizes e determinantes, requereriam muitos registradores e portanto, muita memória, nem mesmo pude usar o Solver, função interna existente nas calculadoras para o cálculo diferencial e integral, pois se o utilizasse, tornava os programas ininteligíveis pelos “novatos” em programação, também dificultava e muito, a inserção dos programas nas calculadoras, “novatos” esses, a quem os programas eram direcionados. As calculadoras programáveis da época possuíam poucos registradores, o que equivalia a pouca memória, então, recorri a propriedade contida nos triângulos em geral, pois, todos, seus lados e áreas são proporcionais, como dito acima. Propriedade esta que percebi na equação de Heron ainda no tempo do ginásio. Essa verdade da recorrência ao conhecimento antigo, como eu fiz com o de Heron, foi magistralmente expressa por Newton com a frase: “Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes”. Somente isso, o resto é pura vaidade. Creio que seja o caso citado por mim anteriormente, de que as descobertas feitas por gerações do passado, quando adequadamente utilizadas pelas gerações futuras, proporcionam evolução, isso, em ambos os campos: Tecnológico e espiritual. Não importando o lapso de tempo decorrido entre uma ocorrência e outra. No fim desse ensaio vou publicar como um adendo a esse ensaio. As instruções dos programas de 1986 para divisões agrárias, chamado “DIPAR”, e também em adendo os dois programas das curvas em transição, chamados “ESPIR” e “EXPIR”. Os interessados, se os houver! Que os estudem, e os utilizem, pois, são absolutamente free, inclusive as calculadoras virtuais programáveis HP42S, que estão disponíveis também free na internet. Se alguém no meu blog “edimiilsonmover” tiver interesse no assunto, poderá fazer o download da calculadora, e solicitar os programas pelo e-mail abaixo, que serão remetidas as listagens dos programas com suas respectivas instruções. [email protected]  

 

VAMOS ÀS LEIS DE NEWTON.

10)UEP) Preferi as traduções dos enunciados contidos na obra original de Newton “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, obra publicada por ele pela primeira vez em 1687, sendo essas traduções da edição de 1726, última publicação feita por Newton.

 

1ª) Lei de Newton

A Primeira Lei de Newton é chamada de Lei da Inércia. Seu enunciado original encontra-se traduzido abaixo:

 

Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele”.

 

2ª Lei de Newton

A Segunda Lei de Newton, também conhecida como Lei da Superposição de Forças ou como Princípio Fundamental da Dinâmica, traduzida de sua forma original, ela é apresentada abaixo:

 

A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é aplicada.”

 

3ª Lei de Newton

A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei da Ação e Reação. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma força (reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com sentido oposto. O enunciado original da Terceira Lei de Newton encontra-se traduzido abaixo:

 

A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”.

 

A LEI DA GRAVITAÇÂO UNIVERSAL

11)UEP) Agora vamos a lei da gravitação universal, que não é tão universal assim! Veja o caso da rotação das galáxias, que desobedece a gravitação universal de Newton, mas, isso só a partir de 1924 tornou-se evidente quando Edwin Hubble descobriu as galáxias, no entanto, só depois foi que a cosmologia descobriu que o movimento das galáxias era anômalo, na sua rotação no espaço. Quem vê uma foto de uma galáxia espiral, de imediato nota esta anomalia! Os braços das galáxias, espirais conforme a lei da gravitação universal, não deveriam existir naquelas posições, mas, eles lá estão! Portanto, contrariam essa lei! Segundo a lei da gravitação, a atração da gravidade agiria no inverso do quadrado das distâncias das estrelas dos braços ao centro da massa da galáxia, o que levaria os braços a girarem mais lentamente que as massas mais centrais da galáxia, mudando constantemente a geometria do conjunto, como ocorre nos sistemas Solares e, tal não ocorre! Mais recentemente, criaram o conceito de duplo escuro para explicar tal anomalia gravitacional, como se recriassem a constante cosmológica de Einstein para permitir essa estaticidade na rotação das galáxias. Esse recriar da constante cosmológica de Einstein, insere um grande valor de massa no corpo da galáxia, somente para suprir uma necessidade. Ora! O inverso do quadrado da distância não funciona ou tem uma explicação lógica, no funcionamento da rotação das galáxias! É melhor compreendido na ótica, pelo menos para minha pobre e pequena mente que eu penso que seja analítica! Embora comprovadamente, funcione na gravidade nos sistemas Solares! Ora! Huigens e Leibniz questionaram a equação da gravitação porque acreditavam na existência do éter, mas, a dupla Michelson-Morley, comprovando a constância da velocidade de “c” ajudaram Einstein a acabar de vez com o conceito de éter. Olhem bem! Que antes eu estava me referindo ao tempo de Newton, e agora me refiro ao tempo de Einstein! Tempos diferentes, conceitos de universo diferentes! Embora, estas relações entre a visão de Newton e a de Einstein sobre a gravidade até hoje não estejam bem explicadas pelo pacote! Refiro-me ao pacote de conhecimentos que os humanos chamam de “ciência”. Ou eu sou burro mesmo! Coisa que eu não esperava, mas, creio que ser burro seja uma coisa natural nos “sapiens”! Ora! Todos nós possuímos o direito universal de sermos o que bem quisermos, inclusive sermos burros! Mas, em nossa essência, somos o que somos, e não o que quisermos ser! No entanto, ninguém é obrigado a ser inteligente!  Existe uma lei que deriva de um conceito romano que diz: “Ad impossibilia nemo tenetur”. Ninguém é obrigado ao impossível! Muitos se perguntarão! Por que o autor desse ensaio citou as leis de Einstein e de Newton em um assunto tão específico como a vida inteligente? A resposta é simples! A gravidade de que se ocuparam os dois gênios, nos fazem sentir como se levássemos um tapa na cara e ao mesmo tempo, como se recebêssemos um beijo de criança no rosto! Coisas aparentemente distintas, mas, iguais como atos físicos, também, complemente diferentes para nossa consciência, na área da cognição emotiva. Estou dizendo que uma ação gravitacional forte, é um tapa, outra fraca seria um beijo. A verdade aqui sub-repticiamente referida, é que nós, nada mais somos que emoções! Pense nisso, há propósito da gravidade! Quando soube há tempos da artimanha dos astrofísicos ao debitarem à força gravitacional do duplo escuro, o movimento até então inexplicável da rotação das galáxias, não estou contestando nada, estou somente explanando. Agora a expansão e a aceleração da expansão do universo, estão sendo debitadas aos efeitos gravitacionais do duplo escuro. Aos leitores com formação acadêmica, peço humildemente desculpas, pela abordagem às vezes, extremamente simplista e chula, de fatos tão importantes que ocorrem no universo, também, peço que se lembrem, que este ensaio propositadamente, está e será escrito de forma que se torne mais facilmente inteligível aos leitores leigos em ciência. Quando digo ao leitor leigo que no Sol cabe aproximadamente 333 mil Terras, isto seria o mesmo que dizer a pessoa com formação acadêmica, “de qualquer área”, que a massa do sol é 1.989 x 1030 quilos, e que a Terra possui uma massa de 5.972 x 1021 quilos, pois se dividirmos o valor maior pelo menor, encontraremos em torno de 333 mil, embora quando eu disse “cabe” me reportasse a volume, diferente das expressão exponenciais que tratam das massas ou pesos, dos dois corpos, por isso, tive o cuidado de numa delas acrescentar o “aproximadamente”, retirando a precisão, e evitando a crítica. Voltando à gravitação universal. O enunciado da lei da gravitação universal nos diz que: Dois corpos se atraem com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade.

 

A ESPERADA UNIFORMIDADE NAS CLASSES HUMANAS PELA DISTRIBUIÇÃO DO CONHECIMENTO, EM SE TRATANDO DE COMPORTAMENTOS E INTELECTUAIDADE. O GRANDE PROBLEMA É QUE A FILOSOFIA SE TORNA CADA DIA MAIS ELITIZADA, EM DETRIMENTO DE UMA GRANDE PARCELA DA HUMANIDADE.

13)UEP) Tenhamos em vista, que biologicamente e fisiologicamente todos os humanos são iguais, as diferenças existentes nas etnias são morfológicas e nas aparências. Embora o sexto “Tipo” monte seus raciocínios de forma diferenciada, eles mais parecem Savants, que outra coisa, os “Tipos” 1 e 2 são dotados de pouco poder de raciocínio, sendo os do “Tipo 6 extremamente capacitados e inteligentes. Observem que aqui não tratamos ou nos referimos aos humanos “especiais”, com síndromes de Down, Borderline, Asperger ou Savants, pelo simples motivo deles serem especiais. No restante da humanidade, por outro lado, a uniformidade é o padrão comum, a exceção está nos grupos 1, 2, e 6, exatamente os “Tipos” menos numerosos, estes, são uma fração diminuta do “todo”, estes, já nascem absolutamente diferentes do restante da humanidade. os Tipos 3, 4, e 5 ao contrário, nascem completamente iguais, principalmente quanto a inteligência, representando o padrão típico comum humano. Estes três “Tipos” se misturam, e representam quase que a totalidade da humanidade. Na realidade todos os seis “Tipos” são inteligentes, até mesmo os grupos 1 e 2 possuem alguma inteligência, senão, não sobreviveriam! A ciência classifica a humanidade de variadas formas, conforme a área, a necessidade e o enfoque! Esta classificação anteriormente listada, resulta do grau de inteligência e comportamento padrão demonstrado por cada “Tipo” ou grupo! O grau de inteligência é bastante fácil de avaliar, o que utilizei nesta análise, foi a lógica da observação continuada, o que nos dá um razoável índice de acerto ao se classificar a humanidade nestes 6 tipos contidos na lista mostrada acima, e em referência. Neste ensaio a lista foi mostrada no marcador de leitura 8)UEP). Ao tomar conhecimento do número de faculdades de filosofia disponíveis em cada época em que viveu os grandes pensadores ou filósofos da humanidade, vemos que no tempo dos pensadores pré-socráticos, eram pouquíssimas as escolas de filosofia, na Grécia eram chamadas de Academias, no princípio nem existia. No século VI a.C., em diante elas começaram a surgir em maior número, nas principais “Cidades Estados” gregas, com o mesmo nome de Academias. No período da filosofia renascentista e da iluminista que abrange os séculos XVI ao XIX,  época em que viveram Descartes, 1596-1650; John Locke, 1632-1704; David Hume, 1711-1776; Immanuel Kant, 1724-1804; Georg Hegel, 1770-1831; Friedrich Schelling, 1775-1854; Arthur Schopenhauer, 1788-1860; Friedrich Nietzsche, 1844-1900, e outros, o número de faculdades de filosofia nas universidades já era bem maior, e crescente, mas, o número de faculdades de filosofia existentes naquela época, Séculos XVI ao XIX, se comparadas com o número existente no século XXI, eram muito poucas, um quase nada! Mesmo, por que sempre foram em números proporcionais ao desenvolvimento do Estado e ao crescimento das populações dos países nesses séculos em apreço. E não adianta viajar o mundo para adquirir conhecimentos, Kant é o melhor exemplo disso. Hoje são milhares de faculdades, e são pouquíssimos os filósofos que realmente se possa chamar de “filósofo”. A maioria das verdades, dizem, nem sempre devem ser ditas, embora possam! Concordo, mas, se você analisar as obras dos grandes pensadores do passado, com mais isenção de espírito, vai observar que a obra de Esopo beneficiou mais a humanidade na sua evolução comportamental como sociedade, que toda uma coleção das obras dos filósofos mais recentes, dos últimos cinco séculos. Os renascentistas e iluministas, diante dos trabalhos tão bem elaborados dos filósofos que os antecederam, que eles se aprofundaram nos questionamentos filosóficos ao ponto de dificilmente poderem ser entendidos pela maioria dos humanos, seus trabalhos passaram a ser discutidos e analisados somente dentro das faculdades de filosofia, tornando-se inúteis para os homens que realmente necessitam de evolução espiritual. Os mestres em filosofia, doutores ou não, já conhecem os princípios e valores pregados pela filosofia, portanto não necessitam dos arrazoados dos renascentistas nem dos iluministas. Quem mais necessita dos conceitos estudados e defendidos pela filosofia, são os tipos 3 e 4, mas, não a absorvem pela complexidade, eu não sei quem foi o culpado! Mas, pode-se dizer que mataram a filosofia, e que a humanidade está filosoficamente e espiritualmente regredindo. É a única explicação para o ensino no planeta estar regredindo, em nosso país virou uma lástima, hoje os filósofos vivos que se possa citar como filósofos, são contados a dedo! Pode-se prever que dentro de um século, desapareceram por completo os apêndices de filosofia digitais ou impressos, por completa ausência de leitores. Nunca houve no planeta uma era em que proliferasse tanto mal, e tanto crime, chega a parecer que a humanidade está se tornando bandida. Ninguém mais se envergonha de ter sido preso como ladrão. Os políticos chegaram ao fundo do poço! Antes era o “Eu roubo, mas faço”, agora é o tempo do: “Eu roubo, não faço, e não é da conta de ninguém”. Os pais não se envergonham mais de terem filhos bandidos. O terrorismo tornou-se banal, os políticos agem como mafiosos contumazes, os governos não cumprem acordos, Ministros e Magistrados recebem propinas normalmente, tribunais inteiros estão sub júdice. Políticos famosos receberem vaias e apupos nos aviões e nos restaurantes, se tornou comum. Onde está a falha?  Em meus comentários, não creio, somente tenho a coragem de tocar no assunto. Só tenho uma certeza, no geral, o cidadão está sendo mal formado. Portanto, a humanidade está regredindo.  Enquanto a tecnologia está progredindo, óbvio, cada dia ficando mais distante do geral da humanidade. A tecnologia para se desenvolver em paz! Inventa uns brinquedos e disponibilizam para a manada se divertir, claro, em troca de muitos dólares…    

 

O FILÓSOFO ALEMÃO E O PRUSSIANO

14)UEP) Interessante, meu primeiro contato foi com os filósofos gregos, e depois com alguns pensadores romanos, do século III (a.C.) até o fim do Império do ocidente em 476 (d.C.), quando Rômulo foi deposto por Odroaco, só mais recentemente dediquei um tempo aos fragmentos dos pré-socráticos, onde os filósofos modernos; Hegel inicia seu estudo com Leucipo, enquanto Nietzsche inicia com Heráclito. Creio ser melhor ler os fragmentos para perceber como pensava a antiga sociedade grega, e assim, tirar suas próprias conclusões, não se esquecendo que aqueles pensadores são o retrato de uma sociedade que existiu entre três mil e dois mil e quinhentos anos no passado, na Hélade. Qualquer estudante de filosofia discorre, entende e opina facilmente sobre as proposições, argumentos conceituais e análises existenciais, contidas nas obras dos filósofos desse período até o século XVI. Mas, a maioria dos formandos em filosofia encontra dificuldade ao escrever sua tese final de formatura, o famoso TCC com um tema dos filósofos europeus do século XVI ao XIX, até já me disseram há tempos que existia empresas em nosso país especializadas em “fabricar” TCCs e outras trabalhos de titulação acadêmica. Se se o aluno optar por um tema filosófico, mesmo complexo como o de um renascentista ou iluminista, eles já têm os esboços dos TCCs prontos, bastando o aluno escolher o tema. O que aconteceu com a filosofia? Eu não creio nisso, é difícil acreditar numa ignomínia dessa! As universidades descobririam, e lógico, processariam tais empresas. Se conhecimento adquirido ensinasse a pensar, todos os professores de filosofia seriam grandes e laureados filósofos, somente poucos conseguem posições de destaque na filosofia. Estes raciocínios somente comprovam que não é possível um humano aumentar seu potencial de “pensar inteligentemente”, o que seria, aumentar sua inteligência, tentando adquiri-la com o aprendizado! Li várias teses de alguns que pretendiam se doutorar em filosofia, o título sei que adquiriram, mas, “Veri doctores”, nunca serão! Uma das coisas que notei é que as teses são todas iguais, elas, diferem nos temas, mas, obedecem a um padrão e às normatizações impostas pelas escolas de filosofia. São cheias de citações e apreciações sobre os pensamentos dos grandes filósofos, mas, só isso, e nada mais. Homens iletrados podem ser mais inteligentes, que homens com diplomas, e não me venham dizer que não! Teve um fazendeiro da região de Itambé-Ba. – terra onde nasci, que era muito inteligente! Com o Chernoviz do médico Pedro Luiz Napoleão, 1812-1882, à sua disposição, foi um excelente médico-prático em seu tempo e região. Nunca errou uma receita nem um tratamento, claro, eram tratamentos de doenças comuns, pouco complicadas, a que o Chernoviz se referia.  Ao que se sabe, não cursou nenhuma faculdade, sabemos que era culto e, habituado à leitura, mas, não era um Hipócrates, mas, dava conta de seu recado. Nos dias de hoje você lê um trabalho de um professor de filosofia em defesa da sua tese de doutorado, é bom nem comentar. Todos os seres humanos podem livremente cursar uma universidade, mas, no caso de uma pessoa com bastante disposição para estudar, sai de lá com muito conhecimento, mas, naturalmente, com a mesma inteligência que entrou! Não podemos confundir conhecimento com inteligência, que é a matéria prima da sabedoria e da genialidade, ambas, são resultados da inteligência em si, mas, não são a “coisa” em si. Esta proposição de recebermos uma cota de inteligência ao nascermos, é a única explicação para o porquê de sermos diferentes desde o nascimento, embora sejamos biologicamente e fisiologicamente, exatamente iguais. Se essa proposição estivesse errada, todos os humanos seriam iguais, até pelo menos 15 anos de idade, depois é que apareceria as diferenças, no entanto, os humanos demonstram possuir graus de inteligência diferenciados desde o nascimento. Portanto, de uma coisa podemos ter certeza, a inteligência não é adquirida durante a vida, repito! Cada um recebe uma dosagem única ao nascer, não sei quem a dá, nem como a dá! Nem sei também, porque alguns recebem altas dosagens, e a maioria, recebe dosagens mais ou menos iguais, ou seja, com pequenas diferenças. A balança do padeiro que pesa a essência do bolo da inteligência, não é muito precisa! Pois, a desenvoltura cognitiva nos “sapiens” comprovadamente é ligeiramente diferenciada, mesmo assim, é uniformizada numa média. Aquele que tem capacidade para analisar seus companheiros humanos percebe isso facilmente, é isso que ocorre, cada um nasce com uma “cota”, e a utiliza até a morte, o humano pode cursar quantas universidades quiser e puder, que sua inteligência não é acrescida de um grama sequer! Ele adquire nas faculdades somente mais conhecimento, coisa completamente diferente da donzela em apreço que é a inteligência, chamo-a de donzela, pois nasce com a pessoa e não se lhe pode alterar ou modificar um til. A grande maioria dos humanos confundem estas duas coisas. Interessante, Charles Spearman, 1863-1945, psicólogo inglês, disse que inteligência seria a capacidade de fazer deduções a partir de relações e correlações. Eu sempre afirmei que inteligência é a capacidade de se discernir as coisas ou fatos com origem no campo da abstração “noúmena”, ou no da concretude “phenomena”,  separando-as para poder analisar suas inter-relações, e que estas relações, nem sempre são afetas à nossa existência, e que os humanos só as percebe através do entendimento, ou do que nós chamamos de consciência.  Ainda bem, que Schopenhauer, 1788-1860, não está aqui para encher meu saco da mesma forma que fez com Kant, 1724-1804, agora quem está ausente é ele. Me recordei de Schopenhauer, quando li sua crítica a filosofia kantiana, ainda nos anos 70 notei seu temor inicial, sua reticência, vi isso logo no início da crítica, me recordo porque chamei a atenção de um primo presente, no exórdio da crítica da filosofia kantiana, que ocupa oito de um total de cento e vinte e duas páginas. Schopenhauer iniciou seu exórdio assim: “É bem mais fácil demonstrar, na obra de um grande espírito, as falhas e os erros, que dar de sua obra um desenvolvimento claro e completo”. Essa declaração também pode ter sido feita pelo grande respeito e admiração que Schopenhauer depois confessou ter por Kant. Essa crítica, quando analisada por um pensador de hoje! Enobrece os dois grandes filósofos. A crítica de Schopenhauer, antes aclara algumas questões pertinentes aos raciocínios do prussiano Kant, questionados pelo ilustre pensador alemão. Pelo menos no começo, o alemão tenta amenizar o sentido da crítica feito ao trabalho do prussiano. Sob muitos aspectos a crítica é contundente, ele deixa transparecer que Kant negligenciou em uma imensa gama de assuntos, notadamente nos raciocínios relacionados a esses mesmos assuntos, o alemão não deu trégua, seguiu na crítica expondo as falhas até o fim. Deixemos os dois pensadores descansar em paz. Conforme propus antes, a filosofia segue se caminho e evolui com o passar das gerações de filósofos, isso é inevitável. Não sendo raro encontrarmos pessoas extremamente inteligentes, mas destituídas da capacidade para resolver até mesmo os pequenos problemas nas relações entre os seres. Claro, quando estes problemas são maiores que sua capacidade para resolvê-los, elas entram em colapso. Existem sumidades em suas áreas nas universidades, mas, que vivem um inferno em sua vida particular. Isto se dá, porque somos exatamente iguais perante a existência. E isso também, eu não sei porque. E, conhecimento nunca foi sabedoria! Mas, a maioria pensa que sim! Não é necessário citar nomes! Muito foram os gênios com problemas nas relações com seus familiares, e mesmo com seus pares. Pessoas com dificuldades para interpretar textos e frases, possui problemas com o aprendizado na interpretação de textos, existem profissionais em diversas atividades, nas quais são mestres! Em eletricidade, mecânica, construção civil, ourivesaria, programação, atividades que requerem muita inteligência, rapidez e acerto nas decisões, no entanto, grande parte deles são incapazes de interpretar um texto simples.   todos os textos escritos são feitos com signos, melhor toda a linguística é feita unicamente de signos, veja a semiótica de Sanders Peirce, ela considera que qualquer fenômeno pode ser representado por um sistema sígnico, e que produza sentido. Mas, signos isolados podem ser simples e intuitivos, quando os signos são em bloco tornam-se complexos, o que exige um aprendizado também mais elaborado! Lembrem-se de Locke, de sua tábula rasa, e sua da teoria da gnosiologia. Para John Locke a ideia seria a percepção imediata de si mesmo que faz o espírito, o que comunga com os princípios cartesianos. Quando a interpretação de textos, afirmo que não saber interpretar um texto escrito, nada tem a ver com a inteligência! Seria o caso de se aplicar o método do Professor Reuven Feuerstein, que aumenta o aprendizado. Às vezes é somente ausência de conhecimento da semântica das palavras contidas dos textos. Estes arrazoados são dirigidos a todos os leitores, acadêmicos e leigos. Vejam o caso dos estudantes, no Enem, quando não sabem interpretar um texto, às vezes, a culpa não cabe somente a eles, mas também aos seus professores da área de linguística, que provavelmente também não saberiam interpretar o mesmo texto. O que resulta no tão falado “exolvuntur aeternam”. Estes alunos se tornarão professores, e os “enens” se perpetuarão como exemplo da bajoujice, não dos alunos, mas, sim dos professores. Confirmando “exolvuntur aeternam” que se perpetua. A maior prova disso é o Pisa. Para quem não sabe, o Pisa é um programa de avaliação dos estudantes com 15 anos de idade, válido em todo mundo, Pisa vem da Sigla: (Programme for International Student Assessment). Ele e feito de três em três anos, e teve início no ano 2000, em 2019 Brasil encontrava-se em 57º lugar na qualidade do ensino básico no mundo, uma vergonha e uma lástima.

 

A MELHOR DEFINIÇÃO DO QUE SOMOS

15)UEP) Eu sei que é impossível todos possuírem essa coisa que nós chamamos de “inteligência em alto nível”, a maioria a possui numa média suficiente para sua existência, mas, se alguns humanos tiverem um mínimo de bom senso, talvez possam perceber que pelo menos existe em última instância, uma razão lógica lhes abrindo o caminho do entendimento de forma que consigam entender facilmente, que a espécie humana, sem nenhuma sombra de dúvida, aqui se referindo a cada “individualidade” da espécie! Seria o universo tomando conhecimento de si próprio. Cada um “per se”, toma conhecimento do universo, e de que nada mais seríamos que essa individualidade observadora. Fora dessa observabilidade, somos como seres vivos, um imenso organismo chamado “Vida”. Sendo todos os seres vivos, o próprio universo em forma viva. Salvo, se a matéria e a energia de que eles são constituídos! Tenha vindo de um outro universo, isso, se por acaso existisse um outro universo ao lado desse nosso perfeito e magnífico universo! A ciência chamada de biologia nos diz que em nosso organismo estão presentes trinta e sete dos elementos da tabela periódica, e alguns outros poucos que participam com frações diminutas para sua formação. E que a energia que faz funcionar esse organismo material, onde habita uma energia na forma de uma “individualidade”, preexistente ao seu nascimento e montada como personalidade no decorrer de sua existência, mas, essa energia não é uma das quatro forças fundamentais, que Maxwell chamou de eletromagnetismo. Não existindo na neurociência um completo conhecimento sobre qual tipo de energia forma nossos pensamentos ou consciência, no entanto, a neurociência sabe que a energia que faz funcionar nossos organismos materiais, é a terceira força fundamental ou eletromagnetismo, e que os átomos que formam as células de nossos organismos, são os mesmíssimos átomos que formam a matéria que formam as estrelas e os outros corpos que formam o universo material, donde advém a inteligente frase de Carl Sagan, “Somos poeira das estrelas! Tenho observado o pensamento e as proposições dos sábios e dos homens comuns como eu, contidas em seus escritos, pude observar que é constante a assertiva de que a vida é efêmera! Eu mesmo fiz referência a essa realidade há pouco! Isto, advém da crença há muito tempo difundida de que somos nossos corpos materiais, crença simplificadora, comum e corriqueira entre as pessoas com menos capacidade para analisar a existência, principalmente entre os cientistas e religiosos, lembrem-se da crença do arrebatamento. Essas análises não são feitas somente nos humanos, mas, uma análise completa da vida em toda sua complexidade como um todo, “aqui no planeta”, já que desconhecemos a presença da vida fora de nosso planeta, esse desconhecer não nos diz que a vida só exista aqui. Por desconhecermos outro tipo de vida fora da Terra cremos que ela só existe no modelo terráqueo, na forma de matéria, “hádrons ou férmions”.  O que leva a maioria dos sapiens” a acreditarem e defenderem que a essência do “Ser” estaria em sua parte material. Essa crença é mais pronunciada entre os cientistas, quanto mais se aprimoram nos estudos acadêmicos referentes à vida, mais eles se afastam da verdade conscientemente. Todos desprezam o fato de que a consciência é formada por energia, que como qualquer tipo de energia, transcende a própria existência material do pensante. Ora! Essa transcendentalidade desaparece quando dizem que sua vida é efêmera! Como se a energia de que é constituída sua consciência e pensamentos desaparecesse com a morte do seu corpo material, quando a própria ciência lhes ensina que a energia em todo universo não pode ser criada nem destruída, sendo a energia indestrutível! Porque seria exatamente a consciência dos seres que chamamos de pensantes, que é formada por energia, que desapareceria junto com a morte do seu corpo material? Se sua base existencial é sua consciência formada por algo indestrutível? Essa é uma das inúmeras questões e serem consideradas, nas naturais e errôneas proposições dos homens pensantes, que ao perceberem seu aparente efêmero existir, confundem seu viver material finito, com a transcendentalidade de sua consciência, que resulta numa existência consciencial, com fundamento no fato de que a energia é infinita em termos temporais, fato que transcende sua própria compreensão. Sendo essa existência consciencial fundamentada na energia, onde ela por si mesma, possui duração infinita, “conforme a própria ciência nos ensina”. Tratamos a entidade “energia”, consciencial como a mesma da física, quando, não sabemos o que seja a energia presente em nossa consciência, eu a descarto como sendo a terceira força fundamental, ações comuns que acontecem com os humanos nos indicam e apontam para isso, a empatia, a atração entre os seres, e entre outras espécies, a antipatia, no campo da psicologia temos o hipnotismo, temos o caso muito lembrado de que as mães presentem de imediato a morte dos filhos no “front”, às vezes, no outro lado do planeta. A energia que faz funcionar nosso organismo, inclusive o nosso cérebro, e os outros órgãos, com certeza é o eletromagnetismo. No entanto, tratando de nossa consciência, não temos certeza de qual energia seria essa. Fato que nos leva a verdade de que nosso cérebro é um organismo complexo e maravilhoso, mas, completamente à parte do que chamamos de nossa consciência! Questionamentos desse padrão acima, sempre existirão, enquanto a neurociência não determinar o que seja nossa consciência. Até lá, as dúvidas persistirão. Claro, também os questionamentos. Revejam o relato da dissipação da energia no 4)UEP)

 

A OBSERVAÇÃO

16)UEP) Embora, como disse, este ensaio tenha sido escrito “Ad Hoc” em homenagem a uma pessoa com formação acadêmica, já o iniciamos, abandonando, “sempre que possível”, os jargões da ciência, para torná-lo mais inteligível aos leitores leigos! Pois, é aos leigos que ele é direcionado. Os acadêmicos, sabem de “cor e salteado”, tudo que será tratado aqui. Sendo este critério de tornar tudo mais facilmente inteligível, é o que procuro adotar em alguns dos meus ensaios. Também sei de antemão, que este ensaio será postado em meu Blog, e que ele, o Blog, possui alcance mundial, pois, como um Blog do século XXI, pode ser lido em 104 idiomas, praticamente em todos os países que possuam língua escrita no planeta. Para quem estiver lendo este ensaio em outros blogs, eis o link: www.edimilsonmover.com

 

A CRIAÇÃO, O ACASO E AS OBVIEDADES

17)UEP) O universo não surgiu repentinamente, pronto e acabado, sem antes ter sofrido um processo físico e ordenado de criação, etapa por etapa, parte por parte! Só é possível criar um objeto, se preexistir alguma outra entidade para se transformar no objeto criado, sendo este um conceito muito difundido na ciência! Sendo mais conhecido pelos leitores leigos pela frase de Lavoisier, (1743-1794). Assim, toda criação pressupõe uma transformação. A cosmologia nos diz que no universo primordial só existia energia, condensada e comprimida num ponto infinitamente diminuto, chamado de “singularidade”. O que nos diz que alguma entidade existente anteriormente foi transformada nessa energia, que naquele momento estava contida na singularidade. Isto nos leva ao raciocínio de que, antes da singularidade que precedeu e gerou o universo através do Big-Bang, claro, havia um universo que se contraiu, se transformando na energia contida nessa singularidade, o que nos remete ao ciclo “exolvuntur aeternam”, ou eterno retorno, tratado por Platão, Aristóteles, e ultimamente por Nietzsche, e outros pensadores. Essa mesma temática aqui será debatida, embora sem a profundidade que esses pensadores emprestaram ao tema, apresentaremos e utilizaremos o que a moderna cosmologia definiu matematicamente sobre a formação do universo após o Big-Bang. Sendo que o eterno retorno, sempre será debatido na área da filosofia. Sem o conceito matemático da equação relativista de Einstein E=mc2: não haveria como propor uma singularidade. Esta equação relativista é a base e razão, que dá sustentação para a teoria do Big-Bang. No final do século XX, quando a astrofísica conseguiu elucidar e confirmar a mecânica dos buracos negro, a teoria do Big-Bang recebeu novo reforço! Pois, nada surge do nada: “ex nihilo nihil fit”. O ato de surgir, por si mesmo pressupõe um ato de criação que o anteceda. O ato da criação do universo e tudo que nele existe, quer tenha sido ou não, feito ou decidido por uma inteligência! Embora! Não exista a mínima possibilidade de ter sido feito ou decidido por uma coisa sem inteligência, como o acaso!  O acaso, sendo um acontecimento completamente fortuito e aleatório, por si mesmo abriga conceitualmente o fato de ser destituído um poder de decisão, ou de qualquer resquício comprobatório de inteligência! Senão! Seria ordenado e lógico, e não um acaso! O “acaso” é como um tipo “doidivana de entropia”, agindo no sentido “endo” ou “exo”, aleatoriamente e independentemente de ser um sistema fechado ou aberto. Os pensantes, somente por serem pensantes, sua entropia tende sempre a diminuir, aumentando seu ordenamento, pois, o “pensar” nos seres os levam a evoluir e se tornarem mais complexos, mas, mais ordenados, tudo de acordo com a mecânica estatística de Boltzmann, que inteligentemente já no século XIX previa isso. Assim, não podemos debitar ao “acaso” a criação de um objeto tão inteligente, quanto o universo e seus componentes, nesses componentes, refiro-me e está incluso o homem pensante! Assim como as leis físicas que moldaram a singularidade, o Big-Bang e depois o próprio universo! Leis “suficientes”, não aleatórias, que ordenaram inteligentemente o próprio Cosmos, e também nosso organismo, que lógico! É parte do próprio universo. O acaso é uma espécie de ação semelhante à da entropia, que desorganiza o organizado, e não o contrário, aquilo que não organiza o desorganizado não pode possuir lógica, razão ou ser um princípio inteligente! Pois a ordenação, a organização, só é possível através uma ação comandada por uma inteligência! A melhor prova de que o universo seja inteligente, é o fato de existirmos e, sermos partes do próprio universo, existindo algo em nós, que nem mesmo os homens dos três sábios podem negar!  De que somos inquestionavelmente inteligentes! A única diferença existente entre os “sapiens” seria os diversos graus de inteligência que cada um “per se” possui desde o nascimento! Já são passados alguns milênios do início da sociedade moderna humana, não me refiro à sociedade de agricultores de onze ou doze mil anos atrás, mas sim, aos povos que viviam há 6 (seis) mil anos atrás e que iniciaram a utilizar os registros escritos, como: Assírios, babilônios, egípcios e chineses, e outros, que fizeram os primeiros registros astronômicos no passado, para controlar o tempo do plantio, das chuvas e das enchentes dos rios. Os primeiros caracteres de escrita surgiram há cinco mil e trezentos anos na suméria, e que na realidade não foram utilizados nos registros da fala, mas sim, nos registros dos estoques da produção da lavoura, pelo menos na sociedade de agricultores chamada de sumérios, foi o que ocorreu. Mais recentemente no Império Egípcio 1500 (a.C.), já no Império do baixo Nilo na capital Mênfis, já se fazia estudos ordenados de astronomia, quando se diz que a sociedade ocidental foi formada pelos gregos, a afirmativa é acertada e plena de valor, não somente no campo do pensamento filosófico! Veja o que os gregos fizeram no campo da matemática e da astronomia: 1). Tales de Mileto, (624-546 a.C.), foi o primeiro grego a trazer para a Grécia a base da geometria e os conhecimentos astronômicos dos egípcios, ampliando-os. 2). Pitágoras de Samos, (572-497 a.C.), defendia que a Terra fosse esférica, foi o primeiro astrônomo a chamar o céu de Cosmos. 3). Aristóteles de Estagira, (384-322 a. C.), foi aluno de Platão, explicou as fases da lua e os eclípses, defendia também que a terra era esférica, com base no fato da sombra da Terra na lua ser curva, tendo sido o preceptor de Alexandre o Grande. 4). Euclides de Alexandria, (+-323-283a.C.), foi professor, matemático e escritor grego, mais conhecido pelo “espaço euclidiano” e pela geometria euclidiana, sua obra mais importante foi “Os Elementos”, A geometria euclidiana postula um espaço imutável, geométrico e simétrico, foi o modelo de espaço que vigorou até os tempos modernos, foi um grande matemático desenvolveu as seções cônicas, a geometria esférica, a teoria dos números, tendo desenvolvido estudos das perspectivas. Os modelos de espaços curvos, não euclidianos só foram propostos mais recentemente. 5). Heráclides de Pontus, (388-315 a.C.), propôs que a Terra possuía o movimento de rotação, e que Mercúrio e Vênus orbitavam o Sol. 6). Aristarco de Samos, (310-230 a.C.), foi o primeiro astrônomo a propor que a Terra se movia em volta do Sol, antecipando a ideia de Nicolau Copérnico em 18 séculos, mesmo naquela época, com pouca tecnologia, nem telescópios existia ainda, determinou com acerto as distâncias relativas da Lua e do Sol à Terra, também mediu os tamanhos relativos da Lua, da Terra e do Sol. 7). Eratóstenes de Cirene, (276-194 a.C.), foi bibliotecário e Diretor da famosa Biblioteca de Alexandria, do ano 240 a.C. até sua morte, sendo o primeiro astrônomo a determinar através de cálculo a circunferência e óbvio, o diâmetro da Terra. Em Siena no solstício de verão, verificava-se a verticalidade da luz do Sol em um poço, e no mesmo dia em Alexandria a sombra do Sol era de 7,2 graus, ou seja 1/50 avos da circunferência de 360 graus, então multiplicou a distância de 800 km. entre as duas cidades pela quantidade de frações da sombra projetada pelo sol em Alexandria, (360/7,2×800) = 40.000 km. na realidade a circunferência do equador terrestre é igual a 40.074 km, fez isso há 2200 anos. Dividindo a circunferência de Eratóstenes por pi= 3.1416 temos 12.732 km. sendo o diâmetro da Terra igual a 12.756 km. 8). Hiparco de Nicéia, (190-120 a.C.) Um dos maiores astrônomos gregos, nascido na Bitínia, hoje Turquia. Construiu um observatório na ilha de Rodes em 147 a.C. onde trabalhou por 20 anos, nesse período fez um catálogo com 850 estrelas, determinando suas magnitudes aparentes, os polos celestes foram deduzidos corretamente por Hiparco há 2065 anos, um feito e tanto. Foi o primeiro astrônomo a tratar da precessão, descoberta impressionante para a época, que é a variação do eixo de rotação da Terra, que completa um ciclo em 26 mil anos. Para isso utilizou o catálogo de Timocharis e Aristyllus feito 150 anos antes, na época, (283 a 260 a.C.), estes eram membros da Escola de Alexandria. Que se chamava Museu de Alexandria, tendo sido fundado talvez, em 305 a.C. pelo Rei egípcio Ptolomeu Sóter, (366-283 a.C.). Hiparco há 2180 anos atrás, determinou a duração do ano solar com um erro de 6 minutos e 30 segundos.  9). Ptolomeu, (85 d.C.-165 d.C.), era de origem grego-egípcia, era cidadão romano, sendo o último astrônomo importante da antiguidade, foi ele que compilou o Almagesto, treze volumes sobre astronomia, a maior obra sobre conhecimentos astronômicos da Grécia, em sua época. Fora do campo da astronomia o homem deu início aos estudos ordenados do universo, há muito mais tempo, assim, o homem desde o tempo da Hélade,  muito antes da dominação romana, que os gregos já observavam o universo e a vida, e o faziam com uma ferramenta que chamavam de “physis”, e que somente recentemente passamos a chamar de “ciência”, com todo esse tempo decorrido, o homem ainda não conseguiu decifrar todas as leis que regem o universo! As duas melhores evidências disso estão no “Duplo Escuro” e no “Modelo Padrão” da física de partículas! Seria então! A diferença de potencial energético a melhor medida e comparação entre o universo e o homem? Ou sua diferença dimensional escalar? A complexidade do universo desafia a capacidade da inteligência do homem, no sentido de entendê-lo, e assim, poder decifrá-lo completamente. Em meu humilde entendimento! A criação, (do universo e dos seres inteligentes), representam sob um enfoque holista e abrangente, uma tríade com seus reflexos no “uno” universal, que de forma geral e mecanicista, seria a “trindade” universal. Assim como, o quark down, o quark up, e o elétron representam a trindade da essência do que chamamos de matéria, que nada mais seria que energia, condensada em matéria, e de que são feitos os dois objetos, o “universo e o homem”, duas realidades com origem na criação! Ambas, temas desse ensaio! E que se fundamentam nessas duas verdades, o “uno” e a “trindade” universal, por mais que tentemos, não temos como escapar dessa dupla realidade! Por esse ensaio ser dirigido aos leitores leigos nos imbróglios dessa nascente e singela arte, que representa o potencial em evolução do desenvolvimento “intelectual-cognitivo” do homem, arte essa que nós chamamos de ciência.  O desenvolvimento alcançado pela episteme até a data em que se fizer a leitura desse texto, terá nesse momento da leitura, um valor, que automaticamente foi somado ao valor de ontem, assim, como o valor de amanhã será somado ao valor de hoje, e assim, sucessivamente. Dentro dessa realidade de somas. Nessa arte dos homens, o conhecimento cresce e evolui constantemente! Sendo essa arte, como disse, o que nós chamamos de Ciência!

 

O UNIVERSO, O HOMEM, A CONSCIÊNCIA E A INTELIGÊNCIA

18)UEP) Sei que a inteligência é uma entidade controversa e, pouco entendida pelos seus próprios portadores e usuários. O que chamamos de “intelligentsia”, refere-se usualmente a um grupo de pessoas que estão envolvidas com trabalhos intelectuais profundos e complexos, envolvendo sumidades na área em questão. Já, o verbete “inteligência” em si, pode ser definido com poucas palavras, mas, no entanto, nós podemos escrever um milhão de livros sobre a inteligência e não teremos discorrido tudo sobre o tema. Unicamente porque a ciência do homem ainda não sabe o que seja nossa consciência, os grandes institutos de neurociência das maiores universidades do planeta nos dizem isso! Algum pseudocientista vaidoso e mais idiota que cientista, pode até pensar que sabe o que seja a consciência e, escrever vários livros cheios de parvoíces sobre o tema, mas, nada de concreto ele pode escrever! Simplesmente, os grandes institutos das grandes universidades, já citadas, congregando e utilizando as maiores mentes da área, gastam fortunas, bilhões de dólares, e tempo, possuindo laboratórios com tecnologia avançada, mesmo assim, estes cientistas desses institutos que lidam com a neurociência, estudando a consciência do “sapiens”, confessam com sinceridade, mas, não desanimados, que “ainda” não sabem o que seja a consciência humana nem a de outros tipos de animais existentes no planeta. A honestidade dos cientistas da espécie, que montou o pacote de conhecimentos de todas as áreas, e que chamamos de ciência, representada pela nata dos cientistas de hoje, confessam que desconhecem o que seja, como funciona, nem mesmo sabem onde fica o que chamamos de consciência. Mas, como a vaidade é companheira inseparável da burrice! De vez em quando aparece alguém nuns programas mal dirigidos de TV em busca de fama e ibope, dizendo que descobriu tudo sobre a consciência! Pura picaretagem! Felizmente as religiões não se preocupam com o assunto, e assim nos vemos livres de mais parvoíces. Sendo a consciência a ferramenta que possuímos para utilizarmos nossa inteligência, não devemos confundi-las, pois, elas são entidades separadas, mas, não excludentes, uma é o reverso da outra, são como a energia e a matéria expressas na equação E=mc2 assim, não podemos confundir inteligência com consciência! Com a consciência tomamos conhecimento da nossa existência, com a inteligência a conduzimos. Vejamos! A meu ver, tudo a meu ver, detesto repetir ideias que tenha lido dos filósofos, descobri que eles não sabem de nada, são piores que Sócrates, Claro, que estou brincando com meus leitores! Quando pensei nisso, ainda não tinha lido o Crepúsculo dos Ídolos de Nietzsche, na época já conhecia e tinha lido Schopenhauer, na sua crítica a Kant, no apêndice de “O Mundo como Vontade e Representação”, foi as proposições de Schopenhauer que me despertou a atenção para a sabedoria dos filósofos, que em todos os tempos serão sempre limitados pelo seu tempo, isto, devido à evolução da ciência dentro do tempo! O filósofo de amanhã, terá uma episteme muito mais ampla e evoluída que o filósofo de hoje! Assim, todos os filósofos dentro do tempo sempre estarão sujeitos a impropriedades. Principalmente pelo fato de serem falíveis, por serem humanos. A filosofia avança dentro do “espaço-tempo” humano, isto é, no espaço tecnológico que o humano constrói dentro desse tempo. Assim, como toda obra humana, só é feita dentro do tempo, isso, limita seu conhecimento dentro desse tempo específico em que labora sua obra, ficando o que advir, completamente fora de seu alcance. Ora! Se o mais laureado filósofo desconhece o universo e o homem! Pois até hoje, a ciência o desconhece! Como pode discorrer com acerto sobre essas duas entidades? Essa é uma verdade irrefutável! Senão, não haveria tanta discordância entre suas proposições e seus pensares filosóficos! No princípio pensei que as discordâncias surgissem mais por vaidade, quando aprimorei a análise pude ver de outra forma! Vemos que, enquanto a ciência não conhecer e definir exatamente o que seja o universo e o homem! Deixa afastados os filósofos de tudo de que se referir a esses dois objetos, pois, serão meras opiniões e elucubrações metafísicas desses “homens filósofos”, e ninguém escapa disso. Voltemos à consciência e a inteligência. Como disse, a meu ver, e de forma bem simplificada, ficou acertado que ninguém sabe o que seja estas duas entidades: “Consciência e Inteligência”, que nos definem como seres superiores aos outros seres conhecidos, e nada mais que isso, ora! Essas duas potencialidades, a consciência e a inteligência, nos dizem que somos superiores às outras formas de vidas evoluídas ao nosso redor! Embora! No íntimo, no íntimo, não tenhamos certeza disso. Temos doze mil anos que plantamos o primeiro pé de cebola, mas, também temos doze mil anos de maldades, destruições e guerras, que evolução e superioridade seria essa? Não sei se vocês observaram, logo no início do ensaio citei um pensamento de um ser humano genial, o Sum Tzu, um Mestre na arte do uso do raciocínio, até hoje, passados 2500 anos, os Generais atuais, que querem realmente ganhar as guerras, digo, Generais de todos os exércitos do mundo, ainda consultam suas ideias sobre as estratégias aplicadas nos campos de batalha, ideias, gravadas no seu livro “A Arte da Guerra”. No entanto, as ideias de Sum Tzu, não foram criadas por ele com o que chamamos de maldade, maldade, que sempre será vista de duas formas, por quem a pratica e por quem recebe o resultado dessa prática. Sum Tzu as criou para defesa de sua pátria, portanto, de seus familiares. Independente disso, tudo no mundo possui duas faces. De tudo, absolutamente tudo que num momento se apresente como verso, sempre existirá o seu reverso. Agora, vamos fazer uma digressão sobre essas entidades em debate, onde vamos inverter a ordem para simplificar o entendimento, pois, a segunda entidade, nesse caso, a inteligência vai preceder a primeira, que é a consciência! A inteligência é a capacidade de se “fazer” de forma “consciente”, pontual, intrínseca e correta a “leitura” do próprio “eu” dentro do mundo, e óbvio, também a leitura do mundo, que por sua vez, o cerca! Sendo a consciência a capacidade de se “tomar” conhecimento de forma “inteligente”, geral e extrínseca, mas, também correta dessas duas “leituras”! Estas definições podem não ser úteis para se definir os dois conceitos de forma precisa no âmbito científico, principalmente no campo da neurociência. Mas, melhora o nosso entendimento sobre essas duas entidades e realidades abstratas, portanto, “noumênicas”, que são a “Consciência e a Inteligência” que só existem e são perceptíveis no campo das ideias. Novamente a presença de Platão e, sempre com razão.

 

A INTRODUÇÃO, COMO SEMPRE UM

POUCO ATRASADA

19)UEP) “Vixe”! É típico nos meus ensaios, aqui, já estou na quinquagésima oitava página e ainda estou falando em início! Que fique esclarecido nesse ensaio, que a maneira como o tema universo/homem está sendo tratado, seria tão somente para uma facilitação do entendimento do que seja ambos, o universo o homem e suas inter-relações dentro do tempo, isto, numa abordagem mecanicista, como organismos materiais, suas essências não poderão receber tratamento holístico, onde o todo transcende a soma de seus componentes, com a evolução da episteme naturalmente, isso será aceito e compreendido, quinhentos de ciência, os homens de ciência embevecidos com os avanços gerados pela natural evolução da própria ciência, tornam o holismo uma “filosofia” não  crível nem permissível, na abordagem científica da questão humana, onde o homem é visto unicamente como matéria, sem a essência do espírito! Que a ciência chama de intelecto ou consciência. A ciência da neurologia crê somente numa consciência emanada dos neurônios. Não estou me referindo ao que chamo de “alosterísmo” do professor Jean-Pierre Changeux, pois, essa teoria ainda está “sub júdice”. Sendo a ciência atomista e mecanicista, daí advém o embate com o espiritualismo! A questão sempre esteve em aberto, e assim permanecerá por muito tempo. Isto, na área da neurociência! Dentro da cosmologia isso é irrelevante. Sendo que estas singelas apreciações são dirigidas, “exclusivamente”, à grande maioria dos humanos sem conhecimentos básicos acadêmicos, nem mesmo, sobre questões primárias científicas, muito menos sobre as profundas questões filosóficas que nos levaram a criar o que chamamos de ciência. Se por ventura algum acadêmico necessitar desses dados, em bases formais e com precisão científica, digo, sobre o universo e o homem, claro! Ele deverá se dirigir a, ou buscar em publicações científicas tipo: da inglesa Nature de 1869, e da americana Science de 1880, embora alguns cientistas estejam às turras com a “Nature”, por questões pecuniárias! “Coisas dos homens dos três sábios”! Refiro-me ao povo da “Nature” e não aos “cientistas” reclamantes. Existindo um vasto número de publicações dessa natureza, que podem ser buscadas, se somadas às publicações científicas das universidades, e de outros organismos ligados à episteme humana, principalmente, à ciência, o número é imenso, obras que podem e devem ser consultadas nos modelos físicos, impressos. Nos modelos virtuais, acessa-se nos sites desses organismos na maior ferramenta criada pela própria ciência, e que chamamos de Web, Rede, ou Internet, também o número é imenso! Na realidade! Como foi dito atrás, nós somos o universo tomando conhecimento de si próprio. Não sei de quem é essa definição do homem! Mas, é a mais acertada que encontrei até hoje. Ou os átomos e moléculas que formam nossos corpos materiais, vieram de fora? De paragens inimaginavelmente distantes! De algum universo paralelo? Meus amados irmãos, ao darmos início a este ensaio, rapaz! Vão dizer que meus ensaios terminam começando. Já estamos na quinquagésima nona página, e somente agora estamos iniciando! Torna-se necessário que fique bem claro o seguinte: Este ensaio não tem caráter didático, sendo antes, singelos estudos sobre o Cosmos e o homem, dirigidos aos meus antigos e novos leitores leigos em ciência! Também, esses estudos não serão fundamentados em princípios ou em crenças filosóficas ou em crenças religiosas, nem terá caráter metafísico, ou em quaisquer outras elucubrações das mentes dos homens. Nem mesmo da minha! Pois não emitirei nenhuma opinião, junto à ciência, por mais concludente que seja, a respeito dos dados sobre o universo e o homem, dados reconhecidamente, descobertos, elaborados ou propostos pela própria ciência, e que aqui serão somente expostos! Nunca serão questionados. Tudo que aqui será dito, afirmado ou demonstrado terá como base o conhecimento que o próprio homem conseguiu acumular até a data de hoje! Tudo absolutamente tudo, estará fundamentado no pacote de conhecimentos adquiridos pelos homens ao longo dos 120 séculos, que se iniciou a partir do primeiro pé de cebola plantado no Crescente Fértil. Fundamentado nesse pacote de conhecimentos adredemente acumulado ao longo dos tempos e que hoje chamamos de ciência. Salvo, naturalmente, as observações comuns e corriqueiras, elucubrações filosóficas do dia-a-dia sobre o universo, elaboradas e questionadas pelo próprio homem comum, e que alguns mais críticos nominam de filosofias de botequim! Mas, tudo começou com nossos avôs da pedra lascada! Onde nem botequim existia! Havia sim, precipícios para serem saltados. Vamos a uma historieta! Um dia, dois “pedras lascadas” discutiram quem pulava mais distante, e resolveram tirar a dúvida pulando sobre um precipício, combinaram que saltariam juntos para nenhum enganar o outro, pularam, e ninguém ganhou a discussão, que se encerrou naquele momento! Nunca mais discutiram quem pulava mais distante. Um direito que todo pensante possui, é questionar, alguns o fazem com inteligência, outros nem tanto, como os dois, “pedras lascadas”. Senão o planeta seria habitado por uma imensa sociedade de sábios! Onde os tolos seriam remunerados a peso de ouro para falar bestagens, somente para relembrar antigos costumes dos sábios, quando ainda tolos.  Os fatos que por ventura vierem a ser expostos aqui, terão seus questionamentos com origem na sede de conhecimentos, própria da natureza humana, nunca se referirão sobre questões científicas, estas não serão discutidas aqui. Embora, o nome ciência seja uma novidade! A ação de inquirir racionalmente a natureza, seja coisa natural nos “homens” antigos e modernos! Essa natureza de buscar a essência das coisas, em si, é bastante velha! Leucipo de Abdera, (primeira metade do século (???a.C.-370a.C.) e Demócrito, (460a.C.-370a.C.), portanto, há 2400 anos já praticavam ciência! Ciência esta, que no tempo desses filósofos gregos 400 (a.C.) era empírica e chamada de “Physis”, só muito tempo depois passou a ser conhecida como “Philosophiae naturalis”.  Observe que o homem levou vinte e quatro séculos para responder as perquirições de Leucipo e de Demócrito, mesmo assim, hoje, no século XXI, a resposta dada a essa perquirição, ainda é dada de forma incompleta! Pois, o Modelo Padrão está parado há meio século! Costumo dizer brincando que foi Leucipo e Demócrito que inventaram a física quântica. A vaidade do homem é infinita! Mas, é com ela que a ciência avança! Projetaram um acelerador de partículas com 27 km de circunferência, o LHC do CERN, foi inaugurado em 2010, tendo capacidade de acelerar as partículas com energia de até 7 Tev, (Tera elétron Volts), os cientistas se empenharam, gastaram uma fortuna para tentar elucidar as questões pendentes no Modelo Padrão, mas, a energia do LHC não foi insuficiente para se obter as respostas. Agora estão construindo outro ao lado do LHC, com 100 km de circunferência, portando com diâmetro de 31,83km e com energia de 100 Tev, ele tem o nome de FCC, “Future Circular Colisor”, irá custar quase 20 bilhões de dólares, espera-se que este resolva os problemas pendentes no Modelo Padrão, fora o problema das partículas supersimétricas propostas, que não resolveu ainda o problema da ausência de massa dos neutrinos, e que até hoje está sem uma solução, a proposição da supersimetria não levou os físicos a nenhuma conclusão, mas, se a supersimetria realmente existir, o novo FCC com energia  em torno do 100 Tev, vai permitir uma solução para o problema da hierarquia existente no Modelo Padrão, segundo os físicos quânticos a massa do bóson de Higgs então estaria sujeita a correções quânticas o que os tornariam tão grandes que resultaria numa inconsistência interna da teoria das partículas supersimétricas. O grande problema do modelo Padrão seria a gravidade que está fora das GUTs, “Grand Unification Theory”, onde somente a física quântica e a relatividade especial estão presentes e se entrelaçam. O problema todo é a ciência considerar a gravidade como uma força fundamental, quando na realidade a gravidade é uma propriedade intrínseca das partículas sujeitas a interação com os bósons de Higgs que se tornam partículas pesadas ou hadrons, ou o que no linguajar comum chamamos de matéria, que seria o resultado da interação entre o bóson de Higgs e os léptons ou partículas leves, já os glúons intermediam os quarks, então, surge a matéria na forma de átomos contendo nos núcleos, prótons e nêutrons, grandes quantidades desses átomos formam as moléculas, grandes quantidades de moléculas formam a matéria, da matéria a gravidade, sendo a gravidade a mais fraca das quatro forças fundamentais consideradas. Voltemos ao pacote de conhecimento chamado de “ciência”. Como se estivéssemos falando de outra coisa! O nome ciência foi utilizado pela primeira vez no século XIX pelo historiador inglês, filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866), já reportado antes. Também seria necessário que ficasse bem esclarecido qual é o grau de conhecimento que a ciência na atualidade conseguiu alcançar sobre os dois temas desse ensaio, (o universo e o homem), temas, aos quais daremos um tratamento superficial nesse texto! Aqui será exposto um pálido retrato do universo e do homem, e não um estudo aprofundado e completo. Os homens com formação acadêmica têm obrigação de conhecer e saber o que aqui será dito, sobre o universo e o homem! Porquanto, aos leigos será oferecida uma superficial ideia do que seja estas duas entidades, assim, este ensaio não terá caráter didático, sendo mais um “resumo” de uma explanação do que a ciência, prega e pensa sobre o universo e o homem atualmente! Como a verdade é o pilar principal e apedra angular da ciência, onde esse pilar prevalece em todas as obras da ciência! Também, estamos impossibilitados de fugir disso! Assim, sempre seguiremos a verdade da ciência! Nunca a contestaremos! Sempre surgirão “novos conhecimentos”, resultado das novas descobertas feitas através dos “velhos conhecimentos” adquiridos pela própria ciência! Isto, nos diz que a ciência do “sapiens” sempre evoluirá! Como nossa espécie só tem 500 anos de ciência, considerando “por baixo”, que nossa sociedade ainda vai existir por mais 2 milhões de anos, assim, nesse tempo de 500 anos, só evoluímos cientificamente 0,025 % do total que evoluiríamos em 2 milhões de anos, um “nadica” de nada! Ainda tem uns humanos que se julgam o suprassumo do conhecimento científico. Pobres homens dos três sábios! Isto, considerando que a ciência seja a razão primeira da evolução tecnológica dos “sapiens”! Senão, a evolução não seria causada pela ciência, mas sim, por crenças, achismos, festanças e pagelanças! Embora, a ciência não tenha ainda atingido o ápice do conhecimento sobre nenhum dos dois temas, o “universo e o homem”. Mas, trabalha celeremente nessa direção! As grandes instituições científicas de todo o planeta gastam bilhões de dólares em busca da compreensão última, sobre o universo e o homem. No entanto convivemos com a verdade de que sobre o universo, ainda existem muitas dúvidas na ciência cosmológica, ciência que se dedica a estudar esse mesmo universo ainda desconhecido. A moderna cosmologia teve início realmente no século XX com a invenção dos grandes telescópios refletores com espelhos com mais de 5 metros, antes nem as galáxias sabíamos que existiam. Existindo também, ainda muitas dúvidas na área da física quântica e da relativista, vemos isso, no Modelo Padrão da MQ, e na gravidade da relatividade geral. Sendo a gravidade somente um dos nós górdios dessas duas físicas. A matéria escura e a energia escura, ou o que chamam de “duplo escuro”, compõem mais de 95% do universo, e permanecem indecifráveis! Também existem muitas dúvidas e sobretudo, muito “desconhecimento” sobre o homem, especialmente, quanto a sua faceta imaterial, onde o avanço é “0” zero. Em especial, na correlação de seu cérebro físico com o que chamamos de sua consciência ou intelecto, principalmente, na inter-relação dessa consciência com o cérebro material, e o universo que o cerca! Houve algum avanço na área que a ciência chama de endocrinologia, A psicologia não sabe como se processa essa correlação em sua forma intrínseca, da consciência com o cérebro físico, a psicologia sabe através de pesquisas de laboratório, que existe o processo, mas, não sabe como se processa os eventos e interações que se dá com o que a psicologia classifica como “consciente”. Já a relação do cérebro com o “inconsciente” é um completo mistério para a psicologia. Nos referimos, óbvio, à sua consciência, como “Ser” que pensa, e sobretudo, questiona e analisa. Mesmo sobre nosso lado material, ou seja, sobre nosso organismo físico, nosso conhecimento não é completo, a neurociência se debate para entender as funções neuronais, principalmente sobre suas inter-relações com o consciente, que são as mais ativas e facilmente notáveis, e ainda possui pouco entendimento sobre as relações do cérebro com as funções do nosso sistema endócrino, o avanço na área da endocrinologia é mais significativo, mas, ainda não é completo. As glândulas principais do sistema endocrinológico, são: no cérebro, o hipotálamo, a glândula pineal e  a hipófise, no pescoço, a tireoide, entre os pulmões, o timo, junto aos rins, as supra renais e o pâncreas, sendo que nas fêmeas existe o ovário e nos machos os testículos, todo esse sistema é comandado pelo cérebro, existe o sistema nervoso autônomo, mas isso já é outra história. Quanto às funções neuronais, estamos somente iniciando a entendê-las! A melhor prova disso é o que a neurociência já conseguiu descobriu sobre o funcionamento do cérebro dos Savants. Nada descobriram! Absolutamente nada! Os cérebros dos Savants possuem potencialidades completamente inexplicáveis, como os Savants utilizam essas potencialidades existentes em seus “cérebros”! É o que continua a desafiar os “cérebros” dos neurocientistas. A área em cm² do córtex dos cérebros de cientistas e de Savants são exatamente iguais! Obviamente o número de neurônios são iguais também! Portanto, as diferenças seriam de uso das funções, e não de diferenças potenciais, estruturais ou numéricas de neurônios! Quanto as funções neuronais da espécie em geral e no particular as dos Savants, aqui não serão discutidos esses conhecimentos adquiridos pela neurociência, nem sobre o comportamento do cérebro de alguns humanos que são classificados como Savants, nem sobre a função neuronal enquanto “teoria” da ciência. Mas, somente serão explanados os fatos sobre essas duas maravilhas que ocorrem como funções neuronais dos cérebros dos Savants e dos homens comuns.

 

A CRONOLOGIA

20)UEP) Eu concordo que história sem cronologia, torna-se estória! Embora essa afirmação não seja minha, concordo com ela plenamente. Sem uma cronologia para descrever os eventos ocorridos em acontecimentos complexos, como a criação do universo e do homem! Tudo fica sem sentido, tornando-se ininteligível o que se propuser ou relatar. Ambas entidades foram montadas ou criadas, mas, isso, decorreu num tempo assustadoramente distante. No início, no caso do universo, no pós- Big-Bang, algumas fases ocorreram em lapsos de tempo extremamente diminutas e, aparentemente, elas tornam-se incompreensíveis para o homem comum.  Nos diz a cosmologia que o universo surgiu, apareceu, ou foi criado, (podemos nos servir de qualquer um destes verbetes que nada muda). Há 13.810.000.000 “treze bilhões e oitocentos e dez milhões de anos”. Enquanto, os fósseis do nosso mais antigo avô ancestral Primata, nos “dizem” os seus fósseis através da datação radiométrica, que ele só apareceu no planeta há 70.000.000 “setenta milhões de anos” atrás. Como descrever estes eventos ocorridos com o universo e com o caminhar do homem através dos milênios pelo planeta, sem uma cronologia? A descrição fica sem sentido, assim, quando não houver datação, utilizaremos pelo menos uma cronologia aproximada fornecida pela ciência.

 

PRIMEIRO DAREMOS UMA OLHADA NA TEORIA DO

BIG-BANG

21)UEP) (Alexander Friedmann; 1888-1925), (Edwin Powell Hubble; 1889-1953), (Georges Lemaître; 1894-1966), (George Gamow; 1904-1968), são os principais responsáveis pelas ideias que deram forma a teoria do Big-Bang. Essa teoria se fundamenta em várias descobertas, entre as primeiras, a feita em 1929 por Edwin Powell Hubble que o universo estava em expansão, que hoje sabemos ser radial, ora! Se ele se expande nessa geometria! Lógico, então, ele teve sua origem em um único ponto. Daí, adveio a teoria com a famosa singularidade em seu foco inicial! George Gamow e Georges Lamaître anunciaram esta teoria em 1948, posteriormente outros físicos teóricos a estruturaram matematicamente. A cosmologia com essa teoria, simplesmente nos diz, que o universo surgiu do pai de todos os buracos negros. Só que a ciência nunca se refere à teoria do Big-Bang sob esse enfoque! Temendo o ridículo da proposição! A singularidade nada mais seria que o maior de todos os buracos negros, por conter num ponto infinitesimalmente diminuto, toda a massa do universo conhecido e ainda por conhecer. Mesmo porquê! Se se conhece somente parte de um objeto? Torna-se impossível conhecer o porcentual da sua parte desconhecida. 

                                                                                                         

A SINGULARIDADE FOI O ESTADO INICIAL DESSE UNIVERSO

22)UEP) Como e porquê, a cosmologia denominou o início de tudo como uma singularidade? A cosmologia, ao adquirir o conceito de expansão do universo, retroagindo esta expansão ao ponto inicial, chegou à ideia da singularidade! Após o que tudo se confirmou através de cálculos matemáticos, onde se chegou a um consenso, e se estabeleceu que onde tudo começou, o espaço era “0” zero, portanto, era nulo, assim, uma singularidade! Ora! Se o espaço era nulo, se não havia espaço, óbvio, não havia movimento, óbvio, sem movimento, não havia tempo. Portanto, ao se deduzir um objeto, para uma dimensão infinitamente diminuta, ou zero! Seria então uma singularidade. No entanto, possuía energia infinita, presente anteriormente na matéria bariônica que formava o universo que entrou em colapso transformando-se em energia dentro dessa singularidade! Coisa meio difícil de conceituar, mas, é isso que a matemática nos transfere a respeito do início de tudo! A matéria do universo visível foi recentemente recalculada, pela NASA, observe que isso em se tratando da parte visível, nos dizendo os cientistas da NASA que existe no universo 2 dois, trilhões de galáxias! O que representa 4,9% da massa do universo, os outros 95,1% são representados pela matéria escura e a energia escura e nuvens de gases de hidrogênio primitivo entre os aglomerados. Conforme a relatividade geral, energia é igual a matéria multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado. Portanto, são duas faces de uma mesma entidade, conforme: (E=mc²). A verdade, é que a cosmologia nada sabe a respeito desse famoso duplo escuro, conhecendo apenas suas interações gravitacionais.

 

O PRIMEIRO AVÔ ANCESTRAL DO HOMEM,

O PRIMATA PURGATORIUS

23)UEP) Aqui vou transcrever fatos já discorridos noutro ensaio. Em 1965 dois naturalistas e antropólogos americanos analisando os fósseis descobertos na colina do purgatório em Montana nos EEUU, os classificam como o mais antigo exemplar de um Primata, vejamos a transcrição do contido em meu outro ensaio: “[Conforme a paleoantropologia, o registro do mais antigo fóssil de um primata, foi datado com a idade de setenta milhões de anos atrás, portanto, cinco milhões de anos antes do fim do período cretáceo. (Fique combinado, que aqui, datas não são relevantes). Seu fóssil foi classificado como primata pelos biólogos e naturalistas: Leigth Van Valen, 1935-2010 e Robert E. Sloan 1947-1983, isto se deu em 1965, o fóssil recebeu o nome de Purgatorius, por ter sido encontrado numa região das montanhas rochosas, chamada de colina do Purgatório, “purgatory hill”, no oeste do Estado de Montana-USA. Segundo a mesma paleoantropologia iniciamos a pensar bem depois, somente há 300 mil anos atrás! Antes de adquirirmos esse “pensar”, éramos hominídeos da espécie “Cro-Magnon” descendentes do “Homo erectus”, fato ocorrido há setecentos mil anos, quando o “Homo erectus” se bifurcou em duas espécies, o Neanderthal, e a nossa espécie ancestral o Cro-Magnon. Há 300 mil anos, ao iniciarmos a pensar, fomos classificados como a espécie “Homo sapiens”!  Homens que possuíam o dom do saber! E depois classificados como a subespécie “Homo sapiens sapiens”, isto, ao tomarmos consciência em data “incerta”, de que possuíamos o dom de saber que sabíamos! O que alguns dizem ter sido há 125 mil anos atrás, ou em outra data qualquer! Sempre quis saber como a paleoantropologia datou este evento! Gostaria de saber, atrás de qual fundamento se pauta essa afirmativa! Ora! Essas duas classificações taxonômicas Carolus Linnaeus, as elaborou e as publicou em 1735, mas, ao publicá-las, não datou o início de tais eventos, por ser algo extremamente difícil de fazê-lo na época, até mesmo hoje é extremamente difícil para a paleoantropologia datar o último evento! O que define ser pensante como o homo sapiens sapiens, naturalmente, que é a fala, nada difere mais a espécie da subespécie que a fala.  Vejamos então como se processa a fala humana! O aparelho fonador do “sapiens” não se fossiliza por mineralização, nem por outro processo qualquer, por ser constituído de cartilagens! O iniciar a pensar da espécie, para classificá-la de “Homo sapiens” é bem mais fácil!  A paleoantropologia percebe com mais facilidade as mudanças no comportamento dos Cro-Magnons, no início de seu pensar! Isso fica registrado nos utensílios, nos costumes, nas mudanças na alimentação, coisas que facilmente ficam registradas nos coprólitos, tudo isso, fica junto com os fósseis, mas, datar quando o homem descobriu que sabia que sabia, não passa de uma suposição. Podem criticar à vontade, mas, é assim que entendo a coisa, salvo, se eu não estiver agindo como um “Homo sapiens sapiens”, mas, sim como um “Homo stultus stultus”! Com certeza serei acusado de nada saber! E portanto, de não merecer a classificação de “Homo sapiens sapiens”, isto é, homem que sabe que sabe! Ou como dizia o linguista e filólogo alemão: Homem que saboreia o saber! Esta acusação não me ofende! Antes, me põe no meu devido lugar! Pois, quando ainda muito jovem, tomei conhecimento do número de livros da maior biblioteca do planeta, então, me senti literalmente, um “nada”, e descobri com humildade, que só sabia que nada sabia, e assim, tive plena certeza de que Sócrates estava certo! Vamos discorrer adiante mais detalhadamente sobre a linhagem dos Primatas. Vejamos: O nosso mais antigo ancestral, o nosso já conhecido “Purgatorius” que viveu há 70 milhões de anos. Como descendente desse primata, o “Purgatorius”, ou de outro qualquer, desde bem jovem enxerguei sem o auxílio das ideias dos homens! Homens comuns, ou filósofos e pensadores! Descobri o que era a vida, no seu mais amplo e mais profundo significado. Descobri meio assustado que na busca para compreender o sentido da vida e sua essência! A “verdade” que eu buscava estava na realidade na soma de todas as ideias e crenças dos homens! Nessa época, eu já possuía, não digo um entendimento amplo e profundo do que era o conhecimento acumulado pelo humano, em toda sua abrangência epistemológica! Mas, já tinha lido o pensamento dos gregos, tive a sorte de ler os fragmentos que os pensadores pré-socráticos nos deixaram, alguns surpreendentemente acertaram em cheio! O melhor exemplo é Leucipo, tomei conhecimento de como alguns pensadores latinos, viam a vida, principalmente Cícero, consegui fazer a leitura da alma de Cícero que viveu um século I a.C, lendo “Sobre a natureza dos Deuses”, nesse diálogo, Cícero ao abordar a teologia de outros filósofos gregos e romanos, como estoicos e epicuristas, se revela como “Ser”. Em 1959, li a obra de Pietro Ubaldi, “A Grande Síntese”. O que completou o ciclo e abriu minha mente, foi, podem até não acreditar, a obra de 1864 O “Evangelho Conforme o Espiritismo”, de Hippolyte Rivail, ou Allan Kardec,  mas, só tive a percepção do que hoje penso ser a verdade, eu não estou dizendo que sou o dono da verdade, nem que conheça a verdade, não creio que um humano possa perceber toda verdade contida na magnitude da essência da existência, mas, foi ali que percebi que a verdade estava contida em todas as crenças dos homens, incrível! Parece que cada pessoa pega pequena parte e se agarra a ela como se fosse a “verdade basilar”! Antes eu já conhecia um pouco do pensamento do Mestre Confúcio e de Lao-Tse, nessa altura, completei a leitura sobre Confúcio e Lao-Tse que havia iniciado antes no Polo Petroquímico, na época, com mais de 30 anos de idade, eu já tinha dado uma penetrada na maneira como o povo da Índia via a vida! Lendo o Mahabhárata, onde parei e analisei o Bhagavad-Gita, como já conhecia Krishna, pois antes, eu já tinha lido o Bhagavad-Gita, na tradução de Abhav Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada, nessa edição, eu entendi o profundo significado de Kurukshetra, como a eterna batalha pela existência, existimos como pensantes desde há 300 mil anos, isto, segundo a paleoantropologia, e até hoje vivemos numa constante batalha para viver, e sobretudo para entender essa mesma existência, coisa que somente pequeníssima fração das pessoas o faz, ou o tentam fazer, mas, assim mesmo de forma imperfeita! Desde menino já conhecia o pensamento do povo cristão, o termo ideologia, está tão desgastado, que ´prefiro “pensamento”!, Não me refiro ao que o pastor pregava na igreja! Ainda na época da Igreja batista, passei os olhos, no princípio a contragosto, no pensamento de Santo Agostinho, (354-430 d.C.), vi que ele teve mais importância na formação do cristianismo que Constantino com o Concílio de Nicéia, sendo um brilhante pensador, Quando nasceu encontrou a Igreja de Roma ainda em formação!  Isso, vemos na “Cidade de Deus”, tendo ele vindo ao mundo 30 anos depois do famoso concílio de Nicéia! Constantino montou a estrutura da igreja Católica como “Estado” Eclesial, enquanto, Agostinho de Hipona montou a essência da Igreja como uma crença filosófica teológica. Dando nova estrutura à fé da Igreja numa só direção! Principalmente, nos exemplos em que se fundamenta a vida de Jesus Cristo: Um gênio, suas ideias prevalecem até hoje no mundo cristão. Suas ideias estão fundamentadas nos conceitos contidos na “Cidade de Deus” e nas “Confissões”. Ele mudou o dogma cristão dessa Igreja! Com o passar dos anos, li a obra de Hippolyte Rivail, ainda jovem, li a obra toda, e dentro da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo” de abril de 1864, foi ali que encontrei a dica do que seria a essência da verdade procurada sobre a vida. Lê, eu li, alguma coisa antes, mas, só me aprofundei na busca pelo entendimento da razão da existência da vida, depois que um Amigo de nome Caio Ferraz, me emprestou a Grande Síntese, obra do grande pensador italiano Pietro Ubaldi, coisa que no princípio eu recusei! Achei o livro muito volumoso, e ele tinha pressa, porque o livro havia sido emprestado a ele por um amigo comum, mas, o Caio me disse que o amigo comum, havia dito a ele que pudesse me emprestar também! Isso quando eu tinha dezenove anos de idade, sei porque na época eu fazia o serviço militar. No momento eu estava fardado, e ele disse brincando, leia! Você vai se tornar um grande General, ou algo assim! Não me esqueci mais! Só me esqueci dos detalhes. A única “coisa” que tenho para vos falar é o seguinte: A vida no planeta é um único e imenso organismo, e todos os seres pensantes, enquanto vivos, creem que são, e de uma certa forma, são individualidades! Salvo nalgumas espécies, quando formam cardumes ou bandos, ali, perdem temporariamente suas individualidades, mas, quando morrem! Da sequoia de 115 metros de altura ao musgo rasteiro na calçada, da bactéria “escherichia coli” que convive conosco, no nosso trato gastrointestinal inferior, pesando 7×10−16 kg., à Baleia azul com mais de 33 metros de comprimento e mais de 200 toneladas de peso! Absolutamente, todos os seres vivos! Todo mundo, todo “ser vivo”, da “fauna e da flora”, ao morrer volta para esse organismo que existe distribuído por todo o planeta, em forma de energia! Nos céus, nas entranhas da Terra e nos fundos dos mares. Só posso adiantar que esta energia não está no grupo das quatro forças fundamentais, independendo dos hádrons ou dos fótons para existir, o que torna essa energia imune às leis da física. Somente isso! Na verdade, nada mais tenho para vos adiantar, não se tratando de não poder adiantar, mas sim, de não possuir para adiantar!]”.  Sei que é meio difícil de acreditar, mas, é isso mesmo. Depois que descobri, passei décadas sem acreditar. Olhe que estou falando de fatos ocorridos há 60 anos atrás. A marcha da vida não para, não seria bom conhecermos a verdade, isso eu posso afirmar! Não seria! Nosso grau evolutivo não o permite.   

 

HÁ 300 MIL ANOS, SURGIU O “HOMO SAPIENS”

24)UEP) As primeiras e mais antigas sociedades humanas modernas, até mesmo as mais recentes que precederam a ciência! Indo de (3500 anos a.C. até 1500 anos d.C.), portanto, nesses 5 cinco mil anos essas sociedades criaram e inventaram as mais diversas explicações para o surgimento e a existência do homem e do universo, explicações, que em cada época e povo foram criadas e vistas de formas diferentes. Analisando as histórias desses diversos povos, vemos assombrados que alguns povos andaram bem perto, do que hoje acreditamos que seja a verdade. Interessante! Não foram os gregos, pensantes e filósofos, mas sim, os indianos espiritualistas e religiosos que mais perto chegaram da verdade. Aí, me perguntam, da verdade de quem? Claro que eu não sei, e se o soubesse, eu não declinaria. Embora hoje, ainda desconheçamos a história do universo e do homem em sua totalidade. Pois, o universo devido à sua expansão acelerada tornou-se reconhecidamente imensurável, e devido a isso, torna-se impossível analisá-lo, ou conhecê-lo “in totum”. Absolutamente, a vida animal em toda sua abrangência, ainda não está inteiramente compreendida! Principalmente o homem, devido a sua dualidade, corpo material e consciência, tornando-se impossível analisá-lo como um organismo “uno”. Ao tentar analisar essa dualidade separadamente, e mesmo de forma una, ainda não o compreendemos completamente! Vamos exemplificar fatos que ocorrem com as mais diversas espécies de animais, sendo todas as espécies, plenas de idiossincrasias! E não somente o homem. Assim, vamos enumerar algumas destas questões, para torna-las mais facilmente inteligíveis! Como um pequeno exemplo: 1). Como explicar, quais os meios as mães utilizam para pressentirem imediatamente, que seus filhos morreram no front, às vezes do outro lado do planeta! 2). Existem várias explicações para o efeito placebo! Mas, nenhuma atende completamente a ciência médica! 3). Ocorre com os animais fatos inexplicáveis, como a orientação nas migrações! 4). Ou mesmo, como é possível o movimento ordenado e em forma de um balé! Nos cardumes de peixes, alguns cardumes bailam nas zonas fóticas de baixa luminosidade, e não se desordenam! E nas revoadas dos bandos de pássaros, que às vezes contém um número de pássaros imensos, onde a dimensão do bando ultrapassa o quilômetro, e também os pássaros em suas imensas revoadas, não se desordenam! 5). Vi a explicação dos sete pássaros adjacentes, como princípio, de que seguindo os sete mais próximos o bando todo adquire ordenamento perfeito, ocorre que o movimento muda instantaneamente em um grande número de pássaros ou peixes, até com 1 km de afastamento entre as bordas do bando de  pássaros, e igual tamanho no cardume, como explicar a instantaneidade da mudança de rumo e velocidade, transferida de animal para animal! 6). Pode vir com outra, ora! Se esta mudança é feita de animal a animal! Cada um seguindo os sete adjacentes! O que demanda alguma fração de tempo! Esta explicação é ilógica! É coisa do povo dos três sábios. Como cada pássaro perceberia simultaneamente, o que ocorre com: A). 0º à sua frente?  A visão a sua traseira! foi eliminada já que ele não possui visão a “derriére”! B). 45º à sua direita! C). 90º à sua direita! D). 315º à sua esquerda! E). 270º à sua esquerda! F). 90º acima no zênite! G). 270º abaixo no nadir! (Considerando o horizonte do pássaro com 0º na sua frente).  O que soma sete posições impossíveis de serem observadas pelos pássaros em voo! E mesmo assim, não há como um pássaro em pleno voo observar e perceber tudo simultaneamente! Mesmo se tal fosse verdade, haveria um retardo   perceptível e observável, como se fosse uma ola ou onda! Gente! Volto a afirmar! Com certeza! Esta proposta é coisa do povo dos três sábios. 

 

A CRONOLOGIA DOS EVENTOS E OS DESDOBRAMENTOS INICIAIS DO BIG-BANG

25)UEP) Através de cálculos matemáticos, a física cosmológica consegue deduzir os eventos ocorridos durante o processo do Big-Bang. Indo da era de Planck até a formação das galáxias. 150 milhões de anos ou mais, depois do Big-Bang. Adiante apresentamos de forma simplificada e, a mais sucinta possível, uma descrição desses eventos. Adianto! Que não vejo como sendo possível a existência do “tempo”, num ambiente onde não há espaço nem movimento. Salvo, se existisse um universo temporal externo ao universo do Big-Bang, o que seria uma incoerência do postulado.

 

OBS. SOBRE A ERA PLANCK

26)UEP) Foi um período de tempo em que somente três forças fundamentais estavam unificadas, a gravidade não estava presente ainda, a gravidade só apareceria com a presença dos hádrons, partículas que forma a matéria 380 mil anos depois, na fase que a cosmologia denominou de primeira recombinação. Primeiro ocorreu a era de Planck ocorreu entre o segundo “0” zero e o segundo 10-43 medida do tempo de Planck, expresso como:

 

OBS. SOBRE A ERA DA GRANDE UNIFICAÇÃO

27)UEP) A Era da Grande Unificação: Período de tempo em que matéria e energia, eram completamente intercambiáveis, e três forças estavam unificadas, o eletromagnetismo, a força forte e a fraca. A grande energia da unificação era de 1015 GeV,  tendo a gravidade se separado da força unificada no final da Era de Planck, início da grande Unificação, durante essa época características físicas como massas, carga, sabor e carga de cor, não tinham sentido. A Grande Unificação ocorreu após à Era de Planck, entre 10-43 e 10-36 segundos.

 

OBS. SOBRE A ERA ELETROFRACA

28)UEP) A Era Eletrofraca: Ocorreu após a Era da Grande Unificação, entre 10-36  e 10-12    segundos. Durante esse período de tempo, essas duas forças fundamentais, o eletromagnetismo e a força fraca,  estavam unificadas. , esta Era Eletrofraca, foi precedida pela Grande Unificação e seguida Era .

 

A ERA INFLACIONÁRIA

29)UEP) A Era  Inflacionária: Também conhecida como Era da Inflação, possui uma característica interessante! A inflação no universo não ocorreu uniformemente, houve um período no início com uma inflação exponencial e extremamente rápida! Este período segundo as inferências matemáticas da cosmologia, possui um fator de expansão, de 1078 isto nos fala de um índice de expansão dificilmente compreendido pela mente humana, observe que: O que exporemos adiante seria somente facilitar o entendimento para os leigos em matemática! Uma velocidade de espansão quando aumenta exponencialmente, nos diz que: (Quando o índice é de 10= 10 x 10 igual a um aumento para 100, quando é de 102  = 10x10x10, = aumenta para 1000, quando o índice é 10 = 10 x 10x10x10, ou seja: = 10 x 10 = 100 x 10 = 1000 x 10 = 10.000, então, aumenta para 10.000. No período de expansão o índice foi de 1078 ). Nessa era inflacionária o universo cresceu de tamanho um “decilhão” de vezes, mas, felizmente, parou de expandir! Comentei isso com um físico meu amigo, que o freio da expansão ocorreu com a primeira recombinação, quando a energia transformou-se em partículas bariônicas. Pois, somente uma grande e acelerada perda de energia faria cessar a expansão exponencial, essa produção de grande massa gravitacional na recombinação foi o que fez cessar a expansão! Não há outra explicação! Se essa expansão continuasse em toda a matéria já existente depois da recombinação, o Sol estaria um decilhão de vezes mais distante da terra, que os 150 milhões de km de hoje. Isto se a expansão tivesse influencia nos sistema solares, coisa que não ocorre. Ou as estrelas já estariam um decilhão de vezes mais distantes umas das outras, ou as galáxias estariam um decilhão de vezes maiores e mais distantes umas das outras, o que realmente não ocorreu, ainda tem uma proposição final na questão da expansão para se compreender. Na expansão do Cosmos são os grupos de galáxias que se distanciam entre si, então, os grupos de galáxias estariam um decilhão de vezes mais distantes uns dos outros, do que estão agora. Como o universo está hoje! É que ele não estaria! O “decilhão” é um número aleatório tomado como exemplo, o número correto não pode ser expresso em linguagem trivial e notação comum, ele teria 78 zeros, portanto só pode ser expresso em notação de engenharia, onde o expoente é sempre um múltiplo de 3  ou em notação exponencial = 1078  onde o expoente é um número inteiro qualquer. Relembro que estas explicações são dirigidas aos leitores leigos, nunca, às sumidades em matemática. O jogo com as diversas expansões propostas e não efetivas, foi para ficar marcado na mente do leitor leigo e aprendiz de cosmólogo, quais estruturas no cosmos sofrem a expansão que faz o universo crescer constantemente, expansão essa, descoberta por Edwin Hubble em 1929.  Em 2011 o prêmio  Nobel de física foi concedido a três expoentes da cosmologia, Saul Perlmutter, Brian Schmidit e a Adam Riess, pela descoberta e comprovação de que o universo está se expandindo em aceleração, a cada tempo que passa cresce a velocidade da expansão, descobriram esta aceleração mediante observações de supernovas distantes no ano de 1998. Antes a cosmologia acreditava que a expansão estava diminuindo devido a atração gravitacional. Sete importantes verdades ficarão explícitas nesse marcador de leitura 29)UEP). No universo somente os grupos de galáxias, pequenos ou grandes, sofrem em bloco o efeito da expansão: B)). A expansão não afeta as dimensões dos sistemas solares: C)). Também não altera as dimensões das galáxias: D)). Os grupos de galáxias não aumentam de tamanho, ou seja, os grupos não se expandem internamente: E)). Então somente os grupos de galáxias sofrem o efeito da expansão, aumentando a distância entre os grupos: F)). Tem alguma coisa mal explicada na expansão do universo: G)). Enquanto a ciência cosmológica não descobrir o que seja a matéria escura e a energia escura, a expansão continuará uma incógnita, um mistério não explicado, portanto, incompreensível, pelo menos para as pessoas com pouco conhecimento de cosmologia seria pouci relevante! E o pior, para os cosmólogos também, pois, isso levanta dúvidas sobre resoluções cosmológicas feitas no passado, que afetaria muitas ocorrências no cosmos, do tipo: Quando iniciou a aceleração da expansão!  Portanto, as questões e explicações contidas em A)). Até G)). São dirigidas aos leitores leigos nessa ciência, mesmo porque, eu não vejo como explicar para eles, o que seja o que seja distância comóvel, luminosidade de vela padrão, ou como se mede as distâncias entre as estrelas ou entre as galáxias em expansão, utilizando por exemplo: Alguns métodos que a cosmologia utiliza, com base no espaço tempo, como o modelo Lambda-CDM, ou Lambda Cold Dark Matter, isso eu nem vou tentar, são proposições da cosmologia muito complexas. Lembrem-se que este ensaio é formatado com proposições e linguagem, o mais simplificadas possível, por ser dirigido aos leitores leigos exatamente em questões científicas.

 

O REAQUECIMENTO

30)UEP) O Reaquecimento: O tempo do reaquecimento não foi determinado pela cosmologia. Alan Harvey Gutt, 1947- ) deduziu que: durante o aquecimento, ao cessar a inflação, também cessa a energia do campo “inflaton”, que decai para um plasma quente de partículas relativistas, a grande unificação é própria do universo inicial, então a inflação ocorre após a unificação quando é quebrada a simetria CP, o que resulta num universo onde prevalece mais partículas de matéria que partículas de antimatéria, matéria formada por quarks, elétrons, neutrinos e outras partículas primárias, senão veríamos monopolos magnéticos no universo visível, que em termos cosmológicos abrangeria toda a escala, inclusive o universo profundo, e além. Vejamos o que seria na física de partículas uma quebra de simetria, que a denomina de CP. O “C” refere-se a inversão de carga, e o “P” refere-se a inversão de paridade da partícula, tudo foi proposto e teve início em 1964 quando se descobriu que a interação da força fraca alterava a simetria das partículas, transformando-as em anti-partículas. Isto, se foi denominado de violação da simetria CP e se fundamentou na descoberta do decaimento do mésons-K neutro, os físicos James Watson Cronin e Val Logston Fich por essa descoberta  receberam o prêmio Nobel de física de 1980. Estas descobertas não resolveram todas as questões, pois, a física quântica e a cosmologia até hoje, não sabe porque existe mais partículas de matéria do que partículas de anti-matéria, mesmo assim, conforme vamos ver na bariogênese, a cosmologia nos diz que só existe no universo 4,9% de matéria, o restante é energia escura e matéria escura.

 

A BARIOGÊNESE

31)UEP) A Bariongênese: A Era da Bariogênese representa o surgimento das primeiras partículas de matéria, as partículas pesadas ou Bárions, nos núcleos dos átomos, são os prótons, nêutrons e elétrons que também são chamados bárions, a física não consegue explicar porque existe mais partículas de matéria que de anti-matéria. Quebrando a lei de conservaão. Nos diz o pessoal do CERN que o universo conhecido é feito de 4,9% de matéria comum, 26,8% de matéria escura, e 69,3% de energia escura. As partículas que posuem estruturas internas são chamadas de Hádrons, (que em grego é robusto, maçico), essa estrutura interna sendo constituída po quarks, existe dois tipos de hádrons, os Bárions formados por tres quarks, e os Mésons formados por um quark e um antiquark.

 

A ERA DA RUPTURA DA SUPERSIMETRIA

32)UEP) A Era da Ruptura da Supersimetria: A supersimetria é uma provável propriedade do universo, só existem evidências indiretas de sua existência, nunca foi observada! O parceiros supersimétricos das partículas do Modelo Padrão de 73, mesmo tendo uma improvável existência, a comprovação de sua existência resolveria alguns “nós górdios” do Modelo Padrão. Para a MQ seria de grande valor comprovar sua existência, assim, entenderíamos melhor as fases topológicas, como o efeito quântico fracionário Hall, de (Edwin Hebert Hall, 1855-1938, poderíamos entender também como o efeito Ahronov-Bohm, (Yakir Ahronov, (1932- ), (David Bohm, 1917-1992). Bohm foi o primeiro físico a defender a existência da interação da mente com o mundo quântico de forma implícita e explícita. O Também podemos ver na fase de Michael Victor Berry, Berry, é o precursor da topologia chamada de física assintótica,  isso, referindo-se  a uma partícula sob a ação de campos magnéticos pulsantes. A área da topologia é de difícil compreensão, exatamente por tratar das formas geométricas das partículas quânticas.

 

A ERA DOS QUARKS

33)UEP) A Era dos Quarks: essa era decorreu no período entre 10-12 e 10-6 segundos, nesse estágio o universo primordial teve suas quatro forças fundamentais estruturadas como elas são hoje! A força nuclear fraca age com os bósons W e Z, a força nuclear forte age com os glúons, a força eletromagnética age com os fótons e a força de gravidade que tem ação com os grávitons. O universo nesse período possuía temperatura muito alta, não permitindo a existência dos hádrons, como os bárions com um spin semi-inteiro, e o méson com o spin inteiro, tanto, que as partículas que formam a matéria, como os elétrons, também os prótons e nêutrons, formados por quarks e elétrons só surgiram 380 mil anos depois, na era que foi nominada de primeira recombinação. A primeira vista em física quântica quem não tem vivência na área, ao ouvir falar nos spins, citados antes, se se conhecer um pouco de inglês, cria na mente a ideia de giro, quando na realidade a palavra spin significa algumas possíveis orientações que as partículas tomam quando eletricamente carregadas, mas, o termo spin surgiu no princípio com a ideia de que os elétrons giravam em torno de seus eixos, essa expressão “spin” na mecânica quântica refere-se ao momento angular intrínseco da partícula e suas diferentes orientações quânticas no espaço, incorretamente, liga-se comumente ao momento magnético das partículas, nos experimentos de laboratório, mas, somente nesses casos.

 

A ERA HÁDRON

34)UEP) A Era Hádron: Durou de 10-5 a 10-6 segundo. Os hádrons aqui referidos são as partículas que formam os núcleos dos átomos, sendo compostas por três quarks, como nêutrons e prótons. Partículas chamadas de bárions. Como também os mésons mesoescalares de spin 0 e os vetoriais de spin 1 de giro de 360 graus, estas partículas são compostas por um quark e um antiquark de carga de cor oposta. Como tudo aqui, foi determinado matematicamente através de cálculos, foi previsto, o aniquilamento de hádron e antihádrons no fim da era Hádron. O tempo da era hádron durou um curtíssimo período, de 10-6 a 10-5 de segundos após o Big-Bang. Um Flash.

 

A ERA LÉPTON

35)UEP) A Era Lépton: durou de 1 e 10 segundos após o Big-Bang. Pois, tudo começou no segundo 1 depois que a maioria dos hádrons e seus opostos, os anti-hádrons se aniquilaram no término da Era Hádron. Na Era Lépton a temperatura do universo, segundo os físicos, ainda era suficientemente alta para criar pares de Léptons e anti-Léptons, tudo porque as partículas leves como os Léptons, estavam em equilíbrio térmico, mas, esse equilíbrio só durou até 10 segundos após o início do Big-Bang.  Então a temperatura do universo caiu até não permitir mais a criação de Léptons e anti-Léptons, foi quando a maioria dos Léptons e anti-Léptons foram eliminados durante as reações de aniquilamento, restando no universo um pequeno número de Léptons. Nessa fase, na massa do universo ficou prevalecendo os fótons, entrando na fase seguinte: que foi a fase Fóton. Rapaz! Se esses cientistas morassem em Conquista, seriam todos chamados de “Correias”.

 

A ERA FÓTON

36)UEP) A Era Fóton: Ao terminar a Era do Lépton e o aniquilalamento dos hádrons e anti hádrons, o universo é dominado pelos fótons até 380 mil anos após, o Big-Bang, quando a primeira recombinação domina o universo. Na Era da Recombinação foram formados o que chamamos de “núcleions”, que são as partículas que formam os átomos, como prótons e nêutrons, e estes formados por três quarks, nessa mesma Era foram formados, também os elétrons que circundam os núcleos dos átomos, claro que estes tipos de enfoques e definições, só o são feitas dessa maneira porque estes textos, mesmo que sobre um assunto tão polêmico e complexo, são dirigidos aos meus leitores leigos em cosmologia e também noutras lagartixas existentes  no pacote de conhecimentos que chamamos de ciência. Os cientistas que me perdoem! Bom! Também outras partículas foram formadas nessa Era Fóton, como as partículas chamadas glúons, sem elas a força forte não confinaria os quarks para formar nêutrons e prótons, o que a física chama de glúons, são uma espécie de cola unindo os quarks, formando os núcleions eletricamente carregados e não! Em conversa de físicos, eles os glúons, são chamados também de “bósons de calibre”, em termos quânticos, diz-se também, que os glúons são bósons vetoriais que agem entre os quarks como a força forte na QCD, isto é, Quantum ChromoDinamics, ou seja, na cromodinâmica quântica. Mas, aí, já estamos abandonando os leitores leigos ao léu. A Era Fóton a meu ver é a mais importante de todas as Eras preliminares da formação do universo, 1) ela durou 380 mil anos, 2) o mais importante, foi que nessa Era começou a existência dos fótons, e aconteceu a famosa “Fiat Lux”, 3) e isso, com a sabedoria eu não sei de quem, minha é que não foi! Tudo que ocorreu nessa Era ficou registrado na radiação de fundo em microondas, descoberta em 1965 por Arno Penzias e Robert Wilson, 4) no fim da Era fóton, com o início da primeira recombinação iniciou a formação das partículas bariônicas, tornou possível a criação das estrelas primordiais, e a formação das protogaláxias, que ao desobedeceram a lei da gravitação universal, praticamente perpetuam a existência de estrelas de todos os tipos inclusive o nosso Sol, que só apareceu no futuro de mais de 9 Ga depois. O que possibilitou a existência de meus ilustres leitores leigos! E a existência dos cientistas também, “eu tô fora disso”, eu vim de um universo paralelo! Claro, que estou brincando com meus ilustres leitores leigos, mas, não, com os cientista!

 

A ERA DA NUCLEOSSÍNTESE PRIMORDIAL

37)UEP) A Era da Nucleossíntese Primordial, Essa Era não se refere a formação dos núcleions! Mas sim, ao período em que se formaram alguns elementos químicos leves e abundantes. Essa Era Ocorreu entre 100 e 300 segundos após o Big-Bang. Observa-se com essa proposição, que a escala temporal, em algumas Eras se interconectam e são concomitantes! Nesse tempo entre 100 e 300 segundos, os elementos formados ocupariam os primeiros lugares da tabela periódica de Mendeleiev “Dmitri Ivanovich Mendeleev”, 1834-1907, um gênio russo, nesse período foram criados o H-1 ou “hidrogênio leve” e seu isótopo o deutério “H-2 ou D”, também foram criados os isótopos de hélio He-3 e o He-4, o isótopo do lítio Li-7 e o de berilio Be-10. Estas previsões da física cosmológica são atestadas pelos valores encontrados no universo por observações posteriores, e que vieram confirmar o acerto da teoria do Big-Bang. No entanto, meus leitores leigos, não há como a ciência comprovar todas as “determinações e suposições” criadas sobre o Big-Bang, continuando “aeternum” como uma teoria.

 

A DOMINAÇÃO DA MATÉRIA

38)UEP) A Dominação da matéria: Teve início aos quarenta mil anos e se finda aos cem mil anos após o Big-Bang. Quando os núcleos atômicos não relativistas, isto é, (núcleos com alguma massa e por isso não podem se mover na velocidade da luz, igual a ”c”, e as radiações relativistas “fótons”, são sempre  equivalentes, não há um tipo de fóton com velocidade, somente o meio altera sua velocidade. Nesse ponto, o comprimento de James Hopwood Jeans é que determina qual o raio crítico que uma nuvem interestelar deve ter, mas, tudo depende da massa e da densidade para se colapsar numa estrela, se a nuvem tiver um raio menor que o cumprimento de Jeans não terá gravidade suficiente para superar as forças exógenas dos gases, quando o raio for maior, ela se colapsará numa estrela. Quando as menores estruturas que podem formar partículas de matéria, começaram a surgir, em vez de serem dizimadas por radiação livre-transmissão, elas começam a crescer em amplitude, prevalecendo as partículas bariônicas, como prótons e nêutrons, então a matéria passa a ser dominante. Ficando garantida a existência das estrelas, das galáxias e do universo e, óbvio dos comedores de feijão aqui em Conquista e no planeta Terra, que num futuro distante de 13,81 bilhões de anos, já existentes e moradores em Gaia e no universo, nos acostumaríamos a chamá-los, como o fiz nesse ensaio de: (Universo e a Espécie Pensante). UEP.

 

A RECOMBINAÇÃO 380 MIL ANOS APÓS O BIG-BANG

39)UEP) A Recombinação teve início 380 mil anos após o Big-Bang: Nesse tempo os átomos leves de hidrogênio H e do hélio He, começaram a se formar, assim como, o hidrogênio neutro, que é neutro por ter somente um próton e um elétron, com cargas de sinais iguais. Na recombinação surgiram as primeiras partículas bariônicas com as quais as formariam as estrelas, a quantidade dessas partículas, realmente é inimaginável, pois somente em nossa galáxia segundo a cosmologia existem 400 bilhões de estrelas, algo por si, já inimaginável, mas, o inimaginável mesmo, é que recentemente a NASA com a ajuda de seus telescópios espaciais e terrestres, e poderosos computadores, recalcularam o número das galáxias, e pelos novos cálculos o número é de dois trilhões. Agora para o leitor leigo, tornou-se mais fácil imaginar a quantidade de partículas que foram produzidas na recombinação, e o número de estrelas produzidas com estas partículas bariônicas, será que ficou? Estou brincando, claro! Mesmo, com os átomos de hidrogênio e hélio aumentando de forma hiper exponencial, a expansão supera a relação matéria/produzida/espaço, e faz a densidade do universo cair, onde os fótons tornam-se livres dos bárions e como disse no marcador de número 36)UEP) da Era Fóton. O universo se ilumina no que chamei de “Fiat-Lux”, essa primeira radiação seria hoje, o que compreendemos como radiação cósmica de fundo, descoberta por Penzias e Wilson. Sendo essa radiação o retrato mais primitivo do universo material que se iniciava entre 150 e 300 milhões de anos depois do Big-Bang, foi nesse período que ocorreu o início e a formação das primeiras estrelas, com a gravidade agrupando-as no que vemos hoje como gigantesco aglomerados de estrelas que chamamos de galáxias. A cosmologia trata de mais dois períodos, sobre os quais, não tecerei comentários. A Era das Trevas e a Era Habitável.

A FORMAÇÃO DE ESTRUTURAS NO COSMOS

A REIONIZAÇÃO

40)UEP) A Reionização: Na cosmologia o processo de reionização refere-se ao início da produção da matéria bariônica existente na forma de átomos do gás de hidrogênio, e não à nossa conhecida matéria, sólida em si! Da mesma forma refere-se ao gás hélio primordial, embora tendo ocorrido noutra fase, e que é chamada de fase de reionização do hélio He.

 

A FORMAÇÃO DAS ESTRELAS

41)UEP) A formação das estrelas: Todas as estrelas, primitivas e atuais, tiveram sua origem em imensas nuvens de hidrogênio, contendo pequenas partes de hélio, essas nuvens são aglutinadas e postas em rotação pela gravidade, terminando sempre em  um imenso sol central e alguns planetas com pequena massa em relação à massa dessa estela central, no nosso sistema solar, por exemplo: o Sol representa 99,85% quase que a totalidade da massa do sistema, ficando os planetas com somente 0,15 % da massa total desse sistema. Quanto à distribuição da energia, no nosso, assim como em todos os sistemas planetários existentes em nossa galáxia, a energia que chega aos planetas, é uma ínfima parcela da energia irradiada pela estrela central. Isto devido ao fato das estrelas emitirem energia em todas as direções e,  em diversas formas de radiações, sendo a proporção dessa distribuição relativa às massas dos sóis centrais e às distâncias dos planetas, sempre numa proporção obedecendo ao princípio da inversa do quadrado das respectivas distâncias. Em função desse princípio, existe em todos os sistemas solares uma zona chamada de “habitável”, esse habitável refere-se ao nosso modelo de vida, fundamentado no carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre e outros elementos, modelo que também necessita de gravidade apropriada. Portanto, a massa dos planetas na zona chamada “habitável”, deve proporcionar uma gravidade tal, que permita a locomoção dos seres vivos, e permita a existência de água na forma líquida. Esse nosso modelo de vida requer uma distância do sol central que lhe proporcione temperatura adequada! Se houver no universo outras formas de vida com base em outros elementos, nós desconhecemos quais as necessidades desses diferentes modelos de vida, mas, não é difícil calcular esses parâmetros. Em qualquer sistema solar só existe vida na zona habitável. Devido ao grande número de estrelas com sistemas planetários em nossa galáxia, que chamamos de Via Láctea, a cosmologia deduz que o número de planetas em zonas habitáveis nos inumeráveis sistemas solares desses dois trilhões de galáxias existentes no universo, segundo a NASA, sejam obviamente, também inumeráveis. Um cidadão estadunidense, cosmólogo, cientista planetário, professor universitário, cientista, astrônomo, físico, naturalista, escritor de não ficção, apresentador de televisão, e mais um bocado de “coisas”, sendo uma das maiores personalidades do século XX, de nome, Carl Sagan, 1934-1996, disse que: “Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço”. Ele estava absolutamente certo! O problema da sociedade que habita este planeta, é a grande diferença existente entre o número de pessoas inteligentes e o número de tolos, os últimos, chegam a 99,75% de um total de 7.800.000.000 (sete bilhões e oitocentos milhões), ultrapassa e muito os primeiros, que representa somente 0,25%, eu não creio  que exista mais de 39.000.000 (trinta e nove milhões de pessoas inteligentes no planeta Terra, senão! Não estariam engajados num gigantesco complô silencioso, sem ninguém aparecer como responsável, para destruir a biodiversidade do planeta onde habitam. Sagan como sempre, esbanjando lucidez, disse que: “Nós vivemos em uma sociedade extremamente dependente da ciência e da tecnologia, na qual pouquíssimos sabem alguma coisa sobre ciência e tecnologia”. Talvez eu tenha exagerado nos 39.000.000 e na realidade seja muito menos.

 

A FORMAÇÃO DAS GALÁXIAS

42)UEP) A formação das galáxias: Como sabemos, as galáxias são imensos aglomerados de estrelas e outros tipos de corpos, incluindo as nuvens de gases e partículas de matéria resultado das explosões de supernovas, buracos negros, quasars, estrelas colapsadas e outras lagartixas, e ao que se supõe muita energia e matéria escura, elas possuem formas básicas definidas em três tipos, a nossa Via Láctea é do tipo Espiral, e que nós vemos no céu e chamamos de caminho de Santiago, os dois outros tipos são, as elípticas e a as barradas. A maioria delas se aglomeram em grandes ou pequenos grupos de galáxias. Nosso grupo local é um grupo pequeno, possui em torno de 54 galáxias, a maioria pequenas galáxias a orbitar como satélites as duas maiores, Andrômeda M31 e a nossa Via Láctea M30, estas são as duas principais galáxias do grupo estando distantes uma da outra, 2.537.000 (dois milhões e quinhentos e trinta e sete mil anos luz), embora o nosso grupo só possua 54 galáxias, existe no universo, o que a cosmologia chama de hiper aglomerados  com milhões de galáxias. A ciência (leia-se, a NASA), determinou recentemente que este organismo que chamamos de “universo”, possui 2.000.000.000.000 (dois trilhões de galáxias), também determinou que o universo possui um raio de 13,81 bilhões de anos luz, o problema é que, isto nos diz que ele possui um diâmetro de 27,62 bilhões de anos luz, mas, isso não nos diz que esse seja o tamanho do organismo que chamamos de universo observável. Porque o diâmetro real do universo observável é de 91,32 bilhões de anos luz, esse diâmetro representa a distância da falada radiação de fundo em micro-ondas. Portanto, o universo observável tem um raio de 45,660.000.000 Ga (quarenta e cinco bilhões e seiscentos e sessenta milhões) de anos luz de raio.

 

OBS, SOBRE A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR

43)UEP) Até hoje a formação do sistema solar é motivo de estudos. E continuará sendo! O que a cosmologia nos diz é que existem diversas teorias a respeito do tema. Sendo a mais aceita a teoria, (isto, para questões didáticas), que é descrita e conhecida modernamente como: Teoria do Período Hadeano cosmológico.

 

OBS. SOBRE A HISTÓRIA DO UNIVERSO

44)UEP) Hoje, o que ciência sabe sobre a história do universo seria o que foi relatado até aqui, e mais alguns conceitos recentemente incorporados e tidos como “novas ideias”, sobre o Cosmos. Tendo sido propostas pela moderna ciência cosmológica, mormente já dentro do século XXI. Embora de forma simplificada e a mais sucinta possível, isto, sendo o que conseguimos transferir tentando simplificar para facilitar a compreensão dos leitores leigos no pacote de conhecimentos que nós chamamos de ciência cosmológica, importante área da episteme do homem moderno.

 

AS PRIMEIRAS GALÁXIAS, A IDADE DA VIA LÁCTEA, E O

NÚMERO DE GALÁXIAS EXISTENTES

45)UEP) A idade da nossa galáxia, como tudo no universo, segundo cálculos da NASA, tem 13,81 bilhões de anos, a contar do Big-Bang, naturalmente, incluso os 150 ou 300 milhões de anos, tempo quando iniciou a formação das estrelas. Sendo que a NASA determinou através de seus telescópios espaciais, que atualmente o universo possui 2 (dois) trilhões de galáxias. Quando antes, o número de galáxias tido como existentes, conforme a própria NASA era de 200 bilhões, portanto, o número de galáxias foi multiplicado por dez, essa nova contagem foi conseguida com as novas tecnologias empregadas nos novos telescópios espaciais, e terrestres! Nesse ensaio como podem ver desde o início, há muitas repetições, motivadas pela variada gama de enfoques.

 

A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR

46)UEP) A formação do sistema solar como um todo, se consolidou há no mínimo 4,6 bilhões de anos, portanto esta é a idade geológica da Terra após sua formação, este é o Éon Hadeano geológico, que se refere inclusive à fase da consolidação da Terra. Existe o conceito de um Éon mais abrangente, que inclui um período em que a nuvem de gases ainda estava em rotação formando todo o sistema solar, esta fase seria o Éon Hadeano cosmológico, que abrange a formação do Sol e todos os planetas, com alguma exceção! Desta fase não trataremos nesse ensaio. Esta fase possui a característica de nela ter sido formado todo o Sistema Solar. Já com relação ao Éon da Terra denominado de geológico, esse refere-se ao período da formação e solidificação da massa do planeta Terra, que ocorreu há 4,6 bilhões de anos, até +- 3,92 bilhões de anos atrás! Quando se solidificaram os continentes, talvez na forma de um único continente. Mas, temos que ter em conta que o Éon do período nominado de cosmológico não é formalizado pela ICS. The International Commission on Stratigraphy. Eu vejo mais lógica no aparecimento desse primeiro e super continente após a colisão de Theia com a Terra quando se formou a Lua, mas, não tenho como discutir com os homens da cosmologia, que erram numa proposição, e morrem ancorados nela, que fazer! É a única possibilidade de se formar um continente numa esfera semilíquida com alta temperatura e em rotação tal, que chegasse a achatar os polos e aumentar o diâmetro de seu equador. A teoria da formação do sistema solar é muito antiga, mas, é a única aceita pela ciência: se refere a ideia que teve a participação de dois grandes cérebros: Immanuel Kant 1724-1804, e Pierre Simon Laplace 1749-1827.  Tudo se fundamenta na concepção de que a evolução e formação do sistema solar teve início com o colapso gravitacional provocado pela rotação de pequena parte central de uma imensa nuvem de gases ou moléculas, onde a maior parte da massa que se colapsou ficou no centro gravitacional em rotação formando o sol, pequena parte da massa mais externa ao centro formaram os planetas e seus satélites, segundo a cosmologia moderna isso ocorreu há 4,568 x 10anos. A massa dos planetas e seus satélites representa somente 0,15% da massa total do sistema, ficando o Sol central com 99,85%. Como dito atrás, a formação e a evolução do Sistema Solar, teve início há cerca de (4,568 x 10anos), ou 4 bilhões e 568 milhões de anos. Nosso sistema solar portanto, tem bastante tempo de formado, segundo a cosmologia ele está em sua meia vida, já existe há cinco bilhões de anos, tendo outros cinco bilhões de existência futura.

 

FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DO SOL (como curiosidades)

47)UEP) Vamos aos dados de nosso Sol, fonte de toda a vida no nosso planeta azul, tudo de forma bem simples e resumida, o nosso sol está em média 150 milhões de km distante da Terra, sua luz gasta em torno de 8 minutos e 20 segundos para chegar até a Terra, seu diâmetro é de 1.391.000 km (um milhão e trezentos e noventa e um mil kms.), se puséssemos uma coleção de Terras para cobrir o comprimento desse diâmetro, teríamos que ter 109 planetas Terra. Seu volume terá que ser expresso em notação científica, 1,4×1027 metros cúbicos, aproximadamente cerca de 1,3 milhões de Terras caberiam dentro do Sol. Toda a energia que chega à Terra vem do Sol em forma de Luz, mas, em diversas frequências, parte dela, sendo armazenada em forma de glicose por organismos vivos, principalmente da flora, através da fotossíntese, processo do qual de forma direta ou indireta dependem todos os seres vivos do planeta. A energia solar que nos chega na forma de luz, é responsável por todos os fenômenos meteorológicos, como, chuvas, neves, secas, tufões, ciclones, tempestades, ventanias, tudo que ocorrer com o clima o responsável é o astro Rei. Tem uma coisa curiosa que poucos percebem, toda chuva que cai nos continentes e nos mares, estão sob o controle do sol, todos os rios do planeta só correm por causa do Sol, todas as hidrelétricas do mundo só funcionam por causa da energia do Sol. O problema é que toda água doce do planeta, de superfície, incluindo as subterrâneas, são produzidas pela energia do Sol, que em forma de calor provoca a evaporação das águas dos oceanos transformando-as em nuvens que precipitam sobre todo o planeta. O Sol é o guardião da vida, se o Sol fizer uma greve e resolver queimar uns pneus velhos, já era! Se ele não mais nos mandar sua luz em forma radiação eletromagnética, os famosos raios infravermelhos e ultravioletas, que evaporam os oceanos, evaporação que se transforma em nuvens que se precipitam em chuvas. A luz do sol provoca a fotossíntese, mantendo a vida! Vida que sem a luz do Sol desaparece da face do planeta Terra. Interessante, o Sol detém 99,85% da massa do sistema solar, ficando o restante 0,15%, com os 8 planetas e seus 214 satélites, uma ninharia de massa. O Sol foi muito guloso, na repartição! Outra coisa interessante, o Sol é um cara sem muitas exigências, é sem vaidades, pode-se dizer, um simplório, feito de poucas coisas, basicamente é feito com átomos de hidrogênio, 74% de sua massa ou 92% de seu volume, com átomos de hélio, 24% da massa ou 7% do seu volume. Portanto, tem uma densidade média de 1,408 x 103 kg/m3. Vixe! Vai ser sem vaidade assim, lá adiante…

 

A FORMAÇÃO DA LUA

48)UEP) A Lua, como qualquer outro objeto que não tenha sido formado em nossa presença, por sermos inteligentes, nós criamos uma conjectura da sua criação, às vezes difícil, por ser inapropriada ao nosso senso lógico. Salvo se alguém que presenciou sua formação nos descreva as diversas fases desse evento! O homem por natureza é um animal que observa, sendo próprio desse animal, mesmo que não tenha presenciado essas criações com acuradas observações, ele pode chegar às mais complexas conjecturas e conclusões de como foram criados esses objetos! Isto é o que o homem vem fazendo com o auxílio de seu poder cognitivo-dedutivo-criativo, principalmente com a ajuda da moderna computação, e o fazemos com os mais diversos objetos que surgiram antes da existência dos homens. Isto nos diz que somos dotados de grande poder de criatividade, resultante de nossa inteligência! Mas, não nos diz que o homem tenha acertado sempre em suas deduções. A origem da Lua sempre foi motivo de especulação das mentes analíticas dos homens. Vejamos a Hipótese do Grande Impacto, que por ser a única teoria aceita pela cosmologia, só cuidaremos dessa teoria. A origem da Lua, portanto, tem como mais provável a “Hipótese do Grande Impacto”. Esta hipótese teve origem em estudos encetados em 1975 por investigadores do Instituto de Ciências da cidade de Tucson no Arizona e do Instituto Harvard Smithsoniano de Astrofísica da cidade de Cambridge no Massachusetts nos Estados Unidos. Esta hipótese do grande impacto, em inglês: “Giant impact hypothesis”, ou “Big Splash”, é uma hipótese formulada por estes astrofísicos de Tucson que postulam que a formação da Lua! Foi consequência de um impacto de um planeta com a Terra, com aproximadamente o tamanho e a massa de Marte, este planeta hipotético é conhecido pelo nome de Theia, “Deusa grega, filha de Urano e Gaia”. A teoria foi proposta pela primeira vez no ano de 1975 por cientistas do Instituto de Ciências Planetárias de Tucson e do referido Instituto “Harvard-Smithsonian” de astrofísica. Partindo dessa hipótese foram processados diversos modelos computacionais, o que deu validade a hipótese, levando-a a ser considerada, “consensual”, dentro da comunidade científica e astronômica em geral. 

         Os pontos a favor da Hipótese do Grande Impacto:

1). A Lua possui várias características, algumas comuns e similares e outras contrárias ao nosso planeta, que só apareceram depois que as missões Apollo trouxeram amostra da crosta lunar.     

2). Nesse campo, o Dr. Ubirajara Brito trabalhou na análise dessas rochas, na França.  A composição dos isótopos estáveis de oxigênio das rochas lunares, possuem características idênticas as da Terra e bem diferentes de outros objetos siderais.

3). Isto sugere que a Lua ou o seu precursor, Theia, tiveram origem na mesma distância do Sol que a Terra, na data da formação do sistema solar. Então, não veio de fora!

        4). Tais descobertas, invalidaram antigas teorias, que sugeriam que a Lua fosse um objeto capturado pela gravidade da Terra e posto em sua órbita, se esse fosse o caso, a Lua teria composições isotópicas diferentes da Terra. O que não é o caso!         

        5). A Terra possui um núcleo de ferro e níquel e um manto composto por silicatos, e a crosta terrestre é constituída essencialmente de granito e basalto, o seu núcleo ferroso representa cerca de 30% da massa da Terra. Ocorre a mesma coisa com a Lua, que é composta essencialmente por rochas de silicatos, equivalente ao manto da Terra. Por outro lado, a Lua tem núcleo ferroso com somente 8% de sua massa. Esta diferença impede que a Lua tenha sido formada por acreção, como a Terra, se tal houvesse ocorrido, a proporção de ferro nos dois astros seria semelhante. Vamos aos valores dos dados dimensionais da Lua:

 

OS DADOS FÍSICOS DA LUA

49)UEP) Os efeitos benéficos que a Lua proporciona a existência da vida na Terra, e consequentemente, à espécie humana. A órbita da Lua, como todas as órbitas dos corpos do sistema solar, também é elíptica. A Lua está distante da Terra no apogeu  405.696 km e no perigeu 363.104 km ** resultando numa distância média de 384,400 km ** o seu diâmetro no equador é igual a 3.474,8 km ** sua circunferência equatorial 10.916,406 m ** sendo a circunferência equatorial da Terra 40,074 km, assim,  podemos avaliar a diferença de tamanho dos dois astros, interessante é que há 2400 anos em Alexandria no Egito, o astrônomo grego Eratóstenes mediu a circunferência do equador da Terra com acerto, com somente 0,185% de erro. A lua possui uma velocidade orbital média = 1,022km/s ** a sua inclinação com relação a eclíptica é de 5º08’42’’ ** com relação ao equador da Terra a inclinação fica entre 18º17’24’’ e 28º34’48’’ ** esta inclinação segundo a ciência do clima, é que provoca a inclinação permanente de Terra em 23º26’ o que vem a provocar as 4 estações na Terra, adiante veremos isso. A temperatura máxima na superfície da Lua é de 116,9 graus Célsius, e a mínima é de -173,1 graus Célsius. A inclinação do eixo da Terra com relação ao plano da eclíptica é de 23º26’ que é a causa das estações do ano no planeta. Esta inclinação da Terra é mantida pela Lua desde a sua formação há 4,45 bilhões de anos, a maior evidência desse fato, encontramos na seguinte propriedade da Lua. A soma da inclinação de sua rotação com relação ao equador terrestre em graus decimais varia de 28º,5800 graus a 18º,2900, tendo como média 23º,4350, que é o grau de inclinação do eixo do planeta com relação a eclíptica, o que provoca as quatro estações do ano. Sendo por isso que o povo do clima, os climatologistas afirmam, que é a Lua que provoca as estações. E estão certos…

 

 FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DA TERRA

50)UEP) Nosso planeta Terra, conhecido também pelo nome de Gaia, se formou junto com o Sol e os outros planetas do sistema solar, sofrendo naturalmente o mesmo processo. Isto ocorreu há 4, 568 milhões de anos, no período que os cosmólogos chamam de hadeano cosmológico, a partir de quando a terra se fixou na órbita, tomando a forma esférica e começou a se solidificar, os geólogos denominam esta fase como o início do período hadeano geológico. Sendo extremamente difícil de se fazer a separação desses dois períodos. Quando a Terra foi formada o universo já existia há 9,242 Ga (nove bilhões e duzentos e quarenta e dois milhões de anos).  A Terra dentro do sistema solar é o único que está dentro da zona habitável. Possui uma superfície de 510.072.000 km2, (quinhentos e dez milhões e setenta e dois mil quilômetros quadrados), diâmetro equatorial de 12.756 km., (doze mil e setecentos e cinquenta e seis quilômetros). Tem parte de sua superfície coberta por água, em torno de 71% portanto, (362.151 (trezentos e sessenta e dois mil cento e cinquenta e um quilômetros quadrados), sendo cerca de que 97,4% dessa água está nos oceanos em forma líquida, os 2,6% restantes são as águas doces, dos rios, represas, reservatórios naturais, e as águas subterrâneas que representam 0,96% dos 2,6% das águas doces. Seu período orbital ou translação, que chamamos de ano, tem uma duração de 365 dias, 6 horas 9 minutos 4 segundos.  Sua distância média do Sol é de 150 milhões de quilômetros. A luz do Sol gasta 8 minutos e 26 segundos para atingir a Terra. Ela viaja pelo espaço em torno do Sol a uma velocidade de 107.200 km. É interessante observar que a Terra acompanha o Sol em sua viagem pelo espaço, e que dentro do braço de Órion o Sol viaja em torno do centro da galáxia Via Láctea a uma velocidade de 903.600 km/h (novecentos e três mil e seiscentos quilômetros por hora), e claro, a Terra também. Simplesmente nós somos realmente viajantes do espaço, e nem notamos!

 

DO MARCADOR 51)UEP) AO 54)UEP) TRATAREMOS DA ANTROPOGÊNESE DA ESPÉCIE HUMANA, INICIADA COM O PRIMATA PURGATORIUS HÁ 70 MILHÕES DE ANOS ATRÁS, INDO ATÉ O HOMEM TECNOLÓGICO DO SÉCULO XXI.

51)UEP) Para encerrar a mais espetacular viagem que um ser humano possa fazer, e que agora estamos fazendo, tendo como destino e principal tema, os confins do início do universo e o aparecimento da espécie humana. Vamos nesse, e nos próximos marcadores de leitura, como gosto de chamar, os capítulos, fazer uma síntese da história do animal primata que evoluiu, e que hoje, nós o chamamos de “gente”. Como já decidimos que o homem é o universo, tomando conhecimento de si próprio, portanto, sua história tem início junto com a história desse mesmo universo. Vamos aos fatos! Há 13,81 bilhões de anos ocorreu o Big-Bang, portanto, nessa mesma data ocorreu também o início da nossa história, isto, como seres materiais, o que prova que somos matusaléns, tanto quanto, o universo, decorridos 380 mil anos depois do Big-Bang os primeiros átomos de hidrogênio que se transformariam nos átomos dos elementos mais pesados, foram formados na “Primeira Recombinação”. Mas, somente 250 milhões de anos depois, é que foram formadas as primeiras estrelas, que formariam as galáxias e suas nuvens de gás  hidrogênio, que no futuro se transformaria numa estrela, com o decorrer do tempo essa estrela se colapsaria  numa supernova, gerando uma nova nuvem de gás e detritos estelares, que obedecendo o comprimento de Jean, entraria em rotação colapsando uma pequena parte central dessa nuvem formando uma estrela, que com o tempo colapsaria numa supernova que formaria uma nova nuvem de gases e alguns elementos mais pesados, essa nuvem tornaria a entrar em rotação formando o nosso Sol e seus oito planetas, isto ocorreu há (4,568 x 109) anos, ou 4 bilhões e 568 milhões de anos. Portanto, nós, na forma de átomos de hidrogênio já existíamos desde a Recombinação, e como átomos de outros elementos de que somos constituídos, desde a formação do terceiro planeta do sistema solar que estes elementos já estavam aqui dos quais, nós, nos formaríamos. O planeta que pusemos o bonito nome de Gaia ou Terra. Há 3 bilhões e setecentos mil anos atrás surgiu nos mares o primeiro organismo vivo, os paleobiólogos, com a ajuda dos laboratórios de física nuclear estabeleceram essa idade por medição do decaimento da meia vida da radiação de alguns elementos radioativos, ou como dizem por “radiação radiométrica”, denominando este primeiro organismo vivo de cianobactéria, estas, foram encontradas em forma de colônias terrosas, a que nominaram de estromatólitos, estes seres vivos decorridos um bilhão e duzentos milhões de anos, portanto, há dois bilhões e quinhentos milhões de anos atrás, podendo-se dizer recentemente, foram encontrados os seus fósseis já evoluídos na forma de células procariontes, decorridos mais um bilhão de anos, portanto, há um bilhão e quinhentos milhões de anos atrás, estas células procariontes já aparecem evoluídas como células eucariontes, com o núcleo já separado do organismo da célula e protegido pela dupla membrana chamada de carioteca, estas eucariontes são as mesmas células que formam os diversos órgãos do nosso organismo físico nesse momento. A história continua! As células eucariontes continuaram se desenvolvendo e se multiplicando por meiose e mitose.  Já cansadas de fazer isso, há 540 (quinhentos e quarenta milhões) de anos atrás, ou seja, no fim da Era Proterozoica  e início da Paleozoica, como relatei no marcador de leitura 1)UEP) logo no início desse arrazoado, podem acreditar, elas, as eucariontes, simplesmente, se reuniram numa gigantesca assembleia, e por unanimidade, como disse noutro ensaio, em uma votação “eletrônica secreta e segura”, vixe! A mentira é mais velha do que imagina nossa vã filosofia! E creiam! Por unanimidade de votos, tudo conforme foi noticiado por um muito conhecido jornaleco de TV das 8 horas, então, resolveram trabalhar unidas, criando os organismos pluricelulares, dando início a Era Paleozoica, isto é, a Era dos animais, e interessante, ninguém fala nisso, fauna e flora surgiram juntas, assim, animais e plantas sempre foram parceiros, a simbiose sempre existiu, da mesma forma que os animais se adubam com as plantas que os alimenta, eles ao morrerem adubam as plantas, também ninguém fala nisso! Esses organismos zoo pluricelulares adoravam o mar, algumas plantas foram morar no mar, mas elas preferiram mesmo foi as terras firmes, e enverdeceram os continentes, já os animais, se multiplicaram nas mais diversas formas de vida animal, os primeiros seres complexos não possuíam esqueletos, depois começaram a se cobrir com um “exo” esqueleto, ou esqueleto externo, depois evoluíram para  seres com  “endo”  esqueletos ou seja com esqueletos internos, mas, sempre no mar, até que no início do período mesozoico há 240 milhões de anos atrás, alguns animais, não sei se, porque enjoaram de tanto nadar no mar, ou simplesmente por curiosidade, ou pode ter sido por terem sentido o cheiro do capim, que já estava soltando pendões, o certo é que saíram do mar e vieram morar em terra firme, quarenta milhões de anos depois dessa saída, surgiram os primeiros mamíferos, portanto há 200 milhões de anos atrás, quando no intervalo de 200 e 65 milhões de anos, chamado de Período Cretáceo, quase no fim desse período surgiram os primeiros primatas, há 70 milhões de anos, como dizem, deu as caras, o nosso mais antigo ancestral, seu primeiro fóssil foi encontrado em 1965 por dois biólogos e naturalistas americanos, os doutores Dr. Leigh Van Valen e R. E. Sloan, esse fóssil foi classificado como primata, e devido ao local onde foi encontrado na colina do purgatório nas Montanhas Rochosas em Montana nos EEUU, e para ficar mais chique, dir-se-ia, “purgatory hill”. Estes dois cientistas denominaram este primeiro “Primata”, de “Purgatorius”, tendo sido este o nosso mais antigo ancestral primata conhecido. Seu fóssil foi datado como existente desde 70 milhões de anos. Ele evoluiu até chegar ao “Homo sapiens sapiens” de 300 mil anos atrás, os primatas passaram por diversas fases evolutivas. Vamos ver essas diversas espécies que descenderam do Purgatorius, portanto, todos com origem nesse ancestral primata comum. Dentro do possível, todos vão ser listados nesse arrazoado. Creio ser melhor irmos até chegar ao homem do século XXI, mas, de forma bem simplificada.

 

EVOLUÇAO DO PRIMATA PURGATORIUS, ATÉ CHEGAR A ESPÉCIE QUE ADOTOU O BIPEDALISMO, O AUSTRALOPITHECUS ANAMENSIS

52)UEP) O mais próximo descendente do Purgatorius, 1))* foi o Plesiadapis, que viveu há 50 milhões de anos, na transição do paleoceno com o eoceno, no Colorado, Montana, Wyoming e Utah (EUA) e na Europa Ocidental (Paris, Reims). 2))*. Os Adapídeos e Omomídeos, viveram entre 56 e 33,9 milhões, portanto, aparecem em todo o eoceno, na América do Norte, Europa e Ásia. 3))*. Os Prossímios, são os primeiros antropóides, os Símios são os primatas sem rabos, vixe! É melhor dizer caudas, são chamados de antropóides por possuírem morfologia já com algumas características semelhantes às dos humanos, eles viveram há 40 milhões de anos em pleno eoceno na Europa central. 4))*. Depois surgiu o Oligopiteco, primeiro catarríneo, saibam que os catarríneos são os primatas com narinas bem próximas, juntas voltadas para baixo, como os humanos, o Oligopiteco viveu no fim do eoceno e início do Oligoceno, entre 40 e 30 milhões de anos, em Fayum no Egito, possuíam dentição semelhante a humana. 5))*. O Propliopiteco, também é um Catarríneo, viveu entre 36 e 25 milhões de anos, seus fósseis foram encontrados na Europa, em vários locais. Entendam, que quando se encontra os fósseis de uma espécie somente numa região, isso não indica que ele existiu somente naquela região! Mas, indica tão somente, que ainda não foi encontrado em outras regiões ou países, ou mesmo, em outros continentes, desde quando, lógico, ele tenha migrado para outras regiões. 6))*. O Egiptopiteco viveu entre 30 e 25 milhões de anos atrás em Fayum, perto do Cairo no Egito. 7))*. O Driopiteco ou Procônsul foi um antepassado dos pongídeos e dos hominóides, viveu de 22 a 17 milhões de anos atrás, no mioceno médio, na África.  8))*. O Pliopiteco é um hominóide importante, por possuir características antropomorfas marcantes, seu fóssil foi datado como de 7 milhões de anos atrás, em termo de tempo geológicos, bem próximo dos Australophitecus. Vamos agora dar uma olhada nos nossos antepassados chamados de Australopithecus, essa palavra é de origem grega, onde Austral é sul, e pithecus é macaco, portanto, macaco do sul, esse Sul, refere-se abaixo do equador, sendo interessante observar que de 5 tipos de Austrolaphitecus somente o Africanus foi encontrado em Taung na Áfríca do Sul,  os outros 4 tipos, seus fósseis foram encontrados acima do equador, como o Anamensis no vale Turkana, 280 km acima do equador. O afarensis em Hadar na Etiópia 1235 km acima do equador. O bahreigazail também no desfiladeiro de Afar na Etiópia. Suponho que esse nome: “Australophitecus” tenha sido posto em todos porque o Africanus foi o primeiro a ser encontrado, isto em 1924 por Raymond Dart na África do Sul em Taung. Como é um detalhe irrelevante, o nome Australophitecus prevaleceu.  Pois, os Australophitecus, mais apareceram foi no Vale Turkana 280 km acima do equador. Mas, vamos nos referir agora a uma espécie, o Australopithecus anamensis, que viveu há 4 milhões de anos, este foi o primeiro animal primata a iniciar a postura vertical, a ficar de pé, isto é, a praticar o bipedalismo, as outras espécies que se seguiram a aprimoraram. O fóssil do primeiro anamensis foi encontrado na região do Lago Turkana, no noroeste do Quênia na África, seu nome é um toponímico, deriva de Anan, isto é, Lago na língua turkana local. Meus amigos leigos, essa espécie de pithecus do lago Turkana devido ao fato de ter sido ela a primeira das espécies primatas a adotar o bipedalismo, teve mais importância no surgimento do Homo sapiens, do que podemos imaginar! Se essa espécie não tivesse abandonado a postura quadrúpede e adotado a bípede, nunca surgiria o homem! Vamos raciocinar! Sem ter sido adotado somente os dois membros posteriores para a deambulação, jamais teríamos mão livres e preênseis, sem a necessidade do uso das extremidades dos membros anteriores que antes eram patas, e que se transformaram em mãos, onde, sem o ato de tornar o polegar oposto aos outros dedos, nunca aprenderíamos a utilizar a mão como uma ferramenta eficiente, obviamente não passaríamos pela fase “Homo habilis”, portanto nunca fabricaríamos uma ferramenta, como o fizemos em torno de dois milhões de anos atrás, quando ainda éramos o “Homo erectus”, foi naquela época,  que fizemos o machado biface acheulense, nosso primeiro ato de engenharia, com os membros anteriores, não mais sendo utilizados para caminhar, as  mãos ficaram livres, e com elas, primeiro aprendemos a colher os frutos e outros alimentos vegetais de mais qualidade, e com mais facilidade, melhorando nossa alimentação e a de nossos descendentes, diminuindo o número de mortes na pré infância. Com as mãos livres aprendemos a apontar a direção de onde vinha o perigo representado pelos predadores, é possível que antes de inventarmos a fala, falássemos com as mãos, embora de forma rudimentar, mas, falávamos por gestos e sinais manuais, depois da invenção da linguagem sígnico-gestual de “Libras” e outras, por praticamente todas os povos do planeta, se antes da invenção da linguagem sígnica das mãos aqui chamada de Libras, se alguém antes de mim, fizesse esta proposição de que iniciamos primeiramente a comunicação com as mãos, seria motivo de riso, no entanto, agora torna-se mais compreensível e crível, essa proposição, essa teoria se fortalece mais ainda, quando analisamos a semiótica de Peirce! O que diminuiria os questionamentos sobre essa minha afirmação. Numa visão mecanicista! Foi com o auxílio das mãos que aprendemos a falar, e sem o bipedalismo isso seria impossível! Benditos Australopitheus anamensis que adotaram, o bipedalismo, pois, “não se pode dizer “inventaram”, foi um ato que demorou milhares de anos para se consolidar, abandonando a postura quadrúpede de vez! Quanto ao motivo da aquisição dessa postura vertical no deambular, ou andar! Existe duas ideias ou propostas, de como foi, e o porquê, que isso ocorreu nos primatas. A primeira hipótese, e a mais conhecida, e a proposição de que devido ao clima seco que ocorria na época na África, numa região equatorial, onde estava o Lago Turkana, lembrem-se que o equador passa no meio do continente africano, e que o extremo sul do Lago Turkana dista somente 280 km, do equador terrestre. Então, os entornos das selvas, sempre eram sujeitos a verões com incêndios naturais, que criaram as savanas e as tornaram comuns nas bordas das florestas, com uma vegetação rasteira, que se tornava moradas dos pequenos animais e presas naturais dos predadores de maior porte inclusive os primatas, eventuais e costumeiros frequentadores das savanas nas épocas das safras de frutas, embora fossem naturais moradores das selvas, saiam das matas para coletar frutos das árvores da savana, que devido a intensa insolação eram muito mais produtivas que as árvores das matas. Nessas regiões de vegetação baixa, os predadores ficavam à espreita na espera dos animais moradores da mata alta, que vinham se alimentar, fato que não ocorria no interior das matas, pela proteção oferecida pela vegetação alta. Os primatas ao tomarem a postura vertical na vigilância, com o passar dos milhares de anos adotaram o bipedalismo. A segunda hipótese, que julgo a mais provável, viável e crível, seria o fato dos primatas, já com a oposição do polegar, portanto já com mãos preênseis, e com as frutas já coletadas, portanto, com as mãos ocupadas, pois, eles ainda não haviam inventado, nem utilizavam mochilas, nem mesmo uma pochete com zip, pois eles ainda não sabiam fazer ainda, mas, ainda chegariam lá! Quando detectavam o perigo vindo dos predadores ainda distantes, desajeitadamente, no princípio, adotavam o caminhar somente com os membros traseiros para alcançar a mata próxima, sem perder o “fruto da coleta de frutas”, que carregavam nas mãos! Mas, quando o perigo fosse iminente, largavam tudo que tivessem nas mãos, e corriam de quatro patas, mesmo, pois, era a maneira mais rápida e segura, “no princípio” para se escapar do perigo. Tudo, era comandado por puro instinto de sobrevivência. Dentro dos milênios o primata terminou por adotar o bipedalismo, nunca enxerguei a lógica, no fato de um simples levantar para verificar se havia predadores nos arredores e de qual direção vinham, e isso provocar a adoção da postura bípede, é pouco crível. Mas, o continuado ato de colher frutas com as mãos e carrega-las para a proteção das matas, mesmo quando se afastando dos predadores, possui mais lógica que a primeira hipótese. Não podemos nos esquecer que desde dois milhões de anos, ainda homo erectus, carregávamos com as mãos, e não com a boca! Nossa primeira ferramenta e arma de defesa, o machado acheulense. O certo meus ilustres leitores leigos, o homem como nós o conhecemos hoje! Nunca existiria sem que nossos antepassados Pithecanthropus anamensis tivessem adotado a postura bipedalista permanente. Benditos Anamensis.  

  

AS ESPÉCIES QUE NO DECORRER DE 4 MILHÕES DE ANOS POR PURA EVOLUÇÃO, DE ESPÉCIE EM ESPÉCIE, SE TRANSFORMARAM HÁ 300 MIL ANOS NO HOMO SAPIENS E DEPOIS NO HOMO SAPIENS SAPIENS, ENTÃO, JÁ FALANTE

53)UEP) Como adquirimos a fala? Sendo extremamente difícil para a paleoantropologia, determinar como ocorreu a adoção da fala pelo homo sapiens, mesmo com o auxílio da linguística. Mas, não custa tentarmos! A semiótica do americano, cientista, filósofo, pedagogista e matemático Charles Sanders Peirce foi abordada por dois inteligentes estudiosos da linguagem de Libras: Embora Sanders seja muito citado por mim em meus ensaios. Os ilustres potiguares, Emílio Soares Ribeiro (UERN) e Erica Santana de Sousa (UERN) “Universidade Estadual do Rio Grande do Norte”, os estou citando porque em seu trabalho: (A Constituição Sígnica da Libras: Uma proposta Intersemiótica). O texto deles nos diz e faz ver que: “[A palavra semiótica vem da raiz grega semeion, que significa signo. Assim a Semiótica é a ciência dos signos, a ciência geral de toda e qualquer linguagem verbal (oral ou escrita) e não-verbal].” Também na Introdução de seu trabalho, dizem que: “[A semiótica do filósofo Charles Sanders Peirce (1839–1914) fornece elementos que nos capacita a adentrar em toda e qualquer linguagem e analisarmos seus modos de constituição. Sua lógica estabelece categorias fenomenológicas e classificações quanto às relações estabelecidas entre o signo consigo mesmo, o signo e seu objeto (foco da nossa pesquisa) e o signo com seu interpretante. Nossa análise da Língua Brasileira de Sinais numa perspectiva intersemiótica busca identificar os aspectos linguísticos da LIBRAS, descrever a natureza e referencialidade dos sinais e analisar os aspectos que permitem a “tradução de significados.]”. A inserção deste trecho do Emílio Soares e da Érica Santana, confirma o que eu disse anteriormente, que uma linguagem falada pode ser uma tradução de uma linguagem de signos gestuais, anteriormente utilizada, e isto, bem antes do desenvolvimento da fala pelo primitivo “Homo sapiens”.

 

AS ESPÉCIES DESCENDENTES DO GÊNERO AUSTRALOPHITECUS

54)UEP) Agora vamos tratar das outras espécies descendentes do gênero Australophitecus, este, derivou em várias espécies o anamensis, o afarensis, o Ghari, o africanus e outros, os sobrenomes deles tem origem toponímicos, referindo-se sempre à região onde foram encontrados os fósseis. A famosa Lucy, também é da espécie afarensis, é dado em 3,4 milhões da anos, sendo encontrada pelo paleontólogo Dr. Donald Johanson, e do estudante Tom Gray em 1974, também no deserto de Afar. Descendente da espécie afarensis, o africanus, viveu por um longo período de 3,7 a 2 milhões de anos no pleistoceno,  foi descrito pelo paleoantropólogo Raymond Dart em 1924, o fóssil foi encontrado na região de Taung -27º34’00’’S 24º45’00’’L na África do Sul, na paleoantropologia aparece mais outra espécie, que alguns confundem com o gênero Australopithecus, e com as espécies anamensis, o afarensis e o africanus, citados atrás, são os Parantropus,   estes, não são ancestrais, dos quais descende o homem, essa outra espécie, do gênero  Parantropus da qual foram encontrados três espécimens, o Aethiopicus, 2,8 milhões de anos, o Robustus, 2,6 milhões de anos e o Boisei, 2 milhões de anos, esta espécie Parantropus é uma espécie  de hominóides, o nome Paranthropus de raiz grega, quer dizer “paralela ao homem”, e portanto, também paralela ao Australopithecus de quem descendemos, mas não é ancestral da espécie “Homo”. Sendo da linhagem, “Homo” as espécies que vem a seguir: Embora haja o registro de outros Australopithecus a exemplo do Gardhi, a classificação desses fósseis tão antigos, geram pouco consenso entre os paleoantropólogos, vamos resumir ao essencial o enfoque sobre as espécies ancestrais do homem. Não saltarei etapas, pois, seria ir de encontro à essência da ciência, que não pula etapas, mesmo porque, os antropólogos lutam com muita dificuldade, valorizemo-los, pois, eles em alguns momentos de suas pesquisas vivem em ambientes extremamente inóspitos, para montar a história das diversas espécies que nos antecederam! Mas, buscarei simplificar para facilitar o entendimento dos leitores leigos, e assim tenham uma simplificada, mas correta, ideia sobre a longa história do homem no planeta Terra, mas, piores foram as adversidades que nossos ancestrais “pithecanthropus” e “Homo” enfrentaram para permanecerem vivos, estas, são inumeráveis, mas só assim, perpetuariam a linhagem do homem. Nós nunca prestamos nem mesmo uma singela homenagem a estes heróis que vêm lutando para sobreviver desde o “Purgatorius”, nunca lhes pregamos om broche na lapela! Podia ter o dia do Pithecanthropus! Porque não?  O dia do Purgatorius, e de outros antepassados do homem, creio que o problema, prende-se ao orgulho e a vaidade do homem. A beleza, todos sabemos, é algo subjetivo, uma esposa de um Homo erectus devia achá-lo lindo, e o tratava a pão de Ló, o certo é que com isso, o prendia, advindo proteção e segurança pata ela e a prole, os idiotas de hoje, vão dizer, tinha um interesse! Pobres homens sem percepção, terminei de falar que a beleza é subjetiva, ela o via bonito mesmo, e para ela, ele o era! E o disputava aos tapas e tacapes! Vamos à espécie “Homo”,  há 2,6 milhões de anos, existiu o primeiro “Ser” que foi classificado como da espécie “Homo”, o Homo habilis, mais parecido com um pithecanthropus que com o “Homo sapiens”, foi descoberto em 1964 por Louis Leakey no desfiladeiro de Olduvai na Tanzânia no leste da África, 300 km abaixo do equador, o “homo habilis” tinha braços longos, e caixa craniana pequena, 700 cm3, seu nome vem da sua habilidade no uso de ferramentas, embora rudimentares.  O Homo rudolfensis, é datado de 1,9 milhão de anos, seu fóssil foi descoberto em 1972 pelo antropólogo Bernard Ngeneo da equipe de Richard Leakey no Vale Turkana no Quênia, acima do equador. A seguir aparece o Homo erectus, ele surgiu na África, devido as grandes migrações posteriores viveu por todo o planeta, sua caixa craniana possuía até 1250 cm3, sendo o mais provável antepassado do Neanderthal e do Cro-Magnon que é o nosso antepassado direto, do Cro-Magnon herdamos 97% de nosso DNA, os outros 3% herdamos do Neanderthal. Há 300 mil anos o Cro-Magnon ao passar a pensar, foi classificado por Carollus Linnaeus em 1735 de “Homo sapiens”. E ao homem falante ele deu a classificação de “Homo sapiens sapiens”, isto é, homem que sabia que sabia. No entanto, tem alguns humanos que pensam que sabem, mas, não sabem, de nadíca de nada. Muitas espécies, propositadamente não foram citadas, nesse longo caminho percorrido em 70 milhões de anos, gastos no desenvolvimento dos Primatas, que somente há 300 mil anos começaram a pensar. Hoje, tornaram-se especialistas em fazer guerras. Tem em torno de doze mil anos que inventaram a lavoura no crescente fértil, e deixaram de ser nômades e coletores, tornando-se pela primeira vez, sedentários, para tristeza dos homens que realmente sabem pensar! Foram doze mil anos, sem um único ano sem uma guerra. Deviam ter sido nomeados: “Sedenguerrários”. Ou seja, sedentos de guerra…

 

O PROBLEMA DO FUTURO DO UNIVERSO

55)UEP) No início ficou explicito que as apreciações que se fizesse sobre os dois temas desse ensaio seriam heurísticas, salvo as explanações sobre a formação do universo e do homem, que seriam, óbvio, com bases científicas. Em função do que: Agora, me referindo à George Pólya, 1887-1985, esse húngaro simplesmente foi um gênio. Quando em sua visão sobre os problemas, ele criou um método para resolvê-los, sejam eles, quais forem. Ele de forma simples propôs o seguinte: 1) Compreenda o problema, 2) trace um plano, 3) coloque-o em prática e 4) comprove os resultados, eu acrescentei! Se não puder compreender um problema como ele se apresenta, monte um esquema para fazê-lo; se não conseguir chegar a uma solução, busque uma forma inversa, a que chamam modernamente de engenharia reversa, se a dificuldade vier da abstração do problema, monte outro problema, paralelo e de forma concreta, se o problema persistir, aborde-o de forma ampla e geral, expandindo-o, assim, mais facilmente chega-se a causa pontual e específica do problema, facilitando sua solução, encontrando a alma do problema, causa, comumente chamada de “x”. Então, tudo fica mais fácil. Quando ainda em Itacaré, no início desse século, ao me fundamentar na ideia da recém confirmação da aceleração da expansão do universo em 1998, foi que montei a proposição abaixo, desde a primeira vez que vi o conceito de que a aceleração era provocada pelo duplo escuro, que eu tive algumas dúvidas a respeito da ideia do efeito de uma força repulsiva com origem no duplo escuro, na minha mente, ela se apresentava incoerente com a terceira lei de Newton. Segundo a cosmologia, no duplo escuro a repulsão seria somente na direção oposta ao centro do universo, na minha concepção, a gravidade repulsiva é somente uma saída da física, por não saber o que seja o duplo escuro. Meu singelo entendimento me diz que a velocidade adquirida pelos corpos massivos do universo em expansão já em estado acelerado está deixando o duplo escuro para trás, portanto, quando os 95,1%  da massa do universo contida no duplo escuro ficar completamente para trás, por atração gravitacional recíproca toda o duplo escuro irá se aglutinar na direção do centro onde surgiu o universo no último Big-Bang, há 13,81 GA. Os 4,9% de matéria contida nas galáxias em expansão acelerada, tenderão a desacelerar e a retornar atraída pela gravidade do duplo escuro, nessa altura, já próximo ao ponto onde ocorreu o último Big-Bang. O que resultará no conhecido “exolvuntur aeternam”. Então haverá mais um Big-Bang, mais um, mais um, mais um, “ad aeternum”.

 

O PROBLEMA DO FUTURO DO UNIVERSO RESOLVIDO POR

  Edimilson Santos Silva Mover.

 De acordo com o princípio de: George Pólya.

56)UEP) Analisaremos a proposição de George Pólya para que entendamos essa minha novíssima proposição do futuro do universo, isto numa larga escala de tempo. E o porque de todos proporem e acreditarem que o futuro do universo seja o desaparecimento por perda de energia, perda essa provocada pela expansão. Pura estultícia, tendo como fonte os instintos primitivos do “ homo sapiens”. Vamos à proposição de Pólya.

1º) Compreender o problema:

Ao analisarmos o porquê dessa expansão acelerada do universo, e qual a sua consequência! Compreenderemos que um plano de ciclo eterno já existia, e naturalmente já incluía a bendita expansão acelerada no universo, observe que ela já era acelerada, quando foi descoberta por Hubble em 1929, mas, essa expansão seria anulada pela sua própria aceleração, mas, esta descoberta só foi possível recentemente em 1996, com o advento do instrumental moderno adicionado aos modernos telescópios terrestres e espaciais, que descobriram a aceleração! Então passei a compreender que é esta aceleração que provocará uma nova fase de singularidade no universo repetindo o ciclo do eterno retorno.

2º) Traçar um plano:

Conforme o que deduzimos, o plano foi traçado desde a eternidade, a  massa que se expande acelerada, o faz sozinha, deixando para traz o duplo escuro, deste fenômeno advém da proposição da física que o duplo escuro está aumentando, (na verdade, a energia, portanto também a matéria do universo é constante, nada aumenta nem diminui, e a física sabe disso), quando na realidade, o duplo escuro estando ficando pra trás, a massa sujeita a força da aceleração se expande sozinha,o duplo escuro não acompanha os grupos de galáxias em expansão, a gravidade do próprio duplo escuro o faz  se aglutinar na direção do ponto onde ocorreu o último Big-Bang.

3º) Colocar o plano em prática:

Ao colocarmos o plano em prática, veremos que o efeito da aceleração provocará uma desaceleração na massa que está em expansão, se analisarmos a rotação das galáxias distantes, veremos que elas se alteram, começando a obedecer a gravitação universal. Prova de que o duplo escuro contido nas galáxias está ficando para trás! Haverá um momento no futuro em que a massa que escapou do duplo escuro, passará a ser atraída pela gravidade do duplo escuro à retaguarda, desacelerando-a até “0” zero, retornando ao ponto de origem pela atração descomunal do duplo escuro, nessa altura já se aproximando em estado concentrado ao ponto de origem do Big-Bang anterior, o erro da física seria admitir uma força repulsiva no duplo escuro sem uma reação da terceira lei da física clássica. Ora! Se o duplo escuro acelera a matéria para o limite externo do universo, o duplo escuro por reação se dirige para o ponto onde ocorreu o último Big-Bang. Então torna-se fácil deduzir que o duplo escuro quando deixado para traz pelos grupos de galáxias tende a se dirigir concentrando na direção do foco da singularidade anterior, concentrando e atraindo a massa em expansão, nesse momento, já em desaceleração.

4º) Comprovar os resultados:

Então, comprovaremos com o plano traçado e posto em prática pela própria natureza, e veremos que o universo reiniciará um novo ciclo, provocado pela trindade ainda desconhecida do universo. 1). A aceleração da expansão, 2). A matéria escura. 3). A energia escura. Essa trindade manterá eterno um universo que desde a eternidade sempre será eterno. Como esse plano naturalmente, independe de uma ação humana, fiz uma adaptação da proposição do mestre George Pólya, como uma justa homenagem a esse gênio húngaro. Essa ideia me veio numa noite viajando de Itacaré para Conquista. Creio que no ano de 2001, quando ainda morava em Itacaré. Sendo posta no papel, com o formato atual um ano depois. Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, 17/02/2002 -. Há uns meses, no início de março, antes de vir para Santo Estevão,  revendo o conteúdo de velhos CDs, com dados gravados e salvos de antigas formatações feitas nos meus, também antigos computadores, encontrei o texto, que dei uma melhorada, acrescentei alguma coisa e apresentei acima. O problema é que a maioria dos “sapiens” sentem um prazer mórbido em matar a esperança dos seus semelhantes, podemos observar que o maior sucesso dos noticiários nas mídias, estão nos  programas policiais. Não por culpa da mídia, o macabro sempre foi preferência do “sapiens”, talvez, por ter vivido por 290 mil anos coletando e caçando nas selvas entre os predadores, lhes ofereciam cenas dantescas, onde presenciavam  atos macabros dos predadores praticados aos seus semelhantes, o sapiens instintivamente passou a desejar que aquilo nunca ocorresse com ele, mas, sim com os outros, daí, advindo este prazer mórbido de ver notícias das misérias do próximo. Atualmente este instinto remanescente, e ainda presente no homem, faz ele nascer e crescer desejando o “macabro e o medo” para as outras pessoas. Sendo esse, instinto de “matar a esperança”, uma coisa ainda presente e natural no proceder, principalmente nos homens dos três sábios, pois, são os que mais utilizam os instintos primitivos. Quando mais sem evolução um “sapiens”, mais esses instintos afloram e ele os utiliza. Se tiverem dúvidas dessa assertiva, de que quem mais utiliza os instintos primitivos, são os menos evoluídos! Se possível, observem o homem moderno e um aborígene, estando os dois, nas mesmas condições, em recursos, ferramentas, vestimentas, etc., sem buscar ou aceitar ajuda dos seus semelhantes, estando os dois em uma selva, desconhecida de ambos, e também quando numa grande metrópole onde ambos nunca estiveram, o aborígene se sairá melhor em ambas as situações, o problema é que ele utilizará melhor os instintos de orientação, defesa e sobrevivência, pois, fazem mais parte de sua existência, sendo desprovido desses instintos, o “Ser” que chamamos de homem civilizado, e que ficará em pior em ambas as situações, e se sairá pior que o aborigem..   

 

A ESPÉCIE SIMPLESMENTE, NÃO PODE VIVER SEM UM DEUS

57)UEP) Nesse singelo e sucinto ensaio, como são todos os meus ensaios, meu propósito era descrever o universo com os olhos da ciência, e a história do “Ser” pensante, sendo descrita, mais como a história de sua “consciência ou espírito”, que a história do animal material que evoluiu. Creio que quase o consegui! Depois, fazendo uma retro análise mais detalhada no texto em questão, vi, no entanto, que nem tudo acontece como prevemos, observei que ocorreu o que quase sempre ocorre com os projetos dos pensantes, nem sempre saem como são pensados no início! Mas, há uma ressalva, pois, como foi dito no marcador 7)UEP). “Esse nosso costume de vermo-nos como “Ser” material, talvez, venha da formação de nossa personalidade, completamente exteriorizada, por ser focada na ampla visão de nossa vivência com os nossos semelhantes, principalmente na convivência no dia-a-dia com os nossos familiares. Formando nossa personalidade com forte foco materialista.  E assim, terminei gastando mais tempo, com o “Ser” material, que com o nosso “espírito”, que é chamado de “consciência e intelecto” pelo pacote de conhecimentos que chamamos de ciência. Eu digo sem medo de errar! Que a ciência está se tornando em um novo Deus que a sociedade tecnológica está criando para si. Analisando a sociedade do século XXI. Relembrando da minha antiga proposição, de que o homem não podia viver sem um Deus! vi que ela estava se confirmando, Antes de terminar de matar um, ele já está cuidando de criar outro, que é a ciência. Pobres humanos, até onde irão com tanta parvoíce? O pior é que todos estão convencidos que são uns gênios. Continuo com Sócrates.

 

Edimilson Santos Silva Movér

Santo Estevão-Ba.

Camaçari-Ba.

Arembepe.

10/09/2020

77 99197 9768