25 de novembro de 2025

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. Vitória da Conquista se posiciona como uma das cinco, que conta com iniciativas e Mapeamento de Iniciativas Climáticas Urbanas no Brasil.

Reconhecimento internacional: Vitória da Conquista entra no radar global de boas práticas climáticas

Vitória da Conquista alcançou um marco significativo na agenda de sustentabilidade, com a seleção de cinco iniciativas municipais para o Mapeamento de Iniciativas Climáticas Urbanas no Brasil. O levantamento, de abrangência nacional, foi realizado pelo Ministério das Cidades com apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) e parceiros internacionais.

A seleção coloca o município no radar nacional e internacional das boas práticas climáticas, demonstrando o reconhecimento oficial de que a Prefeitura de Vitória da Conquista tem desenvolvido (e buscado desenvolver) ações reais e estruturadas para enfrentar os desafios ambientais.

O mapeamento, lançado em uma sessão de alto nível da COP 30, é um instrumento fundamental para identificar e reunir boas práticas que os municípios brasileiros já estão desenvolvendo para enfrentar os efeitos das mudanças do clima. Dentre as 412 propostas enviadas de todo o país, apenas 206 iniciativas foram habilitadas, após serem avaliadas por pesquisadores da Urban Climate Change Research Network – Latin America (UCCRN-LA) em conjunto com o Ministério das Cidades.

A coordenadora do Centro de Governança ODS da Casa Civil, Ludmila Araújo, destacou a importância do rigor técnico do processo: “É importante a gente destacar que no mapeamento nacional foram enviadas 412 propostas de todo o país e só 206 foram habilitadas. E Vitória da Conquista está dentro desse grupo que conseguiu atender os critérios técnicos, e isso já mostra a importância desse reconhecimento. Significa dizer que as ações da Prefeitura passaram por uma avaliação séria, técnica e científica, feita pelo Ministério das Cidades, com apoio da cooperação Brasil-Alemanha, que é a GIZ, e de pesquisadores internacionais, e que elas foram consideradas consistentes. Elas entraram nesse mapeamento, entraram no catálogo, e o ganho para a cidade é justamente esse: a gente fica no radar nacional e internacional das boas práticas climáticas”.

Essa conquista é importante porque o mapeamento serve para reunir e divulgar boas práticas, apoiar o planejamento e a tomada de decisão de outros municípios, e para fortalecer as políticas climáticas nacionais. Para Vitória da Conquista, o resultado se traduz em maior visibilidade, pois o município passa a ser visto como referência por outras Prefeituras, instituições e organismos internacionais.

O reconhecimento também posiciona a cidade entre as principais referências da agenda climática urbana no Brasil, abrindo caminhos para a captação de recursos, financiamentos e troca de experiências em âmbito global.

Segundo Ludmilla, como a plataforma está disponível em diversos idiomas, Vitória da Conquista passa a ser vista como referência por outras Prefeituras e instituições. “Isso fortalece muito a imagem do município dentro das ações que vem desenvolvendo, em especial também frente à agenda climática urbana”.

Iniciativas de Vitória da Conquista mapeadas e catalogadas pelo Ministério das Cidades:

Eixo Ações de Mitigação

Desenvolvimento Urbano Integrado
» Centralidades em Áreas Periféricas: Prefeitura da Zona Oeste
Eficiência Energética no Espaço Urbano
» Iluminação Pública de Baixo Consumo: Brilha Conquista

Constituição de Florestas Urbanas
» Plantio de Vegetação Nativa: Herbário Municipal Sertão da Ressaca
» Arborização Urbana: Conquista Mais Verde
» Agricultura Urbana: Hortas Comunitárias

As cinco iniciativas mapeadas dialogam diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, reforçando a visão de governança pública orientada por evidências. Entre os principais ODS que as ações de Vitória da Conquista abordam, destacam-se:

ODS 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis.
ODS 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima.
ODS 7: Energia Acessível e Limpa.
ODS 15: Vida Terrestre.

A participação no mapeamento foi impulsionada por uma demanda inicial da Casa Civil, que coordenou o preenchimento e atendimento da solicitação do Ministério das Cidades, tendo o resultado final divulgado recentemente durante a COP30