Tribuna da Bahia
Rumores indicam também que ACM Neto pode ir para o PMDB, suposição negada por ele no Twitter.
Na Bahia, rumores indicam diálogo entre Geddel e ACM Neto
O PMDB – ameaçado de perder 30% de suas prefeituras – e o DEM – que
corre risco de sumir do mapa políticobrasileiro – começam a lançar
pontes, um em direção ao outro, em pelo menos uma dezena de Estados. De
acordo com informações do Estadão, pavimentam, assim, o caminho da
sobrevivência nas eleições de 2012, e quem sabe até um plano B para a
sucessão presidencial de 2014.
De um lado, o PMDB queixoso dos maus-tratos do governo e do PT busca
na oposição alternativas para manter seu cacife político nos Estados.
De outro, líderes do DEM, insatisfeitos com o PSDB, se empenham em
mostrar que têm opção. Se tudo der errado, o PMDB surge como
alternativa para uma fusão futura. Foi com esse cenário que as cúpulas
dos dois partidos, tendo à frente o vice-presidente Michel Temer (PMDB)
e o senador José Agripino (DEM), iniciaram a negociação de parcerias
fora das alianças nacionais com petistas e tucanos.
A dobradinha é o recurso de ambos para
se fortalecerem na briga pelas prefeituras, a partir de São Paulo e
Rio Grande do Norte. Também há conversas na Bahia, Paraná, Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Pernambuco, Amapá, Ceará e
Espírito Santo.
Conforme a Tribuna havia antecipado, há ainda rumores de que o
deputado federal ACM Neto (DEM) estaria negociando sua entrada no PDMB.
Contudo, ele continua assegurando que trata-se de uma informação “sem
cabimento. Em seu perfil do Twitter, o deputado reforçou que “em nenhum
momento pensei ou negociei minha ida para o PMDB. O que existe é uma
negociação, que está avançada, sobre alianças visando 2012. As
negociações para uma aliança entre PMDB e DEM, na Bahia, existem. Mas
trocar de partido é algo que não quero, não negocio e não vou fazer”.
Assim como ele, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa
Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), também negou. “Nunca
conversei sobre esse assunto com ACM Neto”. Contudo, deixou escapar
que: “se ele quiser falar sobre esse tema, não tem problema nenhum.
Estamos abertos ao diálogo”.
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